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Channel: Nilson Xavier – Teledramaturgia
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Lever no Espaço

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Sinopse

Seres extra-terrestres vêm de Verúnia, planeta de uma outra galáxia, inabitável após várias guerras nucleares, para a Terra, que consideram um paraíso, a fim de dar uma mãozinha quando um cometa nos ameaça.

Os verunianos fornecem tecnologia e montam uma base lunar para negociar com os habitantes da Terra que, em troca, teriam apenas de esforçar-se para salvar o planeta. A cada episódio, grupos armamentistas lutavam contra o acordo Verúnia-Terra funcionando como vilões.

Tupi – 20h
estreia: 12 de janeiro de 1957

série semanal com 23 episódios
escrita por Mário Fannucchi
direção de Cassiano Gabus Mendes
coordenação de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho

LIMA DUARTE – Geraldo Gomes
BEATRIZ SEGALL
MÁRIO SÉRGIO
DIONÍSIO AZEVEDO
JAYME BARCELLOS
TURÍBIO RUIZ
ROGÉRIO MÁRCICO
RAFAEL GOLOMBECK
PERCY AIRES – Ricardo
MARLY BUENO – Carmem
HENRIQUE MARTINS
FÁBIO CARDOSO
LUÍS ORIONI
ARAKEN SALDANHA
ALVES TEIXEIRA
A primeira série de ficção científica da TV brasileira. Lever no Espaço foi uma série única da experimental TV ao vivo.
O programa durou seis meses, ia ao ar ao vivo aos sábados, às oito da noite. Era semanal e teve 23 episódios de meia hora cada.

O elenco era encabeçado por Lima Duarte, como protagonista, e Beatriz Segall no papel da heroína alienígena, que usava uma roupa de plástico cinza-prateada e uma enorme peruca branca. E havia ainda um robô.

A série foi patrocinada pela Lever (daí seu título), cuja conta era agenciada pela Lintas (Lever International Advertising System).

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, que então trabalhava para a Lintas na época, comenta sobre Lever no Espaço em seu Livro do Boni:
“(…) surgiu uma ideia baseada no que o Orson Welles havia feito na rádio americana, com A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells.”.

Cenas externas com detalhes de rua eram filmadas em 16 milímetros e inseridas durante a exibição. Só o cenário custou 90 mil cruzeiros (o equivalente ao salário de 180 funcionários da Tupi). Um túnel de 150 metros de profundidade ocupava dois terços do estúdio da emissora e foi pintado em cores, apesar de a transmissão ser em preto-e-branco.

A estréia foi antecedida de pequenas chamadas. Chuviscos interrompiam a programação normal, como se o canal saísse do ar, e ouvia-se uma voz cheia de ecos dizendo:
“Atenção terráqueos, estamos chegando dia 12″
Uma inovação para a época!

Outra chamada anunciava:
“Atenção seres da terra! Verúnia chamando! A hora está próxima! Vamos, juntos, salvar a Terra! Viemos em paz!”

fonte: o livro Nossa Próxima Atração, o Interprograma no Canal 3, de Mário Fannucchi

Seres extra-terrestres voltariam à televisão brasileira na novela Os Estranhos, de Ivani Ribeiro, produzida pela TV Excelsior em 1969.

Veja também

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Falcão Negro

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Confissões de Penélope

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A de Amor


Capitão 7

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Sinopse

O menino Carlos vivia com seus pais numa cidadezinha do interior, até que um dia eles ajudaram um alienígena, que em retribuição levou o menino para o seu planeta para ser educado num lugar muito mais evoluído que a Terra.

Carlos voltou com super-inteligência, super-força e até capacidade de voar. Voltou também com um uniforme “atômico” capaz de resistir a qualquer coisa. E assim começou a agir como um super-herói, enfrentando bandidos na Terra, no espaço sideral e no mundo subterrâneo. O Capitão 7 tinha sua nave, onde observava as atitudes dos demais humanos na terra.

Quando não é chamado para resolver algum problema como o Capitão 7, Carlos volta a sua vida normal como um tímido químico que namora Silvana, filha de um funcionário da Interpol.

contribuição de Izaías Correia

Record
de 24 de outubro de 1954 a 1966

criação de Rubem Biáfora

AYRES CAMPOS – Capitão 7 / Carlos
IDALINA DE OLIVEIRA – Silvana
SILVIO SILVEIRA – Tenente
GILBERTO CHAGAS
Capitão 7 é considerada a primeira série com um super-herói do Brasil. Exibida durante 12 anos, entre 1954 e 1966, suas mais de 500 histórias apresentavam um herói nacional lutando contra o crime e a injustiça, na mesma época em que eram exibidas as séries brasileiras Falcão Negro e O Vigilante Rodoviário. O Capitão 7 era uma mistura de Super Homem com Capitão Marvel e uma pitada de Flash Gordon.

Criada por Rubem Biáfora, Capitão 7 estreou no dia 24 de outubro de 1954 pela TV Record. A princípio era exibida três vezes por semana com episódios que variavam entre 30 e 40 minutos de duração. Mas o sucesso de audiência fez com que fosse investido mais no programa, o qual se tornou diário.

A propósito, tal qual o herói nipônico National Kid foi batizado com este nome para divulgar seu patrocinador, a National, Capitão 7 recebeu esse nome porque a TV Record era transmitida pelo canal 7 em São Paulo.

Esse herói nacional era vivido pelo mineiro Ayres Campos, escolhido entre dezenas de outros candidatos, entre eles o ator Hélio Souto.
“Tive que fazer vários testes. Além da interpretação fiz exibições de força e habilidade em várias modalidades de luta, inclusive boxe. Muito me favoreceu a excelente forma física que sempre procurei manter e a experiência, como ator, em vários filmes.”
No início o ator ainda usava um capacete, máscara nos olhos e um bigodinho a la Clark Gable. Depois, adotou a cara limpa.

Tal como demais super-heróis, o Capitão 7, Silvana e o Tenente tinham uma identidade secreta, mas estas nunca foram reveladas. Eles eram super-heróis que lutavam contra o mal numa espécie de “liga da justiça”. Suas vidas particulares jamais foram reveladas. Lutavam contra bandidos na Terra, espaço sideral e no mundo subterrâneo.

A princípio ao vivo com transmissão direta, e mais tarde filmada em película cinematográfica, a produção contava com várias cenas de ação, muitas delas interpretadas pelo próprio Ayres Campos que escapou, dezenas de vezes, de ser morto em ação.

Até 1960, a série era escrita por vários roteiristas. Depois todos os episódios passaram a ser escritos, produzidos e dirigidos por Alice M. Miranda, mais conhecida no meio artístico por Maio Miranda. Ela ficou responsável pela série até o último mes de sua gravidez. Alguns meses depois, Capitão 7 saiu do ar.

Por causa do sucesso do herói entre seu público infantil, foi criado um Clube, apoiado pelo personagem e patrocinado pela Vigor, que incentivava crianças e jovens a manter um corpo sadio, ter amor aos estudos e não agir com violência.

Também foi lançada uma revista em quadrinhos com histórias vividas pelo Capitão 7, com um total aproximado de 60 edições. Seu protagonista, Ayres Campos, aproveitou sua paixão pela série e, após o seu encerramento, abriu um negócio próprio: a Capitão 7 Indústria e Comércio de Roupas Ltda., uma fábrica de roupas de super-hoeróis, entre eles, o próprio Capitão 7.

Os episódios do Capitão 7 ficaram, durante anos, guardados nos arquivos da TV Record, que perdeu tudo nos incêndios dos quais foi vítima.

O ator Ayres Campos faleceu em julho de 2003.

Tema do seriado: HINO DO CAPITÃO 7

Chegou o Capitão 7
Pra defender o bem
Chegou o Capitão 7
Valente como ninguém

Vim para defender a justiça e a liberdade
O mal não pode vencer o trabalho e a honestidade

Agora é hora do nosso herói chegar
Capitão 7 vem aí
Valente como ele
Eu nunca vi

Vim para defender a justiça e a liberdade
O mal não pode vencer o trabalho e a honestidade…

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Turma do 7

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A Família Trapo

Turma do 7

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Bastidores

A Turma do Sete foi um seriado de grande sucesso direcionado ao público infantil, produzido e veiculado pela TV Record Canal 7 – daí seu título. Os episódios retratavam as aventuras da turma de garotos.

O programa surgiu quando uma empresa (São Paulo Alpargatas) solicitou que fosse idealizado um espetáculo para promover seu novo produto (Sete Vidas). Lembrando-se de uma antiga turma de cinema formada por cinco peraltas, pensou-se em compor então uma turma com sete integrantes. Escolhidos os intérpretes, no lançamento do programa a turma não era sete, mas oito. Isso porque, depois de completada, surgiu um garoto de seis anos (James Akel) para fazer testes, mesmo sendo informado que não mais precisavam de atores: mas o garoto fez tanto sucesso que obrigou os responsáveis a apresentarem uma “turma do sete” com oito personagens.

As atrizes Nair Bello, Gessy Fonseca e Gilmara Sanches atuaram como mães dos meninos Fernando (Márcio Trunkl) e Bebeco (James Akel) em diferentes épocas.

Recebeu quatro prêmios Roquete Pinto como melhor programa infantil.

Record
seriado infantil exibido entre 1960 e 1964

criação de texto, direção e produção de Armando Rosas
direção de TV de Waldomiro Barone

JOSÉ EDUARDO BENASSI – Bolão
ANTÔNIO ALÍPIO – Chuvisco
MÁRCIO TRUNKL – Fernando
ANTÔNIO CARLOS PEREIRA DA SILVA – Juca
LUIZ PINTO TEIXEIRA – Sabe-Tudo
BRITO COSTA – Vavá
FÁTIMA DE OLIVEIRA – Jô
JAMES AKEL – Bebeco
e
LUÍS DIAS – velho amigo e conselheiro dos meninos
JACYRA SAMPAIO – Dona Rosa (mãe de Chuvisco)
JAYME BATISTA – pai de Fernando e Bebeco
NAIR BELLO – mãe de Fernando e Bebeco
GESSY FONSECA – mãe de Fernando e Bebeco
GILMARA SANCHES – mãe de Fernando e Bebeco

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Capitão 7

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A Família Trapo

O Anjo

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Bastidores

Série policial de mistério estrelada por Perry Salles, como o protagonista, exibida pela Tupi em 1973.

Tupi
1973

roteiro de Murillo Vinhaes
direção de Jardel Mello
supervisão de João Loredo

PERRY SALLES – Anjo
ÍTALO ROSSI
RIBEIRO FORTES
ALFREDO MURPHY
GLAUCE GRAIEB – Andréia
JOSÉ STEIMBERG – Professor Garrido
LEONIDES BAYER
LADY FRANCISCO
MAURICIO DO VALLE
SILVIA MASSARI
WÁLTER PRADO
DIANA MOREL
ANTÔNIO PETRIN
ANTÔNIO PITANGA
REGINA CÉLIA
ELZA DE CASTRO

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Ritinha Salário Mínimo

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Estúdio A

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Tio Maravilha

Ligações Perigosas

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Sinopse

Isabel D´Ávila de Alencar (Patricia Pillar) e Augusto de Valmont (Selton Mello) são libertinos convictos e amantes ocasionais. Ricos, elegantes, descompromissados e amorais, ocupam o tempo com eventos sociais, festas, viagens e novas conquistas. A reputação do bon vivant é conhecida na cidade. Isabel faz menos alarde. Ficou viúva ainda muito jovem e é admirada por estar “à frente do seu tempo”, sem desrespeitar as regras sociais de boa conduta. Discretamente, mantém uma relação de cumplicidade com Augusto há anos.

Entre quatro paredes, a dupla arquiteta planos e envolve outras pessoas em seus jogos de prazer. Querem mostrar que não são manipuláveis nem descartáveis como os outros. Até que um elemento inesperado desestabiliza essa parceria. Isabel e Augusto menosprezam os sentimentos alheios e se julgam imunes a eles. Do alto de sua arrogância, a dupla nem imagina que o amor os afetará de maneira irreversível.

Isabel é amante de Heitor Damasceno (Leopoldo Pacheco), rico comerciante que nunca se casou. Ela se diverte com a convicção de que logo será pedida em casamento. Mas a empáfia desmorona quando Heitor pede a mão da jovem – e virgem – Cecília (Alice Wegmann), sobrinha de Isabel. Ingênua e curiosa, a menina vira um joguete nas mãos da tia, que a usa para se vingar. Isabel vai fazer com que Cecília perca a virgindade antes do casamento. Para isso, conquista a confiança da sobrinha, vira sua confidente e passa a manipulá-la.

A viúva conta com a cumplicidade de Augusto, que aceita a missão sem se importar com os sentimentos do amigo Felipe (Jesuíta Barbosa), um romântico professor de música que se apaixona por Cecília. Mas a “tarefa” não é difícil o suficiente para entreter o conquistador, que impõe a si outro desafio: seduzir Mariana (Marjorie Estiano), uma mulher casada e devota que passa uma temporada na quinta de Consuêlo (Aracy Balabanian), tia de Augusto. Distante do marido, que viaja a trabalho, e à mercê dos galanteios, Mariana passa a viver entre o dilema de resistir ou se entregar. O tormento aguça o interesse de Augusto, que se empenha cada vez mais na conquista. Tanta dedicação acaba tendo efeito inesperado. Augusto se apaixona profundamente por Mariana e acaba conhecendo o amor verdadeiro.

Enquanto Isabel e Augusto estavam setorizados entre a luxúria e a devoção, todos estavam em segurança. O amor é a força desestabilizadora que corrompe e enfraquece Augusto, Mariana, Cecília, Felipe e até a própria Isabel, incapaz de senti-lo de forma plena”. As relações entre os personagens despertam sentimentos reprimidos, subvertem valores e desconstroem a imagem burguesa de uma vida guiada pela “moral” e pelos “bons costumes”.

Globo – 23h
de 4 a 15 de janeiro de 2016
10 capítulos

minissérie de Manuela Dias
adaptada de Les Liaisons Dangereuses de Choderlos de Laclos
supervisão de texto de Duca Rachid
direção geral de Vinícius Coimbra
direção de núcleo de Denise Saraceni

PATRÍCIA PILLAR – Isabel D´Ávila de Alencar
SELTON MELLO – Augusto de Valmont
MARJORIE ESTIANO – Mariana de Santanna
JESUÍTA BARBOSA – Felipe Labarte
ALICE WEGMANN – Cecília
LEOPOLDO PACHECO – Heitor Damasceno
ARACY BALABANIAN – Consuêlo
LAVÍNIA PANNUNZIO – Iolanda Mata Medeiros
MÁRIO JOSÉ PAZ – Marquês D’Ávila de Alencar
DANILO GRANGHEIA – Otávio Lemos
RENATO GÓES – Vicente
YANNA LAVIGNE – Júlia
ALICE ASSEF – Vitória
DARWIN DEL FABRO – Collete D’Or
KELI FREITAS – Emília
MÁRIO BORGES – Padre Anselmo
HANNA HOMANAZZI – Sofia
CAMILA AMADO – Madre
ISABELLA SANTONI – Isabel (jovem)
GUILHERME LOBO – Augusto (jovem)
Adaptação do clássico francês Les Liaisons Dangereuses (1782), de Choderlos de Laclos, marco do início do romance moderno na literatura mundial, popularmente conhecido através de Hollywood, pelos filmes Ligações Perigosas (1988), de Stephen Frears, com Glenn Close, John Malkovich e Michelle Pfeifer, e Segundas Intenções (1999), de Roger Kumble, com Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe e Reese Witherspoon.

Depois de versões para o cinema e o teatro, a história é contada na TV em dez capítulos.
“É a adaptação mais longa já feita até agora. Todas as outras tiveram que condensar um livro de mais de quinhentas páginas em cerca de duas horas. A minissérie vai conseguir mostrar, por conta do formato, mais do que filmes e peças conseguiram até hoje”, afirmou o diretor Vinícius Coimbra.

A autora Manuela Dias escolheu trazer a história para o Brasil de 1928.
“A década de 1920, com seus ‘anos loucos’, é um grito de liberdade. Pudemos dar aos protagonistas uma personalidade arrojada usando bases históricas – eles são personagens avant garde numa cidade pequena no sudeste do Brasil”.
O diretor acrescentou: “É uma cidade portuária próspera, com um grande teatro, que recebe influência da cultura europeia. A gente escolheu um lugar fictício para abarcar esses conceitos de luxo e de vanguarda que a gente tinha pensado”.
“Ao mesmo tempo, por ser uma época de ruptura de costumes, o eco dos antigos valores tem espaço para ressoar. Essa espécie de ‘pororoca histórica’ fortalece o conflito entre os personagens mais avançados e os mais retrógrados”, completou Manuela.

A disputa de poder entre os sexos também está muito presente em Ligações Perigosas. Os protagonistas competem entre si para provar quem é mais hábil na arte da sedução.
“O duelo entre feminino e masculino, matriarcado e patriarcado, é uma das forças motrizes da sociedade desde sempre”, explicou Manuela.
“Isabel não sente remorso nem culpa, e tem um desejo de vingança sobre o sexo masculino que é fundamental pra personagem – o objetivo da vida dela é se sobrepor aos homens, é exercitar esse domínio sobre eles”, analisou Vinícius Coimbra.

As gravações começaram no fim de julho, no Rio de Janeiro, e terminaram em dezembro, na Argentina. Quase trinta integrantes da equipe, dez atores e mais de 600 quilos de malas e equipamentos desembarcaram em 03/12/2015 em Puerto Madryn, na Patagônia. Como cenário, paisagens deslumbrantes, praias habitadas por pinguins e leões marinhos, e enormes falésias de onde é possível avistar as baleias que visitam a região nessa época do ano.
De lá, a equipe seguiu para Buenos Aires e Concepción del Uruguay, onde fica o Palácio Santa Candida, outra locação da minissérie. Fundada em 1847, a construção do arquiteto italiano Pedro Fossati é considerada monumento histórico nacional. Na trama, o palacete pertence a Consuêlo, personagem de Aracy Balabanian, e fica localizado no litoral do sudeste brasileiro.

Lema de lançamento da minissérie:
“De todas as ligações entre um homem e uma mulher, a mais perigosa é o amor!”

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Êta Mundo Bom!

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Sinopse

“Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é prameiorá”. Este é o lema de Candinho (Sèrgio Guizé). Não tem tempo ruim para este charmoso matuto, que não abandona o otimismo mesmo com tantos percalços em seu caminho. Nosso herói foi separado da mãe logo após seu nascimento e foi acolhido pelo casal Cunegundes (Elizabeth Savala) e Quinzinho (Ary Fontoura), donos de uma fazenda, no interior de São Paulo. Mas quando cresce, Candinho vira empregado nessa casa e é expulso por se apaixonar pela primogênita, Filomena (Débora Nascimento).

Pancrácio (Marco Nanini), amigo da família que criou Candinho e seu grande mentor, o aconselha a seguir para a capital em busca da mãe biológica, Anastácia, que ele nunca conheceu. Assim Candinho o faz junto de seu inseparável burro, Policarpo. A mãe (Eliane Giardini), a esta altura, é uma viúva milionária e também está à procura do filho na capital. Ela conta com a ajuda do detetive Jack (David Lucas), da melhor amiga Ema (Maria Zilda Bethlem) e do advogado Araújo (Flávio Tolezani). Mas Anastácia não faz ideia de que a sobrinha, Sandra (Flávia Alessandra), fará de tudo para atrapalhar esse encontro, pois teme perder a posição de herdeira. A personificação da falsidade, na frente de Anastácia, Sandra é doce e generosa, mas por trás, é gananciosa e interesseira.

Sem se deixar abater, Candinho enfrenta as mais diversas situações para sobreviver na cidade grande, onde conhece seu fiel amigo, o garoto Pirulito (JP Rufino). Além da busca incessante pela mãe, ele também vai lutar com unhas e dentes pelo amor de Filomena, que agora mora na capital e vive uma relação com o possessivo Ernesto (Eriberto Leão). Com uma lábia infalível e um pé de valsa daqueles, o vilão conheceu Filomena e a convenceu a fugir com ele para a capital com a promessa de se casar com a bela roceira. Mas o mundo de Filó desaba quando os dois chegam em São Paulo. Ernesto diz que não vai casar coisa nenhuma e praticamente obriga a moça a se tornar uma dançarina em uma espécie de cabaré. E o pior: Ernesto fica com a maior parte do dinheiro que ela ganha no local.

Globo – 18h
estreia: 18 de janeiro de 2016

novela de Walcyr Carrasco
escrita por Walcyr Carrasco e Maria Elisa Berredo
direção de Ana Paula Guimarães, Marcelo Zambelli e Diego Morais
direção geral de Jorge Fernando

Novela anterior no horário
Além do Tempo

SÉRGIO GUIZÉ – Candinho
DÉBORA NASCIMENTO – Filomena
ERIBERTO LEÃO – Ernesto
FLÁVIA ALESSANDRA – Sandra
ELIANE GIARDINI – Anastácia
MARCO NANINI – Pancrácio
BIANCA BIN – Maria
RODRIGO ANDRADE – Fábio
KLEBBER TOLEDO – Romeu
CAMILA QUEIROZ – Mafalda
ARY FONTOURA – Quinzinho
ELIZABETH SAVALLA – Cunegundes
RAINER CADETE – Celso
MARIA ZILDA BETHLEM – Ema
DAVID LUCAS – Jack
FLÁVIO TOLEZANI – Araújo
GUILHERMINA GUINLE – Ilde
ROSI CAMPOS – Eponina
MIGUEL RÔMULO – Quincas
ANDERSON DI RIZZI – Zé dos Porcos
JENNIFER NASCIMENTO – Dita
DHU MORAES – Manoela
FLÁVIO MIGLIACCIO – Josias
ANA LÚCIA TORRE – Dona Camélia
GIOVANNA GRIGIO – Gerusa
ARTHUR AGUIAR – Osório
PRISCILA FANTIN – Diana
SUELY FRANCO – Paulina
MARIANA ARMELINNI – Clarice
MARIA CAROL – Olga
TARCÍSIO FILHO – Severo
DÉBORA OLIVIERI – Ana
RÔMULO ARANTES NETO – Braz
CLÁUDIO TOVAR – Evandro
NEUSA MARIA FARO – Olímpia
KENYA MORAES – Quitéria
as crianças
JP RUFINO – Pirulito
NATHALIA COSTA – Alice
XANDE VALOIS – Cláudio
e
NATHALIA DILL – Anastácia (jovem)
NATÁLIA DO VALLE – mãe de Anastácia
PEDRO BRANDÃO – Leandro (namorado de Maria, irmão de Fábio)
O retorno do novelista Walcyr Carrasco ao horário das seis, que o consagrou, depois de um hiato de dez anos – sua última novela neste horário foi Alma Gêmea, em 2005-2006. Também a volta da parceria do autor com o diretor geral Jorge Fernando.

O ponto de partida de Carrasco para sua novela é o conto Cândido ou O Otimismo (1759), do filósofo francês Voltaire, que por sua vez inspirou o filme Candinho (1953), de Abílio Pereira de Almeida, com Mazzaropi como o personagem título. Na verdade, Eta Mundo Bom! tem muito mais do filme com Mazzaropi do que do conto de Voltaire: é praticamente a mesma história do filme.

Êta Mundo Bom! revisita o universo das novelas de rádio. O folhetim, que se passa no final da década de 1940, tem uma radionovela – que irá ao ar também no Gshow e na Rádio Globo. A ideia é que, além da Fábrica de Sabonetes, patrocinador fictício, haja anunciantes de verdade. Neusa Maria Faro e Claudio Tovar vivem os protagonistas da radionovela.

Sob o comando dos coreógrafos Caio Nunes e Carla Martins, no Projac, os atores Eriberto Leão, Débora Nascimento, Priscila Fantin e Maria Carol tiveram aulas de bolero, mambo, charleston, entre outros estilos típicos da época retratada na novela (década de 1940).
Já Camila Queiroz teve aulas de equitação para viver sua personagem, a caipirinha Mafalda.

A equipe da novela viajou para Teresópolis, cidade da região serrana do Rio de Janeiro, para gravar as primeiras cenas.
São Paulo também recebeu a produção, em cenários como a Estação da Luz e o Museu de Imigração.

Pela primeira vez, a Globo lançou comercialmente a trilha sonora de uma novela muito antes de sua estreia. Pelo menos dois meses antes de Êta Mundo Bom! começar, já era possível comprar o seu CD volume 1, um fato inédito.

Trilha Sonora Volume 1
etamundobomt
01. O SANFONEIRO SÓ TOCAVA ISSO – Suricato
02. PÉ DE MANACÁ – Paula Fernandes
03. O QUE O OURO NÃO ARRUMA – Daniel
04. DOIS PRA LÁ, DOIS PRA CÁ – Elis Regina
05. SE NÃO VIRA JAZZ – Djavan
06. ESTRADA VERMELHA – Victor e Léo
07. NO RANCHO FUNDO – Chitãozinho e Xororó
08. A SAUDADE MATA A GENTE – César Menotti e Fabiano
09. SAUDADE DE MINHA TERRA – Zé Neto e Cristiano
10. QUEM VEM DE LONGE – Gusttavo Lima
11. AVÔHAI – Zé Ramalho
12. DISTANTE D´OCÊ – Elba Ramalho
13. TICO-TICO NO FUBÁ – Cluster Sisters
14. VEM MORENA – Os Gonzagas
15. O SAMBA DA MINHA TERRA – Elza Soares
16. VIDA DE BAILARINA – Ângela Maria
17. DOS MEUS BRAÇOS TU NÃO SAIRÁS – Nelson Gonçalves
18. ESCANDALOSA – Emilinha Borba
19. SEGREDO – Dalva de Oliveira

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Amor à Vida

Totalmente Demais trilha instrumental

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Música original de Rogério Vaz
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01. BAIRRO DE FÁTIMA
02. SONHO ENCANTADO
03. CAROL SEXY
04. ELIZA
05. ARTHUR E CAROL
06. PASSINHO DO CANGURU
07. GERMANO E LILI
08. RIO BONITO SUSPENSE
09. SONHO DE ELIZA
10. CAROL JOCOSO
11. MALDADES
12. ELIZA TENSO
13. KHAOS
14. ARTHUR BIG BAND
15. CAROL SUSPENSE
16. JONATAS ROMÂNTICO
17. CIDADE SOMBRIA
18. GERMANO E LILI ENGRAÇADO SUSPENSE
19. GERMANO E LILI ROMÂNTICO
20. ELIZA EMOÇÃO
21. ARTHUR SUSPENSE
22. RIO BONITO
23. SETE CHAVES
24. TOTALMENTE VALSA
25. MÁFIA RUSSA
26. ARTHUR JOCOSO
27. SONHO ENCANTADO (PIANO SOLO)
28. ELIZA (PIANO SOLO)
29. GERMANO E LILI (PIANO SOLO)
30. FUNK RUSSO

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Totalmente Demais

Velho Chico

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Sinopse

O romance proibido entre Maria Tereza (Camila Pitanga) e Santo (Domingos Montagner), que começa com seus antepassados na década de 1960, passa por conflitos entre famílias rivais na disputa por posse de terras e poder, e culmina na atualidade em meio à luta pelo renascimento do Rio São Francisco, o Velho Chico.

Final da década de 1960, fictícia Grotas de São Francisco, Nordeste brasileiro. O poderoso Coronel Jacinto (Tarcísio Meira), conhecido como Coronel Saruê, comanda a política, a economia e quem aparecer pela sua frente. E também está de olho nas terras do Capitão Ernesto Rosa (Rodrigo Lombardi). Dono da fazenda Piatã, o capitão tem moral e coragem para enfrentar a figura do “todo-poderoso” coronel, e isso é o que provoca o início do duelo que vai atravessar gerações até os dias de hoje.

Jacinto é casado com Encarnação (Selma Egrei), uma mulher amargurada, marcada pela morte trágica do primogênito. O único herdeiro do casal que restou é Afrânio (Rodrigo Santoro), que partiu para estudar Direito em Salvador, mas nunca deixou de viver às custas da rica família. Lá ele apaixonou-e pela cantora Iolanda (Carol Castro), uma jovem à frente de seu tempo. A morte súbita do pai, porém, faz Afrânio retornar à casa para assumir os negócios – deixando de lado a amada e seu posto de doutor para se tornar o mais novo Coronel Saruê.

A mando de sua mãe, o novo coronel começa a visitar os parceiros de seu pai pela região. É num destes encontros que ele acaba se envolvendo com Leonor (Marina Nery), filha de Aracaçú (Carlos Betão). Descobertos, são obrigados a se casarem. Desta união à base do facão, nasceu Maria Tereza (Isabella Aguiar) pelas mãos da própria avó, que amaldiçoa a nora pois esperava, minimamente, um neto varão.

Do outro lado da história, o Capitão Ernesto Rosa é um homem correto e vive um casamento feliz com Eulália (Fabiula Nascimento). Os dois adotaram Luzia (Carla Fabiana), encontrada ainda bebê em meio à plantação de algodão. Na mesma época, o casal acolheu em sua casa os retirantes Belmiro (Chico Diaz), Piedade (Cyria Coentro) e o filho bebê Santo (Rogerinho Costa). As crianças tornaram-se irmãos de leite, ambos amamentados por Piedade, mas, com o passar do tempo, a menina acabou se apaixonando pelo menino.

Em uma procissão de São Francisco de Assis na cidade de Grotas, as vidas de Maria Tereza e Santo se cruzam. Representando Nossa Senhora e São José, os dois se jogam nas águas do rio e, ali, o Velho Chico une seus caminhos. O amor proibido acaba sendo descoberto pelo pai da jovem, Afrânio. Diante da situação, ele tranca a filha em um internato em Salvador bem longe de seu amado. De lá, Maria Tereza começa a enviar cartas ao seu amado informando que dali a um tempo nasceria o filho deles: Miguel. Mas Santo nunca recebeu tais cartas, que foram interceptadas por Luzia, desde sempre apaixonada pelo irmão postiço.

Tempos depois, Grotas de São Francisco recebe novamente Maria Tereza, que deixa o internato. E é ali que o Velho Chico torna a guiar o curso desta história e deste amor.

Globo – 21h
estreia: 14 de março de 2016

novela de Benedito Ruy Barbosa
escrita por Edmara Barbosa e Bruno Luperi
supervisão de texto de Benedito Ruy Barbosa
direção de Luiz Fernando Carvalho, Carlos Araújo, Gustavo Fernandez e Philippe Barcinski
direção geral de Luiz Fernando Carvalho

Novela anterior no horário
A Regra do Jogo

TARCÍSIO MEIRA – Jacinto de Sá Ribeiro (Coronel Saruê)
SELMA EGREI – Encarnação (mulher de Jacinto)
RODRIGO SANTORO – Afrânio (filho de Jacinto e Eulália, jovem Coronel Saruê)
ANTÔNIO FAGUNDES – Afrânio (velho)
CAROL CASTRO – Iolanda (teve um romance com Afrânio)
CHRISTIANE TORLONI – Iolanda (velha)
MARINA NERY – Leonor (casa-se com Afrânio)
CARLOS BETÃO – Aracaçú (pai de Leonor)
ISABELLA AGUIAR – Maria Tereza (criança, filha de Afrânio e Leonor)
JÚLIA DALLAVIA – Maria Tereza (jovem)
CAMILA PITANGA – Maria Tereza (adulta)
GABRIEL LEONE – Miguel (filho de Maria Tereza e Santo)
RAFAEL VITTI – Carlos Eduardo (jovem, se envolve com Maria Tereza)
MARCELO SERRADO – Carlos Eduardo (adulto)
PABLO MORAIS – Cícero (jovem, empregado do Coronel Afrânio, apaixonado por Maria Tereza)
LUCCA FONTOURA – Cícero (criança)
MARCOS PALMEIRA – Cícero (maduro)
JÚLIO MACHADO – Clemente (capataz de Jacinto)
BÁRBARA REIS – Doninha (mulher de Clemente)
SUELY BISPO – Doninha (velha)
RODRIGO LOMBARDI – Capitão Ernesto Rosa (vizinho e inimigo do Coronel Jacinto e seu filho Afrânio)
FABÍULA NASCIMENTO – Eulália (mulher de Ernesto)
CARLA FABIANA – Luzia (criança, filha adotiva de Ernesto e Eulália)
LARISSA GÓES – Luzia (jovem, apaixonada por Santo)
LUCY ALVES – Luzia (adulta)
CHICO DIAZ – Belmiro (retirante acolhido por Ernesto)
CYRIA COENTRO – Piedade (mulher de Belmiro)
ROGERINHO COSTA – Santo (criança, filho de Belmiro e Eulália)
RENATO GÓES – Santo (jovem, apaixona-se por Maria Tereza)
DOMINGOS MONTAGNER – Santo (adulto)
VITOR ALEIXO – Bento (criança, filho de Belmiro e Piedade)
DIYO COELHO – Bento (jovem)
IRANDHIR SANTOS – Bento (adulto)
DIRA PAES – Beatriz (envovle-se com Bento)
UMBERTO MAGNANI – Padre Romão
LEOPOLDO PACHECO – Dr. Emílio (médico)
MARIENE DE CASTRO – Dalva
GIULLIA BUSCACIO – Olívia
LUCAS VELOSO – Lucas
DAVI CAETANO
LEE TAYLOR
IVANN GOMES
DENISE CORREIA
THASSIA CAVALCANTI
VERÔNICA CAVALCANTI
BERTRAND DUARTE
RAVI LACERDA
CRISTIANE FERREIRA
GÉSIO AMADEU
FERNANDO TEIXEIRA
CHICO DE ASSIS
FRANCISCO CARVALHO
DADÁ VENCESLAU
MACIEL MELO
XANGAI
GERÔNIMO SANTANA
EUGÊNIO ETORE
ANA RAYSA
EVANA JEYSSAN
JOSÉ DUMONT
MARCÉLIA CARTAXO
Rodrigo Santoro interpreta Afrânio, um dos protagonistas, na fase jovem do personagem. O ator estava afastado das novelas há 13 anos – a última foi Mulheres Apaixonadas”, em 2003. Sua última participação na televisão foi o episódio “A Indomável do Ceará” da série As Brasileiras, em 2012.

A primeira fase da novela se passará em 1968 e terá 18 capítulos.

Amores proibidos capazes de balançar estruturas antigas em uma jornada emocional pelo Brasil profundo. “É um reencontro com a brasilidade, com a história do nosso país e de sua gente, dos amores puros e dos desencontros, uma declaração de amor à nossa terra, contada com uma emoção brasileira, nossa! Um romance que começa na década de 60 e desemboca numa atualidade cercada de contradições. Uma novela de amor, mas também emoldurada por uma crítica social”, destaca Luiz Fernando Carvalho, diretor da novela.

Entre as locações escolhidas estão: São Francisco do Conde, Raso da Catarina e Cachoeira, na Bahia; Baraúna, no Rio Grande do Norte; Povoado Cabloco e Olho D´água do Casado, em Alagoas. Dez caminhões saíram abastecidos do Rio de Janeiro rumo ao nordeste para estas gravações. Só de figurino foram três toneladas divididas em 3 caminhões e outra parte que foi despachada por avião. Entre os itens estavam: vestuário, acessórios, máquina de costura e até fogão para tingimento.

O figurino foi criado respeitando um processo artesanal, em que as roupas passam por uma primeira etapa de descoloração do tecido e posterior tingimento para chegar na cor definida. A finalização é realizada com técnicas de envelhecimento natural: exposição ao sol, aplicação de cera, desgaste com lixas, pedras e a até própria terra do sertão foi usada, em alguns casos.
No primeiro momento da novela, que começa no final da década de 1960 e se estende até os dias atuais, destaca-se os tons mais pastéis para o figurino dos personagens sertanejos, e tons mais saturados, mais “tropicália”, para os personagens que vivem na capital, Salvador.

TROPICÁLIA – Caetano Veloso (tema de abertura))
GEMEDEIRA – Amelinha
ME LEVA – Renata Rosa
FLOR DE TANGERINA – Alceu Valença
ENQUANTO ENGOMA A CALÇA – Ednardo
VEJA MARGARIDA – Marcelo Jeneci
COMO 2 E 2 – Gal Costa
L´ÉTRANGER (FORASTEIRO) – Thiago Pethit, participação de Tiê
I-MARGEM Paulo Araújo
INCELENÇA PRO AMOR RETIRANTE – Xanga, participação de Elomar
SERENARA (STANDCHEN) – Chico César
POR-POURRI: SUÍTE CORRENTEZA – BARCAROLA DO SÃO FRANCISCO – TALISMÃ – CARAVANA – Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai
TRISTE BAHIA – Caetano Veloso
SENHOR CIDADÃO – Tom Zé

Tema de Abertura> TROPICÁLIA – Caetano Veloso

“Quando Pero Vaz Caminha
Descobriu que as terras brasileiras
Eram férteis e verdejantes,
Escreveu uma carta ao rei:
Tudo que nela se planta,
Tudo cresce e floresce.
E o Gauss da época gravou”.

Sobre a cabeça os aviões
Sob os meus pés os caminhões
Aponta contra os chapadões
Meu nariz
Eu organizo o movimento
Eu oriento o carnaval
Eu inauguro o monumento
No planalto central do país

Viva a Bossa, sa, sa
Viva a Palhoça, ça, ça, ça, ça
Viva a Bossa, sa, sa
Viva a Palhoça, ça, ça, ça, ça

O monumento
É de papel crepom e prata
Os olhos verdes da mulata
A cabeleira esconde
Atrás da verde mata
O luar do sertão
O monumento não tem porta
A entrada é uma rua antiga
Estreita e torta
E no joelho uma criança
Sorridente, feia e morta
Estende a mão

Viva a mata, ta, ta
Viva a mulata, ta, ta, ta, ta
Viva a mata, ta, ta
Viva a mulata, ta, ta, ta, ta

No pátio interno há uma piscina
Com água azul de Amaralina
Coqueiro, brisa e fala nordestina
E faróis
Na mão direita tem uma roseira
Autenticando eterna primavera
E no jardim os urubus passeiam
A tarde inteira entre os girassóis

Viva Maria, ia, ia
Viva a Bahia, ia, ia, ia, ia
Viva Maria, ia, ia
Viva a Bahia, ia, ia, ia, ia

No pulso esquerdo o bang-bang
Em suas veias corre
Muito pouco sangue
Mas seu coração
Balança um samba de tamborim
Emite acordes dissonantes
Pelos cinco mil alto-falantes
Senhoras e senhores
Ele põe os olhos grandes
Sobre mim

Viva Iracema, ma, ma
Viva Ipanema, ma, ma, ma, ma
Viva Iracema, ma, ma
Viva Ipanema, ma, ma, ma, ma

Domingo é o fino-da-bossa
Segunda-feira está na fossa
Terça-feira vai à roça
Porém…
O monumento é bem moderno
Não disse nada do modelo
Do meu terno
Que tudo mais vá pro inferno
Meu bem

Viva a banda, da, da
Carmem Miranda, da, da, da, da
Viva a banda, da, da
Carmem Miranda, da, da, da, da

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01. HOW DEEP IS YOUR LOVE – Calvin Harris
02. DYNAMITE – The Triangles
03. CHEERLEADER (Felix Jaehn Remix Radio Edit) – OMI
04. FIGHT SONG – Rachel Platten
05. LIPS ARE MOVIN´ – Meghan Trainor
06. DRIVING ME CRAZY – Electrique
07. DRAG ME DOWN – One Direction
08. FICA – Florida Georgia Line (featuring Luan Santana)
09. I´VE GOT YOU UNDER MY SKIN – Ronaldo Canto e Mello
10. DREAMS – Stylez Major (featuring Tony Sway)
11. HOME – Gabrielle Aplin
12. ONE – Ed Sheeran
13. RISE UP – Andra Day
14. YOU CAN RELY ON ME – Jason Mraz

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Eta Mundo Bom! trilha sonora volume 2

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01. O MELHOR PRA MIM – Ivete Sangalo
02. FELICIDADE – Rita Lee
03. O IMPOSSÍVEL VEM PRA FICAR – Lenine
04. ÊTA MUNDO BOM – Renato Teixeira
05. MEU POLICARPO – Sérgio Reis
06. ELA É MINHA NAMORADA – Rodrigo Munari
07. CASINHA BRANCA – Maria Bethânia
08. SE MANCA – Ana Carolina
09. DENGOSA – Maria Rita
10. ATIRE A PRIMEIRA PEDRA – Thiaguinho
11. BRAZIL (AQUARELA DO BRASIL) – Ray Conniff
12. ANYTHING GOES – Cole Porter
13. MOONLIGHT SERENADE – Glenn Miller
14. BESAME MUCHO – Daniel Boaventura
15. CIÚME – Cídia
16. O AMOR NÃO PRECISA RAZÃO – Jussara Silveira
17. TENHA PENA DE MIM – Zizi Possi
18. EU DESCOBRI – Tuta Guedes
19. TUDO O QUE ACONTECE DE RUIM É PARA MELHORAR – Moska

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Eta Mundo Bom!

Malhação, Seu Lugar no Mundo trilha sonora volume 2 (2015)

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01. NO WAY NO – Magic!
02. UM DIA LINDO II – O Rappa
03. QUERENDO TE ENCONTRAR – Onze:20
04. LIKE I´M GONNA LOSE YOU – Meghan Trainor featuring John Legend
05. LOST KITTEN – Metric
06. BLÁ BLÁ BLÁ – Anitta
07. I BELIEVE – Soja featuring Michael Franti and Nahko
08. BUDAPEST – George Ezra
09. HOLDING ON – Disclosure featuring Gregory Porter
10. ICARUS – Fresno
11. PRA SEMPRE – CPM 22
12. EU SOU DE LÁ – Dois Africanos
13. GERONIMO – Sheppard
14. NÃO É PROIBIDO – Marisa Monte
15. YOU´RE THE SUNSHINE OF MY LIFE – Macy Gray
16. VOU DESAFIAR VOCE – Sapão
17. AMOR PELA METADE – Zeca Pagodinho
18. QUANOD VOCÊ OLHA PRA ELA – Gal Costa
19. ROENDO AS UNHAS – Ney Matogrosso

Tema de Abertura: VIDA INTEIRA (MEU LUGAR) – Raimundos

O meu lugar é
Carrinho, lixa e rolimã
Tem skate até de manhã
Um estilo em cada andar

O meu lugar tem
Amigos ao meu redor
Esperança da volta melhor
E vitória pra comemorar

O meu lugar tem
Seus tombos e isso faz jus
Tentar de novo com sinal da cruz
O casca dura já foi se jogar

O meu lugar ser
Primeiro só Deus vai saber
Onde tudo pode acontecer
Madureira, Madureira

[?] e Raimundos que vão
Se encontrar [Madureira]
O samba com rock que
Vai levantar [Madureira]
Capaz de gritar e os moleque no ar
Madureira, Madureira…

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Liberdade Liberdade

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Sinopse

Brasil, século 18, capitania de Minas Gerais, Vila Rica. A história começa no período da Inconfidência Mineira, de Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes –, e se desenvolve na época em que a família real portuguesa vem para a colônia, nas Américas. Mas esta não é uma trama sobre Tiradentes, figura que marcou a luta pela independência do Brasil. É a história ficcional de Joaquina (Mel Maia/Andreia Horta), a filha de Tiradentes (Thiago Lacerda) e Antônia (Leticia Sabatella). Nascida no Brasil, Joaquina fica órfã e é criada por um amável estranho em Portugal. Essa mulher é capaz de retornar ao país onde seus pais morreram para se tornar o símbolo da luta contra a coroa portuguesa.

Após a morte de Tiradentes e de Antônia, a pequena Joaquina é resgatada por Raposo (Dalton Vigh), até então simpatizante pela luta dos inconfidentes. Ao ver a pequena testemunhar a morte do próprio pai, ele se compadece de seu sofrimento e assume sua criação. Juntos, embarcam para Portugal. Lá, a menina passa a se chamar Rosa, para despistar os que ainda perseguiam os inconfidentes e desprezavam seus descendentes. Em terras lusitanas, Raposo a cria como filha e ensina a Rosa tudo o que sabe. Ele vê a menina se tornar sua imagem e semelhança: forte, decidida, imponente. Apenas com uma diferença: ela é sonhadora como o pai. Apesar de um dia ter apoiado a luta dos inconfidentes, Raposo deve tudo o que tem à coroa portuguesa. Tornou-se um importante fidalgo pelas riquezas que adquiriu ao longo dos anos junto à família real. Anos depois, quando os nobres vêm para terras brasileiras, ele se sente na obrigação de voltar ao país. É hora de voltar ao Brasil!

A chegada de Raposo ao Rio de Janeiro chama a atenção de todos, e não é só pelo seu porte robusto. Ele está acompanhado do filho André (Caio Blat), um belo rapaz que desperta nas mães o desejo de casamento para suas filhas ainda solteiras; de Bertoleza (Sheron Menezes), negra alforriada criada como filha, e que, portanto, é uma fidalga; e de Joaquina.

Eles seguem para Vila Rica ao encontro de Dionísia (Maitê Proença), irmã de Raposo. É ela a responsável pela preservação dos bens do irmão no Brasil enquanto ele residia em Portugal. Dionísia ama a família, mas teme que eles atrapalhem o cotidiano tão bem estabelecido da residência. Não sem razão, pois a chegada de Joaquina desperta a curiosidade de amigos e inimigos. Primeiro, pela beleza única. Segundo, pelas opiniões fortes e a coragem de ajudar o próximo sem distinção de cor ou classe social. Ela ainda é aquela garotinha que há anos deixou seu país, carregando no sangue o símbolo da luta pela liberdade.

Virgínia (Lilia Cabral), dona do cabaré de Vila Rica, logo reconhece a menina que ajudou a salvar quando o pai foi condenado. A jovem Branca (Nathalia Dill) também sente a chegada de Joaquina na cidade. Ela passou seis anos esperando o noivo Xavier (Bruno Ferrari) voltar dos estudos na Europa para realizar o sonho de se casar com o homem que ama desde criança. Porém, assim que o reencontra, testemunha os olhares atenciosos e curiosos do rapaz para a fidalga. Não sem retorno, pois Rosa se identifica com os ideais liberais e de justiça defendidos por Xavier.

O salteador Mão de Luva (Marco Ricca) reconhece em Rosa/Joaquina a criança que tentou, no passado, vender em troca de ouro. Agora mais velha, vale ainda mais ouro que antes! Para completar, Rubião (Mateus Solano), o intendente da cidade e defensor dos valores da família real portuguesa, encanta-se com a elegância de Rosa, e a admiração é recíproca. Mas esse sentimento pode não ter futuro. Rosa descobre ser ele o responsável por seu infortúnio: foi Rubião quem entregou a luta de Tiradentes para a coroa e quem matou Antônia.

Rosa – ou Joaquina – desperta os sentimentos de muitos pela ousadia, bravura e beleza. É no Brasil que ela se confronta com sua história ao descobrir mais sobre o pai biológico, sobre os inconfidentes, sobre as diferenças sociais e as agressões aos menos afortunados ocorridas neste país. É em sua terra natal que ela também descobre sobre o amor, a luta e as consequências que as escolhas têm na vida de uma pessoa.

Globo – 23h
estreia: abril de 2016

novela de Mário Teixeira
baseada no argumento de Márcia Prates a partir do livro Joaquina, Filha do Tiradentes, de Maria José de Queiroz
direção de Vinícius Coimbra, André Câmara e Pedro Brenelli
direção artística de Vinicius Coimbra

Novela anterior no horário
Verdades Secretas

ANDREIA HORTA – Joaquina / Rosa
MEL MAIA – Joaquina / Rosa (criança)
THIAGO LACERDA – Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier)
LETÍCIA SABATELLA – Antônia
DALTON VIGH – Raposo Viegas
MAITÊ PROENÇA – Dionísia
MATEUS SOLANO – José Maria Rubião
BRUNO FERRARI – Xavier
NATHALIA DILL – Branca
CAIO BLAT – André
SHERON MENEZES – Bertoleza
LÍLIA CABRAL – Virgínia
MARCO RICCA – Mão de Luva
RICARDO PEREIRA – Capitão Tolentino
ZEZÉ POLESSA – Ascenção
YANNA LAVIGNE – Mimi
JOANA SOLNADO – Anita
MARIANA NUNES – Blandina
HELOÍSA JORGE – Luanda
A novela vinha sendo escrita por Márcia Prates – que já trabalhou com Aguinaldo Silva, João Emanuel Carneiro, Walther Negrão e outros – a partir do livro Joaquina, Filha do Tiradentes, de Maria José de Queiroz. Esta seria sua primeira novela solo.
Mas a direção da Globo, insatisfeita com a qualidade artística e histórica do roteiro, afastou a novelista e a substituiu por Mário Teixeira (de I Love Paraisópolis), que reescreveu os primeiros capítulos e assumiu a autoria da produção.

Inicialmente, Euclydes Marinho era o supervisor do texto de Márcia Prates, mas foi afastado depois que a Globo recebeu os primeiros capítulos e os considerou “insatisfatórios”. Glória Perez foi então nomeada supervisora, mas abandonou o projeto para se dedicar à novela das nove que escreverá para 2017. Mário Teixeira foi então acionado.

Esta é uma história ficcional embasada em fatos e personagens reais. Boa parte dos personagens é fictícia, inclusive a protagonista Joaquina na fase adulta (vivida por Andreia Horta), filha de Tiradentes, já que só existem registros dela até a adolescência.

No roteiro inicial de Márcia Prates, a trama seria ambientada em um arraial do século 18. Quando a autora foi substituída, a ambientação foi redimensionada. Virou Vila Rica, antigo nome de Ouro Preto, onde se deu a Inconfidência Mineira. Para a Globo, a produção era muito grandiosa para se ambientar apenas em um arraial.

Para reconstruir o Brasil de 1792 e 1808, anos em que se desenrola a trama de Liberdade, Liberdade, as equipes de cenografia, produção de arte, caracterização e figurino tiveram de embarcar em uma viagem por meio de livros, pinturas e filmes rumo aos tempos da colônia. Uma época na qual a sociedade vivia sem saneamento básico, com esgoto a céu aberto, hábitos higiênicos precários, pouco acesso às riquezas naturais da terra e pagamento de impostos exorbitantes. Um período no qual os negros eram tratados como propriedade, e os brancos buscavam status, tentando se igualar aos europeus, adotando seus valores e hábitos.

Depois das primeiras leituras de texto e preparação do elenco, no Projac (RJ), cerca de 90 pessoas viajaram para Diamantina, Minas Gerais, onde deram início às gravações da novela. Para a viagem, três caminhões e quatro vans saíram do Rio de Janeiro com equipamentos técnicos e itens de cenografia e produção de arte. A equipe de figurino, liderada por Paula Carneiro, levou oito araras e quatro caixas grandes com roupas e acessórios como luvas, chapéus e botas. Já a equipe de caracterização, comandada por Lucila Robirosa, transportou cinco cases repletos de itens para ajudar a “conduzir” o elenco e figuração para o século 18, época do Brasil Colônia.

A preocupação em conferir um alto grau de realismo às cenas pode ser verificada nas roupas, no cenário, na caracterização e nos elementos cenográficos. Paula Carneiro, contou que houve muitas pesquisas sobre as vestimentas da época:
Fizemos um trabalho muito forte de envelhecimento e tingimento dos tecidos, para passar a impressão de roupas gastas e para existir uma harmonia com as cores da novela”.

Lucila Robirosa revelou que todos os atores se “sujaram” para gravar, já que a época e o lugar não favoreciam a limpeza e a higiene:
“Sujamos todos os personagens, pobres e ricos. As unhas são escurecidas e os dentes são amarelados. Com exceção dos escravos, que eram valorizados pela brancura dos dentes”.
Em vez de maquiar os atores, a busca é por naturalizar a todos e unificar: sujeira nos dentes e próteses, glicerina para o suor, base solúvel em álcool para criar manchas e tirar a uniformidade da pele, cicatrizes aplicadas em um sistema de carimbo, entre outros recursos. As cicatrizes não ficam só para os escravos. A personagem de Maitê Proença, Dionísia, sofria abusos do marido e terá diversas marcas que representam essa história. Na busca por um visual natural do período, elenco e figuração precisaram remover química e tintura dos cabelos, que, em sua maioria, ganharam apliques para parecerem mais longos. Ainda foi preciso evitar unhas feitas e depilação.

A novela também teve cenas gravadas na Fortaleza de São João, no bairro carioca da Urca, que voltou no tempo e se transformou no Rio de Janeiro do final do século 18 e início do 19.

Para reconstruir Vila Rica, onde se passam os principais acontecimentos, nos Estúdios Globo, as equipes de cenografia – assinada pelo diretor de arte Mário Monteiro e pelos cenógrafos Paulo Renato, Márcia Inoue e Kaka Monteiro – e produção de arte – a cargo de Marco Cortez – precisaram resgatar a arquitetura mineira em cerca de 30 prédios que compõe o espaço de quatro mil metros quadrados. Paredes com acabamento primário, tons terrosos em todas as suas variações, madeira de demolição, telhas de cerâmica, esteiras de forração de teto feitas de palha de taquara e reproduções de pedra pé de moleque são algumas das características que remetem à época.

Para móveis e peças do cenário, a busca em antiquários mineiros e o contato com colecionadores de antiguidades foi essencial. Com isso, a equipe de produção conseguiu garimpar artefatos como cadeiras, camas, carruagens, liteiras, entre outros, para compor o espaço. Como as peças deste período são raras, nem todos os tipos de móveis foram encontrados, e os profissionais tiveram de reproduzir grandes peças como armários e mesas de acordo com a arquitetura da época. Papéis de parede, tecidos, maçanetas e peças aproveitadas do acervo da cenografia passaram por um processo de envelhecimento para reproduzir com mais fidelidade o período histórico.

O realismo ganhou liberdade de criação com as mulheres mais nobres e o cabaré de Virgínia (Lília Cabral). Joaquina (Andreia Horta), trará uma mistura de referências contemporâneas com o período da novela: bordados atuais, tipos de manga e tecidos. Como Joaquina foi criada em Portugal, traz para o Brasil trajes que até então as mulheres não conheciam, como os cortes com cintura alta. Ela terá uma leveza na maquiagem que reforçará a imagem dessa mulher que impressiona todos a sua volta e penteados mais “modernos” para o momento histórico. Já Virgínia fará uso de corseletes, anáguas, vestidos e robes longos para exaltar sua beleza.

Na personagem de Nathalia Dill, Branca, tudo estará combinando: formatos de vestidos bem brasileiros, com a cintura baixa da época, peças todas da mesma cor, bordados tom-sobre-tom em cores diferenciadas como berinjela e azul petróleo. Ascenção (Zezé Polessa), mulher que vive pelas florestas e tem uma cicatriz misteriosa no rosto para reforçar tudo que já viveu, terá um figurino em tom medieval. Maitê Proença, a Dionísia, usa do estilo da aristocracia para mostrar que é uma mulher forte e elegante, com cortes bem tradicionais e tons de preto, cinza e carbono.

A preparação do elenco contou com aulas de esgrima, equitação, leituras com a direção e workshops, para entrar no clima do Brasil do século 18.

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Sinopse

A sensual e ingênua feirante Tancinha (Mariana Ximenes) desde os 15 anos namora o vizinho, o caminhoneiro Apolo (Malvino Salvador), com quem sonha se casar. Quando o desejo está prestes a virar realidade, o rico publicitário Beto (João Baldasserini) entra em sua vida, disposto a conquistá-la – a princípio, para ganhar uma aposta. O charme do rapaz confunde os sentimentos de Tancinha e a deixa dividida. Como se não bastasse isso, a irmã de Beto, Tamara (Cleo Pires), uma mulher moderna, louca por adrenalina, começa a se envolver com Apolo, numa das idas e vindas do namoro dele com a feirante. Entre encontros e desencontros desse quarteto, Tancinha e Apolo vão se esbarrar e balançar um pelo outro muitas vezes.

Fortes emoções estão reservadas também para o conflito entre duas famílias. De um lado, os Di Marino, cuja chefe da casa é Francesca (Marisa Orth), mulher batalhadora que criou sozinha os quatro filhos – Tancinha (Mariana Ximenes), Giovanni (Jayme Matarazzo), Carmela (Chandelly Braz) e Shirley (Sabrina Petraglia) – depois que o marido, Guido (Werner Schünemann) desapareceu. Do outro lado, a rica família Abdala, sinônimo de luxo e ostentação na sociedade paulistana. Francesca tem certeza de que Aparício (Alexandre Borges), casado com Teodora Abdala (Grace Gianoukas), pai da extravagante Fedora (Tatá Werneck) e vice-presidente do Grand Bazzar, é o responsável pelo sumiço de seu marido e não vai descansar até conseguir descobrir o que realmente aconteceu.

Há muitos anos, o pobretão Aparício Varela (Alexandre Borges) dera um grande golpe do baú. Deixou Rebeca Rocha (Malu Mader), o grande amor da sua vida, no Rio de Janeiro, para casar-se com a megera Teodora Abdala (Grace Gianoukas), uma ricaça paulista que acabou por ditar as regras e comandar sua vida. Um reencontro com Rebeca pode mudar esse cenário. Ela está falida e associa-se às amigas Penélope (Carolina Ferraz) e Leonora (Ellen Roche) com o objetivo de caçar um marido milionário. Sabendo do intuito de Rebeca, Aparício deixa a presidência e finge para ela ser um simples faxineiro. Enquanto isso, se disfarça de lorde inglês para engabelar as interesseiras Penélope e Leonora. Nenhuma das três amigas imagina que estão se envolvendo com o mesmo homem. E que ele não é nada do que aparenta.

Globo – 19h
estreia: 31 de maio de 2016

novela de Daniel Ortiz
baseada na novela Sassaricando de Silvio de Abreu
colaboração de Flávia Bessone, Isabel Muniz, Patricia Moretzsohn e Nilton Braga
direção de Bia Coelho, Luciano Sabino, Alexandre Klemperer, Teresa Lampreia e Allan Fiterman
direção artística de Fred Mayrink

Novela anterior no horário
Totalmente Demais

MARIANA XIMENES – Tancinha
MALVINO SALVADOR – Apolo
JOÃO BALDASSERINI – Beto Velazquez
CLÉO PIRES – Tamara
ALEXANDRE BORGES – Aparício Varela
MALU MADER – Rebeca Rocha
CAROLINA FERRAZ – Penélope Bacellar
ELLEN ROCHE – Leonora Lammar
GRACE GIANOUKAS – Teodora Abdala
TATÁ WERNECK – Fedora
GABRIEL GODOY – Leonardo Raposo
MARCELO MÉDICI – Agilson
CLÁUDIA JIMENEZ – Lucrécia
ÁGATHA MOREIRA – Camila
JAYME MATARAZZO – Giovanni
MARISA ORTH – Francesca Di Marino
WERNER SCHÜNEMANN – Guido
CHANDELLY BRAZ – Carmela
SABRINA PETRÁGLIA – Shirley
JOSÉ LORETO – Adonis
NANDO RODRIGUES – Henrique Braga
FERNANDA VASCONCELLOS – Bruna Vidal
JOHNNAS OLIVA – Enéas Carvalho
CONRADO CAPUTO – Renan
MARCELA VALENTE – Larissa
ANA CARBATTI – Nair Pereira
LEOPOLDO PACHECO – Rodrigo Furtado
BETTY GOFMAN – Vitória
MARCOS PITOMBO – Felipe
KAREN JUNQUEIRA – Jéssica
JÚLIA FARIA – Estelinha Salgado
DUDA MAMBERTI – Ariovaldo
RENATA AUGUSTO – Dinalda
BRUNA GRIPHAO – Carolina Talarico
CADU LIBONATI – Murilo Duarte
NINA FROSI – Marina
IGOR PUSHINOV – Dinamite
ISABEL WILKER – Adriana
TIAGO HOMCI – Eduardo
SABRINA SOUZA – Rose
HILDA RABELLO – Marieta
EUNICE BRÁULIO – Gracita
as crianças
YASMIN SIMÕES – Tancinha (criança)
LUÍS FELIPE MELLO – Apolo (criança)
MELISSA MAIA – Beatriz
HENRY FIUKA – Nicolas

Releitura da novela Sassaricando, escrita por Silvio de Abreu entre 1987 e 1988, com personagens inéditos, contextos, perfis e tramas diferentes e atualizados.
“Além de fazer uma homenagem à São Paulo moderna, estou criando uma nova versão para uma de minhas novelas favoritas. Sassaricando já trazia em seu DNA essa mistura tão contemporânea que queríamos mostrar. Embora alguns personagens mantenham os nomes, interagem com outros novos e enfrentam os dilemas dos dias de hoje, o que nos permite contar a história de uma nova forma”, ressaltou o autor, Daniel Ortiz, pupilo de Silvio de Abreu.
“Eu sempre quis escrever uma novela sobre São Paulo que mostrasse esse mosaico de culturas que existe na cidade. Você tem bairros chiques do lado de comunidades, shoppings com grifes internacionais ao lado de comércios populares, tradição italiana, japonesa, árabe. Então, eu queria fazer alguma coisa vibrante nesse sentido.
Sassaricando foi uma novela que me marcou muito. Comecei a assistir novelas por causa do Silvio, com Jogo da Vida (1981), mas a novela que eu vi e que, a partir dali, decidi que queria escrever, foi Sassaricando. Tenho uma conexão muito forte com essa obra. Tenho ela gravada em VHS até hoje. Pra mim, é um sonho poder reviver personagens como Tancinha, Apolo e Fedora, que ficaram na minha memória e foram tão importantes para a definição de toda a minha carreira.”

“A principal atualização em Haja Coração é que agora o destaque está no casal Tancinha e Apolo. A trama de Aparício Varela continua, e com força, mas o protagonismo passa para o núcleo jovem. Além disso, vamos brincar com o vício pelas redes sociais, como isso afeta o dia a dia das pessoas. A personagem de Tatá Werneck, Fedora Abdala, é completamente fascinada por redes sociais e quer ser a mulher mais seguida do Brasil. Ela está sempre postando fotos e vídeos e compete com uma blogueira (…) Outra atualização é a da personagem Leonora Lammar, agora interpretada pela Ellen Rocche. Leonora será uma ex-BBB eliminada na etapa da casa de vidro. Haverá ainda um cachorrinho na história, o Tito, que vai transitar no núcleo da vila, onde vivem as famílias de Tancinha e Apolo”, completou Daniel.

A estreia de Haja Coração foi sendo protelada devido ao sucesso da trama anterior, Totalmente Demais. Num caso raro entre as novelas da Globo, o último capítulo de Totalmente Demais será exibido numa segunda-feira (30/05/2016), para evitar o feriadão de Corpus Christi (em que há fuga de telespectadores). Sendo assim, Haja Coração estreia na terça-feira (31/05), enquanto a reprise do último capítulo de Totalmente Demais será na terça à tarde, no Vale a Pena Ver de Novo.

Da mesma forma, a concorrente no horário na Record, a novela Escrava Mãe, também teve sua estreia adiada para não bater de frente com o último capítulo de Totalmente Demais, e assim, estreia na terça-feira (dia 31), concorrendo diretamente com a estreia de Haja Coração.

Os autores de Totalmente Demais (Rosane Svartman e Paulo Halm) e de Haja Coração (Daniel Ortiz) bolaram um crossover entre suas tramas. Como forma de apresentar a nova novela da sete, a personagem Fedora Abdala, de Tatá Werneck, aparece no último capítulo de Totalmente Demais, contracenando com os personagens desta novela.

Durante um mês, a equipe da novela gravou cenas e captou imagens em pontos importantes da capital paulista, como a Avenida Paulista, onde Fedora (Tatá Werneck) vai, literalmente, parar o trânsito, e a cobertura do Edifício Copan, cenário perfeito para que Leozinho (Gabriel Godoy) envolva Fedora , que fica fascinada com toda a vista da cidade de São Paulo. Também foram gravadas sequências no Vale do Anhangabaú e no Mirante Nove de Julho.

Para as cenas que se passam em frente à mansão Abdala, foi utilizado como locação o Palácio dos Cedros, no Ipiranga. A construção, inaugurada em 1923, abrigou a família do imigrante libanês Basílio Jafet. O nome do local faz referência ao jardim que circunda a residência, ornamentado por cedros, vegetação típica da região libanesa. O projeto arquitetônico do palácio mescla os estilos oriental, clássico e barroco.

Após um mês gravando em São Paulo, a equipe seguiu os trabalhos no Rio de Janeiro. Na cidade cenográfica construída nos Estúdios Globo, estão representadas as regiões paulistas da Mooca e da Vila Madalena, cenários por onde transitarão os dois núcleos principais da novela: a família de Tancinha e os Adbala, donos do complexo gastronômico e cultural Grand Bazzar.

No espaço que representa a Vila Madalena, um dos destaques é a fachada do Grand Bazzar.
“Minha inspiração para a criação desse cenário foi a obra do arquiteto francês Jean Nouvel, responsável pela construção do Instituto do Mundo Árabe, em Paris”, afirmou Juliana Carneiro, cenógrafa da novela, explicando que os cenários dos Abdala têm referências com as origens árabes da família.
Ainda na Vila Madalena, foram montados restaurantes, bares, uma livraria e uma boate, reproduzindo points da vida noturna e cultural da cidade.

No ambiente que retrata a Mooca, o destaque é a feira onde Tancinha (Mariana Ximenes) trabalha com sua mãe, Francesca (Marisa Orth), e com as irmãs, Carmela (Chandelly Braz) e Shirley (Sabrina Petraglia). Barracas de verdade, com caldo de cana, pastel e frutas foram montadas na cidade cenográfica. Um botequim, que serve de ponto de encontro dos personagens, também foi construído no local.
“Por ser uma novela leve, queríamos mostrar um subúrbio mais romântico, colorido. Fiz uma pesquisa em São Paulo buscando referências e trouxe um pouco dessa lembrança de vizinhança onde as pessoas se sentam do lado de fora das casas para conversar”, disse Claudio Duque, que também assina a cenografia da novela.

Como toda patricinha que se preze, Fedora não economiza na hora de se vestir.
“O estilo da personagem foi construído com um conceito lúdico de princesa. Como sua origem é libanesa, começamos a pensar o que seria esse mix de influências. Nas cores, nas joias, nos brilhos. Criamos um visual bem pop, inspirado em estrelas internacionais. Seu closet é composto por peças inusitadas e nada naturalistas, como plumas e peles. Ela também terá uma marca que remete ao universo pop: um brinco de estrela”, contou a figurinista Alessandra Barrios.

Tito, o cãozinho xodó dos moradores da vila onde Tancinha (Mariana Ximenes) e Apolo (Malvino Salvador) moram, vira protagonista de uma ação na internet. O mascote ganhou uma versão animada para crianças numa parceria entre GShow e Som Livre. Para o lançamento da novela, foi desenvolvido uma série de clipes, batizada de Tito Cachorrinho e sua Turma, com música e coreografia. Produtos licenciados também fazem parte do projeto.
Para a construção do universo onde o cão vai circular na animação, cenários similares aos da novela foram criados a partir de uma pesquisa feita sobre a trama e os personagens que interagem com ele – já que ele recebe cuidados de toda a vizinhança.
Enquanto na TV Tito vive em meio a adultos, no desenho animado ele será um filhote e terá a companhia de outros bichos como a gata Mimi, a ave Bem-Te-Vilson e um grilo fêmea, a Griladinha. O quarteto de animais dança, pula e faz a coreografia de uma música composta por uma equipe da Som Livre e gravada pela cantora gaúcha Francine Porto. Para reforçar a conexão entre o cão da dramaturgia e o do desenho, um elemento comum foi escolhido: ambos usam uma coleira com um guizo no pescoço. O clipe estreia em um canal da Som Livre no YouTube, além de estar no GShow e no Globo Play. O Gshow ainda vai oferecer diversos conteúdos sobre o Tito, como bastidores de gravações do cachorro da novela, making of da criação do desenho e da música etc.

Alguns personagens e seus intérpretes das duas novelas, Sassaricando e Haja Coração: Tancinha (Cláudia Raia/Mariana Ximenes), Apolo (Alexandre Frota/Malvino Salvador), Beto (Marcos Frota/João Baldasserini), Fedora (Cristina Pereira/Tatá Werneck), Leonardo Raposo (Diogo Vilela/Gabriel Godoy), Aparício Varela (Paulo Autran/Alexandre Borges), Rebeca (Tônia Carrero/Malu Mader), Penélope (Eva Wilma/Carolina Ferraz), Leonora (Irene Ravache/Ellen Roche), Teodora Abdala (Jandira Martini/Grace Gianoukas), Aprígio/Agilson (Laerte Morrone/Marcelo Médici), Lucrécia (Maria Alice Vergueiro/Cláudia Jimenez), Camila (Maitê Proença/Ágatha Moreira), Guel/Giovanni (Edson Celulari/Jayme Matarazzo), Aldonza/Francesca (Lolita Rodrigues/Marisa Orth), Ricardo/Guido (Carlos Zara/Werner Schünemann), Adonis (Rômulo Arantes/José Loreto), Isabel/Carmela (Angelina Muniz/Chandelly Braz), Juana/Shirley (Denise Milfont/Sabrina Petráglia), Tadeu/Henrique (Roberto Bataglin/Nando Rodrigues), Ariovaldo (Marco Miranda/Duda Mamberti), Dinalda (Stella Freitas/Renata Augusto).

O FAROL – Ivete Sangalo
BANG – Anitta
QUÍMICA – Biel
VENENO – Fernando e Sorocaba
TIRO AO ÁLVARO – Péricles (tema de Tancinha e Apolo))
NA HORA DA RAIVA – Henrique e Juliano
DEZ MINUTOS LONGE DE VOCÊ – Victor e Léo
OUTRA VEZ – Scarcéus
FATAMORGANA – Dissdenten & Lem Chaheb (tema de Fedora)
7 YEARS – Lucas Graham
LATO DESTRO DEL CUORE – Laura Pausini
REAPER – Sia

Veja também

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Passione

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Guerra dos Sexos (2012)

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Alto Astral

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Sassaricando

Daniel Ortiz

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Daniel Ortiz nasceu em 4 de abril de 1972, em Taubaté (SP), mas foi criado em Ribeirão Preto. Formado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, trabalhou na Anistia Internacional, em Londres; na ONU, na Dinamarca; e em projetos da Unesco, na África. Em 1997, fez curso de roteiro em Los Angeles, no American Film Institute. Nos anos seguintes, desenvolveu diversos projetos para a televisão na America Latina.

Em 2008, mudou-se para Dubai, onde escreveu Between Love and Past, primeira novela de longa duração produzida no Oriente Médio, exibida pela rede MBC em mais de vinte países árabes. Em 2009, entrou para a TV Globo, colaborando com Silvio de Abreu em Passione e no remake de Guerra dos Sexos. Em 2014, assinou a novela Alto Astral e, em 2016, Haja Coração, uma releitura de Sassaricando, obra de Silvio de Abreu exibida em 1987, que o inspirou a ser autor de novelas.

Década de 2010

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Haja Coração

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Passione

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Guerra dos Sexos (2012)

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Alto Astral

Escrava Mãe

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Sinopse

Ao dar a luz a uma menina, a escrava fugitiva Luena (Nayara Justino) frustra-se ao notar a pele mais clara da filha, fruto da violência que sofrera durante a travessia do oceano. E os mesmos homens que invadiram sua tribo na África, comandados pelo vilão Osório (Jayme Periard), retornam para buscar a “mercadoria” que haviam perdido. Luena morre ao dar à luz, mas consegue entregar o bebê ao menino Sapião (Sidney Santiago), que foge desesperadamente. Ele é acolhido numa grande fazenda açucareira, a Engenho do Sol, e a menina, que ganha o nome de Juliana, será criada com Teresa (Roberta Gualda) e Maria Isabel (Thais Fersoza), filhas do coronel Custódio (Antônio Petrin) e dona Beatrice Avelar (Bete Coelho).

Em 1808, ano em que a corte portuguesa se transfere para o Brasil, Juliana completa 18 anos e fica conhecendo a verdade sobre seu passado, revelado por Tia Joaquina (Zezé Motta). Grande amiga da sinhá Teresa, de quem sempre fora mucama, Juliana fica completamente perdida ao saber que era fruto de uma violência. Jura a si mesma que jamais deixaria um homem branco tocá-la. E é num momento de desespero que ela conhece o jovem português Miguel (Pedro Carvalho), um viajante em busca de trabalho na Vila de São Salvador e de respostas para um grande mistério que envolvia a morte de seus pais. Ele será o grande amor de Juliana, mas também despertará o interesse de Maria Isabel, que nunca se conformara com o tratamento diferenciado que a escrava recebia de seus pais. Contando com a fiel e sarcástica mucama Esméria (Lidy Lisboa), Maria Isabel não medirá esforços para prejudicar Juliana, jamais aceitando ser afrontada por uma escrava.

Como se não bastasse a perseguição da sinhá, Juliana também enfrentará um obstáculo muito poderoso, o Comendador Almeida (Fernando Pavão). Ao casar com Teresa por um arranjo que tiraria sua família da ruína financeira, Almeida se torna o novo senhor da Engenho do Sol e reacende uma rivalidade histórica com a família do coronel Quintiliano Gomes (Luiz Guilherme), dono da fazenda Doces Campos. Guilherme (Roger Gobeth), filho deste poderoso senhor, correspondia-se às escondidas com Teresa, que também o amava, apesar da inimizade entre seus pais. O casamento de Teresa e Almeida marcará o reinício de uma guerra entre as famílias mais poderosas da região e uma fase terrível na vida de Juliana, pois seu novo senhor ficará completamente obcecado por ela.

Já a pensão Jardineira, taverna liderada por Rosalinda (Luiza Tomé), é o ponto de encontro dos homens do lugar. Por conta disso, um assunto recorrente é a histórica rivalidade entre Rosalinda e dona Urraca de Almeida (Jussara Freire), mãe do comendador Almeida. Urraca sempre se nomeara a defensora da tradição e dos bons costumes, criticando abertamente o comportamento da inimiga e suas florzinhas, Dália (Manuela Duarte), Petúnia (Robertha Portella) e Violeta (Débora Gomes), que vivem com ela na taverna.

A guerra entre as duas geralmente é aplacada pelo capitão Loreto (Junno Andrade), chefe da guarda e responsável por manter a ordem na colônia. Num período em que a circulação de informações e novas ideias poderiam representar uma ameaça à Coroa, quem também se torna um problema para o capitão é o professor Átila (Léo Rosa). Determinado a criar um jornal na vila e espalhar suas ideias abolicionistas, o escritor desperta o interesse de muitos jovens, como a sinhazinha Filipa (Milena Toscano), filha do coronel Quintiliano Gomes. Não satisfeita com a realidade das mulheres da época, ela está à frente de seu tempo e não se conforma com o tratamento dado aos escravos. Lutará pela igualdade e tomará para si a missão de descobrir um mistério que rondava a morte de sua mãe.

Juntos, Juliana e Miguel viverão uma intensa e movimentada história de amor, enfrentando inimigos poderosos e obstáculos aparentemente intransponíveis, como o preconceito de uma época que vive à sombra da escravidão.

Record – 19h30
estreia: 31 de maio de 2016

novela de Gustavo Reiz
escrita com Aline Garbati, Camilo Pellegrini, Jussara Fazolo, Mariana Vielmond e Valéria Motta
direção geral de Ivan Zettel
coprodução Casablanca

GABRIELA MOREYRA – Juliana
PEDRO CARVALHO – Miguel Sales
ANTÔNIO PETRIN – Coronel Custódio Avelar
BETE COELHO – Beatrice
THAÍS FERSOZA – Maria Isabel
ROBERTA GUALDA – Tereza
LUIZ GUILHERME – Coronel Quintiliano Gomes
MILENA TOSCANO – Filipa
ROGER GOBETH – Guilherme
RAPHAEL MONTAGNER – Tomás
FERNANDO PAVÃO – Comendador Fernado Almeida
JUSSARA FREIRE – Dona Urraca
JAYME PERIARD – Osório
MARCELO ESCOREL – Zé Leão
MARCELO BATISTA – Kamal
NAYARA JUSTINO – Luena
ZEZÉ MOTTA – Tia Joaquina
LIDI LISBOA – Esméria
SIDNEY SANTIAGO – Sapião
ROGÉRIO BRITO – Genésio
NILL MARCONDES – Tito Pardo
ELINA DE SOUZA – Bá Teixeira
IVAN DE ALMEIDA – Velho Tião
NEUZA BORGES – Mãe Quitéria
LUIZA TOMÉ – Rosalinda Pavão
MANUELA DUARTE – Dália
ROBERTHA PORTELA – Petúnia
DÉBORA GOMEZ – Violeta
KAREN MARINHO – Belezinha
SAULO MENEGHETTI – Charles
MARIZA MARCHETTI – Rebeca
CÁSSIO SCAPIN – Tozé
CÉSAR PEZZUOLI – Nestor
ADRIANA LONDOÑO – Dona Irani
ADRIANA LESSA – Catarina
LEO ROSA – Átila
JUNNO ANDRADE – Capitão Loreto
HENRI PAGNOCELLI – Dr. Pacheco

Com Escrava Mãe, a TV Record terceiriza sua produção de dramaturgia usando os recursos da produtora Casablanca. É a primeira novela gravada em 4K (ou Ultra HD) com qualidade de imagem quatro vezes superior à alta definição.

A ideia de Escrava Mãe é contar a história da origem da personagem Isaura do romance A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães, que já rendeu duas adaptações em formato de novela: uma na Globo, em 1976, com Lucélia Santos como Isaura, e outra na própria Record, entre 2004 e 2005, com Bianca Rinaldi como a protagonista.

Escrava Mãe narra a saga de Juliana, a mãe de Isaura, e de seu pai, Miguel – interpretados por Gabriela Moreyra e pelo ator português Pedro Carvalho. Juliana chega a aparecer em Escrava Isaura, nas cenas de flashback (Lady Francisco em 1976 e Valquíria Ribeiro em 2004-2005), e Miguel é um personagem fixo em Escrava Isaura (Átila Iório em 1976 e Jackson Antunes em 2004-2005). Da mesma forma, o Comendador Almeida, senhor de Isaura, é outro personagem comum nas novelas – Fernando Pavão em Escrava Mãe, Gilberto Martinho em Escrava Isaura da Globo, e Rúbens de Falco em Escrava Isaura da Record.

Com um minucioso trabalho de pesquisa, a novela tenta retratar a vida dos escravos na época colonial. A herança cultural, os anseios por liberdade, o ódio contra a dominação e os dois lados do processo de exploração são alguns dos temas abordados ao longo da trama.

Escrava Mãe estava prevista para estrear em outubro de 2015 e chegou a ter chamadas no ar. O sucesso e o esticamento da novela Os Dez Mandamentos fez com que a Record fosse adiando a estreia de sua nova produção. A primeira ideia foi que Escrava Mãe substituísse Os Dez Mandamentos na faixa das 20h30, mas a emissora resolveu manter tramas bíblicas no horário.

No final de 2015, Escrava Mãe já estava completamente gravada e sem previsão de estreia, o que configurou um engavetamento da novela por parte da emissora.

Foi quando cogitou-se abrir um novo horário de novelas na grade, às 19h30, batendo de frente com a novela das sete da Globo. Com o sucesso da trama global Totalmente Demais, Escrava Mãe foi novamente adiada. Para evitar o confronto direto, a Record preferiu esperar a novela da Globo terminar para concorrer com a nova trama substituta, Haja Coração. Assim sendo, Escrava Mãe finalmente estreia dia 31 de maio, uma terça-feira, juntamente com a nova novela das sete da Globo.

Diferentemente das últimas produções da Record, que foram gravadas no RecNov, no Rio de Janeiro, Escrava Mãe foi totalmente filmada nos estúdios da Casablanca, no Polo Cinematográfico de Paulínia, interior de São Paulo, e na Fazenda Santa Gertrudes, onde já havia sido gravada a versão de A Escrava Isaura da Record, entre 2004 e 2005.

Na sede da Casablanca, na capital paulista, editores trataram a imagem da novela com cores diferentes para cada ambiente e intensidade das cenas (sequências noturnas ou de tortura têm tons mais escuros, por exemplo).
Uma sala foi reservada para produzir os efeitos sonoros e melhorar o som captado na gravação original. Dentro do local, terra, folhas, correntes e até cana-de-açúcar para a equipe da produtora reproduzir os movimentos dos atores.

Tema de Abertura: COMO VAI VOCÊ – Bruno e Marrone

Como vai você?
Eu preciso saber da sua vida
Peça a alguém pra me contar sobre o seu dia
Anoiteceu e eu preciso só saber
Como vai você?
Que já modificou a minha vida
Razão de minha paz já esquecida
Nem sei se gosto mais de mim ou de você

Vem, que a sede de te amar me faz melhor
Eu quero amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz
Vem, que o tempo pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você

Como vai você?
Que já modificou a minha vida
Razão da minha paz já esquecida
Nem sei se gosto mais de mim ou de você

Vem, que a sede de te amar me faz melhor
Eu quero amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz
Vem, que o tempo pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você…

Veja também

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Sansão e Dalila

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Dona Xepa (2013)

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A Escrava Isaura (2004)


Haja Coração trilha sonora

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hajacoracaot

01. O FAROL – Ivete Sangalo
02. BANG – Anitta
03. QUÍMICA – Biel
04. VENENO – Fernando e Sorocaba
05. FATAMORGANA – Dissidenten & Lem Chaheb (tema de Fedora)
06. TIRO AO ÁLVARO – Péricles (tema de Tancinha e Apolo)
07. 10 MINUTOS LONGE DE VOCE – Victor e Leo
08. NA HORA DA RAIVA – Henrique e Juliano
09. 7 YEARS – Lucas Graham
10. DOIS GRUDADOS – Carlinhos Brown participação especial Arnaldo Antunes
11. TUDO MENOS ESSE ADEUS – Joanna
12. LATO DESTRO DEL CUORE – Laura Pausini
13. REAPER – Sia Furler
14. OOUTRA VEZ – Scarcéus

Veja também

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Haja Coração

Velho Chico trilha sonora volume 1

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velhochicot
01. TROPICÁLIA – Caetano Veloso (tema de abertura)
02. GEMEDEIRA – Amelinha
03. ME LEVA – Renata Rosa
04. FLOR DE TANGERINA – Alceu Valença
05. ENQUANTO ENGOMA A CALÇA – Ednardo
06. VEJA (MARGARIDA) – Marcelo Jeneci
07. COMO 2 E 2 – Gal Costa
08. L´ÉTRANGER (FORASTEIRO) – Thiago Pethit, participação de Tiê
09. I-MARGEM – Paulo Araújo
10. INCELENÇA PRO AMOR RETIRANTE – Xanga, participação de Elomar
11. SERENATA (STANDCHEN) – Chico César
12. SUÍTE CORRENTEZA: BARCAROLA DO SÃO FRANCISCO / TALISMÃ / CARAVANA – Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai
13. TRISTE BAHIA – Caetano Veloso
14. SENHOR CIDADÃO – Tom Zé</p>

Veja também

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Velho Chico

A Terra Prometida

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Sinopse

Aproximadamente 1200 a.C., acampamento hebreu em Sitim, no deserto de Moabe. Após a morte de Moisés, Josué (Sidney Sampaio) é o novo líder dos hebreus. Ele é um guerreiro experiente, dotado de coragem, determinação e de uma fé poderosa. Mas não é tarefa fácil conduzir um povo ao seu destino! Com seus aliados mais próximos e de confiança, o sacerdote levita Eleazar (Bernardo Velasco) e o líder da tribo Judá Calebe (Milhem Cortaz), Josué tem que cumprir uma difícil missão ordenada por Deus: comandar as doze tribos de Israel na conquista de Canaã, a Terra Prometida.

É um grande desafio porque, para chegar a Canaã, é preciso cruzar antes de tudo o Rio Jordão que está caudaloso como nunca, em época de cheia. Depois os hebreus terão que guerrear contra os Cananeus que dominam aquela terra, povos pagãos, idólatras e extremamente violentos. Ao longo da novela, enfrentarão reis, rainhas, nobres e generais perigosos, vingativos e exóticos como o Rei Marek (Ígor Rickly), a Rainha Kalesi (Juliana Silveira) e o comandante chefe Tibar (Leonardo Franco), de Jericó; o Rei Durgal (Roberto Frota) e seu irmão, o prefeito Kamir (Roberto Bontempo), do reino de Ai; entre outros vilões ameaçadores.

O primeiro grande confronto de Israel é contra o fortificado reino de Jericó, protegido por lendárias muralhas duplas que, além de altíssimas, possuem quatro metros de largura cada uma, um obstáculo aparentemente intransponível. Porém nada é impossível para aqueles que são escolhidos pelo Senhor e nele depositam uma fé verdadeira. Auxiliados por prodigiosos milagres do Senhor, Josué e os hebreus atravessam o Jordão, vêem as muralhas desabarem ao som de suas trombetas e gritos e vão vencendo bravamente cada um dos reinos inimigos que encontram no seu caminho.

Mas não é só com os cananeus que Josué e seus aliados terão que se preocupar. Dentro do próprio acampamento hebreu, existem fortes opositores ao comando de Josué, sendo que o principal deles é o vilão Acã (Kadu Moliterno), que tem como cúmplices seus filhos Melquias (Gabriel Gracindo) e Gibar (Rodrigo Phavanello).

Em paralelo às suas responsabilidades como líder de Israel, Josué vive uma emocionante história de amor com a linda Aruna, uma mocinha corajosa e determinada, exímia com a espada, capaz de guerrear ao lado os soldados homens quando necessário. O problema é que a irmã de criação de Aruna, a geniosa e briguenta Samara (Paloma Bernardi) também é apaixonada por Josué. Tendo sua traiçoeira mãe Léia (Beth Goulart) como cúmplice, Samara vai fazer de tudo para separar o casal central.

Record – 20h30
estreia: 5 de julho de 2016

novela de Renato Modesto
escrita com Aimar Labaki, Ecila Pedroso, Stephanie Mendes, Jaqueline Vargas e Marcos Lazarini
direção geral de Alexandre Avancini

Novela anterior no horário
Os Dez Mandamentos

SIDNEY SAMPAIO – Josué
THAÍS MELCHIOR – Aruna
LUCIANA BRAGA – Yana
RAYMUNDO DE SOUZA – Quemuel
BETH GOULART – Léia
FELIPE FOLGOSI – Eliber
PALOMA BERNARDI – Samara
RAPHAEL VIANA – Tobias
RICKY TAVARES – Zaqueu
JULIANA BOLLER – Chaia
ANA BARROSO – Darda
ANDRÉ RAMIRO – Jesana
MILHEM CORTAZ – Calebe
NÍVEA STELMANN – Noemi
GUILHERME BOURY – Iru
MARISOL RIBEIRO – Acsa
YAÇANÃ MARTINS – Adara
LEONARDO MIGGIORIN – Otniel
ZECA CARVALHO – Quenaz
KADU MOLITERNO – Acã
RODRIGO PHAVANELLO – Gibar
GABRIEL GRACINDO – Melquias
RAFAEL SARDÃO – Salmon
MAYTÊ PIRAGIBE – Jéssica
JOÃO BOURBONNAIS – Elias
ARIELA MASSOTTI – Laís
PAULO CÉSAR GRANDE – Haniel
BERNARDO VELASCO – Eleazar
BRENDHA HADDAD – Inês
RAFAEL QUEIROZ – Finéias
PRISCILA URBA – Tirda
ALEXANDRE SLAVIERO – Maquir
GUILHERME LEME GARCIA – Elidade
VALÉRIA ALENCAR – Laila
LETÍCIA MEDINA – Livana
DOUGLAS SAMPAIO – Rune
ERNANI MORAES – Pedael
DANIEL ERTHAL – Isaque
OSMAR SILVEIRA – Temá
GILBERTO TORRES – Mibar
RACHEL ERLICH – Adélia
JULIANA KELLING – Neziá
FÁBIO VILLA VERDE – Aiúde
CRISTIANA OLIVEIRA – Mara
CLÁUDIO GABRIEL – Elói
DAY MESQUITA – Ioná
DUDU OLIVEIRA – Jogli
LINO CORREIA – Patiel
ALTAIR RODRIGUES – Eliazafe
PAULO HAMILTON – Uzi
GUGGO MORALES – Samuel
ARMANDO AMARAL – Elizafã
TATSU CARVALHO – Boã
ANDREA AVANCINI – Sama
LOUISE MARRIE – Ruth
CAETANO O´MALHLAN – Setur
MÍRIAN FREELAND – Raabe
MARCOS WINTER – Merodaque
ELIZÂNGELA – Milah
ÍGOR RICKLY – Rei Marek
JULIANA SILVEIRA – Rainha Kalesi
LEONARDO FRANCO – Tibar
PEDRO HENRIQUE MOUTINHO – Sandor
MARCOS REIS – Kadmo
ANTÔNIO GONZALEZ – Grok
CASTRINHO – Farduk
LETÍCIA TOMAZELLA – Liora
IRAN GOMEZ – Zuma
BRUNO PATALÃO – Muralha
DANIEL VILLAS – Racom
DIEGO AMARAL – Tupak
WALTER BREDA – Orias
ROBERTO FROTA – Rei Durgal
ROBERTO BONTEMPO – Kamir
CARLA DIAZ – Melina
RAFAELA MANDELLI – Ula
IRAN MALFITANO – Yussuf
DANILO SACRAMENTO – Arauto
PAULO GOULART FILHO – Talmal
Rei Zareg
Rainha Jefoné
Rei Adonizedec
Rei Jabim
Bogotai
Najara
Ravena
Tiléia
Racal
Refá

A Terra Prometida marca a continuação da saga do povo hebreu em busca da liberdade, iniciada em Os Dez Mandamentos.

A previsão é de 130 capítulos e, assim como Os Dez Mandamentos, a Record também vai levar às salas dos cinemas uma versão de duas horas da novela.
“Vamos para o cinema também. A ideia do projeto é essa, criar subprodutos como foi Os Dez Mandamentos, afirmou o diretor de teledramaturgia da Record, Anderson Souza.

Cada capítulo tem um custo médio de 650 mil reais.

No RecNov, no Rio de Janeiro, foi construída uma cidade cenográfica de 7 mil metros quadrados, com 43 cenários.

Para retratar o deserto de Moabe (às margens do Rio Jordão), a produção foi gravar no deserto de Namibe, na Angola, onde foram feitas pelo menos trinta cenas para A Terra Prometida. A equipe também foi a Israel, colher stockshots para ambientar a trama.

Efeitos especiais de ponta foram usados para sequências como a queda das muralhas de Jericó e a passagem pelo Rio Jordão com a Arca da Aliança.

Veja também

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Escrava Mãe

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Os Dez Mandamentos

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Vitória (2014)

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Plano Alto

Velho Chico trilha instrumental

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Música original de Tim Rescala

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01. DESPERTAR DO VELHO CHICO
02. ÁGUAS CRISTALINAS
03. ALEGRIA NO VILAREJO
04. RETIRANTES
05. NORDESTE MEDIEVAL
06. BATALHA 1
07. O PODER
08. ENCANTAMENTO
09. FELICIDADE E FARTURA
10. SANTO E MARIA TEREZA
11. O AMOR DE LUZIA
12. SEGUNDO ENCANTAMENTO
13. ABENÇÃO
14. DESAFIO AGALOPADO
15. DESOLAÇÃO
16. ESPERANÇA E LUTA
17. O VELHO CHICO COM ÁGUAS CLARAS
18. SOLIDÃO E REMORSO
19. BATALHA 2
20. SOMBRAS DO PASSADO
21. O VELHO CHICO COM ÁGUAS TURVAS
22. SUBTERRÂNEOS 2
23. NO BAR DO CHICO CRIATURA
24. BENTO E BEATRIZ
25. PASSARINHOS
26. ORAÇÃO
27. ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

Veja também

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Velho Chico

A Garota da Moto

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Sinopse

Joana (Chris Ubach) vive sobre duas rodas o dia a dia fascinante e perigoso das ruas, viadutos e vias expressas de São Paulo. Ela é uma motogirl que faz parte desse exército de mais de 300 mil pessoas que cruzam a cidade transportando de tudo, todos os dias, o dia inteiro. Um exército que é, como todos, predominantemente masculino. Joana é uma exceção: é mulher, jovem, bonita e acima de tudo, é corajosa.

Joana tornou-se aventureira porque se viu acuada, tendo que defender sozinha o seu filho de oito anos, Nico (Enzo Barone), contra gente muito poderosa. Nessa jornada, ela descobre forças que nem sabia que tinha – como acontece tantas vezes com os verdadeiros heróis.

Quem persegue Joana é Bernarda (Daniela Escobar), uma milionária que acredita que Joana e Nico podem ameaçar sua fortuna. É por causa de uma tentativa de assassinato, a mando de Bernarda, que Joana precisa fugir do Rio de Janeiro para São Paulo e se esconder entre os motoboys. Mas o disfarce dura pouco e quando Bernarda a encontra novamente, o risco é redobrado.

Na Motópolis, uma empresa de moto entrega, Joana conhece toda uma galera que leva a vida de um jeito bem mais leve e divertido. Val (Fernanda Viacava), a gerente, que gosta de se fazer de durona com os motoboys, mas que na verdade está mais preocupada com sua vida amorosa. Túlio (Thiago Freitas) e Marley (Felipe Montanari), dois jovens motoqueiros apaixonados por Joana, que são melhores amigos, o primeiro sempre tenta levar vantagem nas situações enquanto o segundo só pensa no coletivo. Tenso ali na Motópolis, só o subgerente (e faz-tudo) Bactéria (Thiago Amaral), que tenta implantar sistemas de gestão naquela empresa de fundo de quintal.

Para fechar o círculo de relacionamentos de Joana há seu pai, Reinaldo (Murilo Grossi), que todos chamam de Rei. Rei é o dono do Botecão, lugar onde todo mundo faz suas refeições, como uma boa coxinha, e toma uma cerveja gelada. Rei administra não só o Botecão, mas também uma vida amorosa pra lá de complicada, dividido entre Pam (Martha Nowill), sua namorada oficial e cozinheira do estabelecimento, e Val, com quem tem um caso secreto de longa data.

SBT / Fox Life – 21h30
estreia: 13 de julho de 2016 (no SBT) / outubro (na Fox Life)
26 episódios

criação de David França Mendes e João Daniel Tikhomiroff
roteiro final de David França Mendes
direção de Júlia Jordão, Marcelo Cordeiro e Cláudia Alves
direção geral artística de João Daniel Tikhomiroff
produção Mixer com coprodução SBT e FOX Networks Group Brasil

CHRIS UBACH – Joana
SACHA BALI – Dinho
DANIELA ESCOBAR – Bernarda
MURILO GROSSI – Rei (Reinaldo)
FELIPE MONTANARI – Marley
THIAGO FREITAS – Túlio
MARTHA NOWILL – Pam
FERNANDA VISCAVA – Val
FÁBIO NASSAR – Mickey
THIAGO AMARAL – Bactéria
AGNES ZULIANI – Dona Laura
GILDA NOMACCE – Liége
LEONARDO NETO – Miguel
FERNANDO ROCHA – Ivan
DUDU SÁ – Juliano
o menino ENZO BARONE – Nico

Fruto da primeira parceria entre a Fox Networks Group Brasil e um canal de TV aberta (o SBT).

Comentou João Daniel Tikhomiroff, um dos criadores e diretor geral artístico da série:
“A parceria da Mixer com SBT e Fox foi essencial para a realização desta série, pois são 26 episódios englobando todos os gêneros da dramaturgia, desde humor, drama, ação, até muito suspense. E este modelo de ter uma série compartilhada com um canal aberto e fechado, além de outras plataformas de exibição, definitivamente é o caminho que acredito que os conteúdos brasileiros vão trilhar”.

A cidade de São Paulo é um personagem paralelo – já que a trama acompanha a protagonista Joana (Chris Ubach) e seus companheiros motoboys nas entregas que eles fazem por toda a cidade. Fugindo dos clichês e de cartões postais, a produção procurou locações como a Barra Funda, Centro, Brás, e outras, já que a ideia é ambientar a história na verdadeira e pulsante vida paulistana. A cada episódio da série há um serviço de entrega a ser feito pelos personagens, que mostra a interação deles com a cidade.

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