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Channel: Nilson Xavier – Teledramaturgia
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Ceará Contra 007

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Sinopse

Funcionários especialmente contratados pela Organização Cearense Smirch vêm a São Paulo com a finalidade de conseguir, a qualquer preço e risco, a fórmula do Jabá Sintético em poder do Professor Bartolomeu Guimarães.

Graças à intervenção do agente Jaime Bonde, os agentes secretos da Smirch não conseguem realizar o assalto.

Record – 20h30
de julho a setembro de 1965

novela de Marcos César
direção de Marcos César e Nilton Travesso

Novela anterior no horário
Quatro Homens Juntos

Novela posterior
Quem Bate

JÔ SOARES – Jaime Bonde / Padre Agostinho
RONALD GOLIAS – Professor Bartolomeu Guimarães
RENATO CORTE REAL – Dois Perfis
CONSUELO LEANDRO – Lamparina / Mamãe das Dores
ARY TOLEDO – Gesuíno
RONI RIOS – Geraldo
SIMPLÍCIO – Genésio
BORGES DE BARROS – Gervásio
CARMEM VERÔNICA
CIDINHA CAMPOS – Isabel
MÁRCIA MARIA – Sílvia
ADONIRAN BARBOSA – Comendador Giácomo
DURVAL DE SOUZA – Mr. M / Jean Claude
CLÁUDIO LOPOMO – Ademar
FERREIRA NETO – Ademar de Barros
GLEDI MARISA – camareira
CHOCOLATE – Conde
VIANNA JR.
WÁLTER SEISSEL
Mais uma trama humorística da Record – estrelada por Jô Soares (parodiando James Bond) – em que a emissora aproveitava seu cast de comediantes.

Com bastante sucesso popular, voltava suas atenções para Consuelo Leandro, que parodiava a Mamãe Dolores, do então recente sucesso O Direito de Nascer, da Tupi.

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Turbilhão

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Mãos ao Ar


Turbilhão

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Elenco

GILMARA SANCHES – Simone
ÉZIO RAMOS – Paulo Sérgio
LUIZ DIAS – Ernesto
ILKA FERREIRA – Glória
OLÍVIA CAMARGO – Helena
OTÁVIO ARY – Lúcio
DALVA COSTA – Gertrudes
ANTÔNIO ARAGÃO – Laurindo
MARCELO GASTALDI – Lupércio
NELCY MARTINS – Valdete
EDUARDO LUÍS – Faustino
WILSON RAFAEL – Nelson
DIVA LOBO – Otília
RENÊ DANTAS – Paulinho
MARIA ALICE – Liliana
MARLI TEREZINHA – Cidinha
CARLINHOS – Tutuca
SILVINHA – Teteca

Record – 14h30
de 28 de junho a 3 de setembro de 1965

novela de Armando Rosas
direção de Armando Rosas

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Quatro Homens Juntos

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Comédia Carioca

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Ceará Contra 007

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Quem Bate

Comédia Carioca

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Bastidores

Novela da Record apresentada em horário não comercial (17h30), devido ao desinteresse da emissora, que já se dedicava ao estilo musical.
No Rio de Janeiro, Comédia Carioca foi apresentada pela TV Rio, às sete horas da noite.

A novela era muito parecida com o Alô, Doçura!, da Tupi, também com Eva Wilma e John Herbert, apresentando a vida engraçada de um casal.

Eva Wilma narra em seu biografia:
“Assinamos [ela e John Herbert] contrato com a TV Rio por um ano e participamos da novela Comédia Carioca, escrita pelo Carlos Heitor Cony, que saiu do ar, de uma hora para outra, sem nenhuma explicação ao público. A censura se instalava em nosso país. John e eu ficamos sabendo, através de informações sigilosas da emissora, que os censores haviam dito que tirassem a novela do ar, ou eles seriam obrigados a exigir que a outra novela, a das 20 horas, só fosse exibida às 22 horas. Comédia Carioca era às sete horas e a das oito era O Direito de Nascer, repetição da TV Tupi de São Paulo, o maior sucesso de audiência da época. Chantagem. Pura chantagem. (*)

(*) Fonte: Eva Wilma, Arte e Vida, Edla van Steen, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006.

Record – 17h30 / TV Rio – 19h
de março a abril de 1965

novela de Carlos Heitor Cony

EVA WILMA
JOHN HERBERT
SADI CABRAL
ZILKA SALABERRY
WILSON VIANA

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Quatro Homens Juntos

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Turbilhão

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Quem Bate

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Mãos ao Ar

Quatro Homens Juntos

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Bastidores

A primeira novela humorística da teledramaturgia brasileira e a primeira de uma série de quatro novelas neste segmento que a TV Record produziu naquele ano de 1965, apresentadas no horário das 20h30.

A emissora, sem elenco para novelas, utilizava seu cast de humoristas.

O texto buscava parodiar fatos da vida real e acontecimentos que ganhavam destaque na época.

Record – 20h30
de fevereiro a julho de 1965

novela de Marcos César e Péricles do Amaral
direção de Armando Couto

Novela posterior no horário
Ceará Contra 007

JOSÉ VASCONCELLOS – Roleta Russa / Sérgio Valentino
RONALD GOLIAS – Carne de Pescoço / Tony Frank
CHOCOLATE – Sherlock Holmes da Silva
MONSUETO – Zé Cadeado
ZILDA CARDOSO – Dona Dedé
ANILZA LEONI – Marlene
JACYRA SILVA – Risoleta
ADONIRAN BARBOSA – Galinha Morta
ARMANDO COUTO – Dagoberto
BORGES DE BARROS – Solingem
VIANA JR. – Pavani
GLEDI MARISA – Júlia
VALERY MARTINS – Mariana
SÔNIA MÜLLER – Verinha
SIMPLÍCIO – diretor do presídio
LAURINDO – guarda
ARY LOPES – guarda
DANIEL GUIMARÃES – médico

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Mãos ao Ar

Prisioneiro de um Sonho

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Bastidores

A primeira novela de Eva Wilma e John Herbert (então casados).

Prisioneiro de um Sonho inaugurava o horário das 19h30, se dando ao luxo de ter trilha sonora exclusiva, assinada pelo então desconhecido Chico Buarque.

Eva Wilma narra em seu biografia:
“Roberto Freire trouxe um rapazinho tímido que, segundo ele, tinha talento e merecia uma chance. E tocaria numa das minhas cenas. E tocou. Divinamente. Música linda. Se não me engano o nome da canção era ‘Valsinha’. E o rapaz/autor se chamava Chico Buarque de Hollanda.” (*)

(*) Fonte: Eva Wilma, Arte e Vida, Edla van Steen, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006.

Record – 19h30
de 7 de dezembro de 1964
a fevereiro de 1965

novela de Roberto Freire
direção de Randal Juliano e Roberto Freire

JOHN HERBERT – Dr. Rodrigo
EVA WILMA – Laura / Sandra / Silvia
RENATO CONSORTE – Barros
LÉLIA ABRAMO
ADEMIR ROCHA
CECÍLIA CARNEIRO

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João Pão

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Sonho de Amor

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O Desconhecido

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Renúncia (1964)

O Desconhecido

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Sinopse

Um neurótico de guerra, que foge de um manicômio.

TV Rio / Record – 22h
de julho a agosto de 1964, no Rio de Janeiro (TV Rio)
de agosto a setembro de 1964, em São Paulo (Record)

novela de Nelson Rodrigues
direção de Sérgio Britto e Fernando Torres

MÁRIO BRASINI – Alberto
JECE VALADÃO – Peixoto
VERA VIANA – Lucy
NATHÁLIA TIMBERG – Norma
ALDO DI MAIO – Valtinho
ISABEL TEREZA – Neuza
GERMANO FILHO – Malvino
JOANA FOMM
ÉRICO DE FREITAS
CARLOS ALBERTO – Tadeu
Segundo Ruy Castro, no livro O Anjo Pornográfico, a novela só foi liberada “(…)depois de uma hilariante conversa com o general Antônio Bandeira, chefe da Censura. Wálter (Clark) tentou vender-lhe Nelson como um homem de posições conhecidas, um anticomunista convicto, simpático à “Revolução”. Contou-lhe que, no dia 1º de abril, tinham assistido juntos, na varanda da TV Rio, à tomada do forte de Copacabana, e Nelson até comentara: ‘Essa revolução está sendo feita à tapa!’
‘Como um homem desses poderia ser interditado?’, perguntou Wálter. O militar cedeu, mas resmungou:
‘Esse Nelson Rodrigues ainda não me convenceu’.”

fonte: “O Anjo Pornográfico”, de Ruy Castro, Companhia das Letras, 1992, pg.322

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João Pão

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Sonho de Amor

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Prisioneiro de um Sonho

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Renúncia (1964)

Sonho de Amor

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Bastidores

Novela produzida pela TV Rio e exibida em São Paulo pela TV Record.

Nelson Rodrigues, o autor, só abriu o livro de José de Alencar para recolher os nomes dos personagens. Sendo considerada uma adaptação da obra do escritor, Nelson não seria inportunado pela ditadura do regime militar porque o então presidente Castello Branco era “parente” de José de Alencar.

O Tronco do Ipê seria adaptado em 1982, por Edmara Barbosa, dentro da série Tele-Romance da TV Cultura, dessa vez fiel ao original.

TV Rio / Record -17h30
de abril e maio de 1964

novela de Nelson Rodrigues
baseada no romance O Tronco do Ipê de José de Alencar
direção de Sérgio Britto

FERNANDA MONTENEGRO
SÉRGIO BRITTO
MARILENA DE CARVALHO – Chica
ZILKA SALABERRY
ÍTALO ROSSI
ALDO DI MAIO
MARIA ESMERALDA

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João Pão

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O Desconhecido

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Prisioneiro de um Sonho

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Renúncia (1964)

João Pão

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Bastidores

Nessa mini-novela, o autor, o psicanalista Roberto Freire, explorava o filão da criança carente. João Pão era assim chamado pois carregava um pão debaixo da camisa, para nunca deixar de ter o que comer.

O autor deu continuidade ao personagem-título após o término da produção: lançou uma série de livros infantis com as aventuras de João Pão.

Poucos anos depois, em 1968, com o sucesso da novela A Pequena Órfã, na Excelsior, iniciou-se um movimento nas emissoras de tratar sobre crianças carentes e abandonadas e suas novelas.

Record
1964

novela de Roberto Freire

IVAN JOSÉ – João Pão
LÉLIA ABRAMO
FELIPE CARONE – Frei Manoel
JOÃO JOSÉ POMPEO – Chico

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Sonho de Amor

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O Desconhecido

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Prisioneiro de um Sonho

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Renúncia (1964)


O Moço Loiro

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Sinopse

Uma cruz de ouro, relíquia de família desde o século XIII, é roubada aos Mendonças, recaindo a culpa sobre um deles, o jovem Lauro, que abandona os seus e desaparece, amaldiçoado pela avó.

Sua prima Honorina, anos depois, é cortejada misteriosamente, através de bilhetes, por um desconhecido, que assume os mais estranhos disfarces, intervém nos mais vários acontecimentos, está em toda parte, sabe tudo. Ele é o Moço Loiro, que acaba por salvar o pai da Honorina da ruína (a que o ia levando o empregado infiel, o verdadeiro ladrão da jóia), além de punir os maus e amparar os bons.

Ao final, o óbvio fica evidente: o Moço Loiro é Lauro e casa com a prima, deixando em conformada melancolia a maior amiga desta, Raquel, que também o amava em segredo.

Cultura – 18h30
de 6 de setembro a 3 de dezembro de 1965

novela de J. Marcondes
baseada no romance homônimo de Joaquim Manuel de Macedo
direção de Dalmo Ferreira
produção de Lúcia Lambertini

Novela anterior no horário
As Professorinhas

Novela posterior
O Tirano

EDY CERRI – Honorina
IVETE JAYME – Raquel
CÉLIA RODRIGUES – Tomásia
EDUARDO ABBAS – Brás
ROBERTO OROSCO
DÉCIO CARDOSO – Venâncio
ÊNIO GONÇALVES – Otávio
WILMA BENTIVEGNA – Rosa
NEUSA MARIA – Inês
JACINTO FIGUEIRA JR. – Jacinto
XÊNIA BIER
NORBERT NARDONE
JOÃO DE ÂNGELO – João
ALEXANDRE GARATTONI
ÁUREA CAMPOS
NELLO PINHEIRO – Carlos
RÚBENS GREIFFO – Hugo
LEONOR PACHECO – Ema
O nome do ator principal não aparecia na apresentação e nem foi revelado à imprensa por imposição da produtora Lúcia Lambertini.

Afinal, o Moço Loiro do título era o grande mistério da novela, personagem que não aparecia.
Mas também não foi encontrado o registro de qual ator o interpretou.

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Escrava do Silêncio

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Amor de Perdição

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Sangue Rebelde

Amor de Perdição

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Sinopse

Simão de Azevedo e Teresa Dias, filhos de famílias divididas por ódios que atravessam os anos, se apaixonam perdidamente. Mas é uma paixão proibida, que não tem a bênção dos pais e dos irmãos, nem o apoio da sociedade.

É entre os rebeldes, os escravos e os marginalizados que Teresa e Simão vão encontrar apoio para lutar por esse amor, vivendo tragédias e aventuras.

Cultura – 14h30
de 6 de setembro a 5 de dezembro de 1965

novela de Leonor Pacheco
baseada no romance homônimo de Camilo Castelo Branco
dirigida e produzida por Lúcia Lambertini

ROBERTO OROSCO – Simão de Azevedo
IVETE JAYME – Teresa Dias
PAULO BASCO – Tadeu Dias
NELLO PINHEIRO – João Domingos de Azevedo
CÉLIA RODRIGUES – Rita Preciosa
EDUARDO ABBAS – João da Cruz
ALEXANDRE GARATTONI – Baltazar
NONÔ PACHECO – Mariana
EDI CERRI
MAGALI TOLEDO
DIDI PACHECO – Ritinha
JOÃO DE ÂNGELO
ANNAMARIA DIAS
HAYLTON FARIA
NORBERT NADONE
Esta novela, produzida por Lúcia Lambertini na TV Cultura, foi apresentada às 14h30.

Paralelamente, a emissora apresentava às 18h30 outra novela de época, O Moço Loiro.

Mas mesmo assim, inovou na época ao lançar um horário alternativo de novelas.

O romance Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, também seria usado como ponto de partida para outra novela, Paixões Proibidas, apresentada pela Band em 2007.
Os papeis de Simão e Teresa – Roberto Orosco e Ivete Jayme na Cultura – ficaram a cargo de Miguel Thiré e Ana Sophia Folch na novela da Band.

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Escrava do Silêncio

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O Moço Loiro

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O Tirano

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Sangue Rebelde

Escrava do Silêncio

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Sinopse

Terrível maldição em família rica: uma jovem fica emudecida por abalo psicológico.

Cultura – 18h30
de 22 de março a 21 de maio de 1965

novela de Leonor Pacheco
direção de Lúcia Lambertini e Dalmo Ferreira
produção de Lúcia Lambertini

Novela posterior no horário
As Professorinhas

EDY CERRI – Denise
XÊNIA BIER – Jeanette
KLEBER AFONSO – Piérre
SUZY ARRUDA – Madame Monsard
DIDI PACHECO – Cherie
HAYLTON FARIAS – Felipe
ÊNIO GONÇALVES – Jean
IVETE JAYME – Maria
LEONOR LAMBERTINI – Madame Lucien
HERVÊ LEBLON – Mestre
NORBERTO NARDONE – Indra
ROBERTO OROSCO – Charles
NOEL SILVA – Comissário
ANNAMARIA DIAS
A primeira novela da TV Cultura, apresentada na mais completa obscuridade.

Caracterizou-se também pela pobreza de produção e por temas pueris.

Não confundir Escrava do Silêncio com A Filha do Silêncio, novela exibida pela TV Bandeirantes em 1982.

Veja também

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Amor de Perdição

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O Moço Loiro

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O Tirano

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Sangue Rebelde

I Love Paraisópolis

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Sinopse

Moradoras de Paraisópolis, comunidade paulistana, Marizete (Bruna Marquezine) – a Mari – e Pandora (Tatá Werneck) – a Danda -, são “amigas-irmãs” e juntas vivem mil aventuras e outros tantos problemas que parecem segui-las por onde passam. São jovens que desejam uma vida melhor e lutam para alcançar seus sonhos. Elas foram criadas por Eva (Soraya Ravenle) e Jurandir (Alexandre Borges), pais biológicos de Danda e de criação de Mari. Eva era a melhor amiga da mãe de Mari, que morreu no parto. Pelo amor que tinha à amiga, pegou a filha dela para criar como se fosse sua.

Mari buscou os estudos e o trabalho para poder dar à Eva algo que sempre sonhou: uma casa própria. Dedicou-se na escola e trabalha desde cedo para juntar o dinheiro que precisa para a realização de seu sonho. Danda é esperta, inteligente e tem um senso de justiça apurado, principalmente quando alguém tenta prejudicar sua melhor amiga. Não se empenhou tanto aos estudos, mas trabalha duro. Mas ela também gosta de uma vida fácil.

Do outro lado da história, ou melhor, do outro lado da rua, vizinho a Paraisópolis, está o luxuoso bairro do Morumbi. É lá que mora Benjamim (Maurício Destri) – o Ben -, premiado arquiteto que volta de Nova York com a noiva, Margot (Maria Casadevall), para realizar seu grande projeto: a reurbanização de Paraisópolis. O maior empecilho deste projeto está na mãe dele, Soraya (Letícia Spiller) e seu tio e padrasto, Gabo (Henri Castelli), sócios majoritários da empresa da família, a Pilartex. O caso da dupla é um tanto polêmico, já que Gabo era cunhado de Soraya. Quando o irmão morreu, ele e a viúva se casaram e tiveram dois filhos.

Ben, filho do primeiro casamento de Soraya, já não tinha uma boa relação com a mãe, e o novo casamento foi o estopim para mais desentendimentos. Soraya, uma mulher chique e elegante, nunca apreciou a relação do filho com a comunidade. Nem parece que ela é filha de Izabelita (Nicette Bruno), uma mulher educada, doce e que gosta de dizer algumas boas verdades para a filha. Já Gabo, ambicioso e destemido, vê Paraisópolis como uma oportunidade de ganhar dinheiro através da especulação imobiliária.

Mas tudo muda quando os caminhos de Mari e Ben se cruzam. Apesar de ser comprometido com Margot, ele se apaixona pela mocinha dessa história. Só que Mari vive vigiada por Grego (Caio Castro), que se acha o “dono de Parasiópolis”, um manda-chuva que tem o respeito da comunidade. Os dois foram namoradinhos de infância, e Grego e não vai deixar barato essa história de Mari se enrabichar por um “playboyzinho do Morumbi”.

Globo – 19 horas
de 11 de maio a 7 de novembro de 2015
154 capitulos

novela de Alcides Nogueira e Mário Teixeira
colaboração de Jackie Vellego, Paulo Lins, Tarcísio Lara Puiati e Vitor de Oliveira
direção de Marco Rodrigo, André Câmara, Oscar Francisco, Cadu França e Carla Bohler
direção geral de Wolf Maya e Carlos Araújo
direção de núcleo de Wolf Maya

Novela anterior no horário
Alto Astral

Novela posterior
Totalmente Demais

BRUNA MARQUEZINE – Mari (Marizete)
MAURÍCIO DESTRI – Ben (Benjamim)
CAIO CASTRO – Grego (Gregório)
MARIA CASADEVALL – Margot
LETÍCIA SPILLER – Soraya Brenner
HENRI CASTELLI – Gabo
TATÁ WERNECK – Danda (Pandora)
LIMA DUARTE – Dom Peppino (Giuseppe Sarti)
NICETTE BRUNO – Dona Izabelita
SORAYA RAVENLE – Eva
ALEXANDRE BORGES – Jurandir (Juju)
FABÍULA NASCIMENTO – Paulucha
DALTON VIGH – Tomás
CAROLINE ABRAS – Ximena
DANTON MELLO – Cícero
LUCY RAMOS – Patrícia
GIL COELHO – Lindomar
BABU SANTANA – Javai
FRANK MENEZES – Júnior (Juneca Purpurina)
OLÍVIA ARAÚJO – Melodia
ANDRÉ LODDI – Raul (Paletó)
PAULA BARBOSA – Olga
ÂNGELA VIEIRA – Clarice
JOSÉ DUMONT – Expedito
TUNA DWEK – Ramira
MARIANA XAVIER – Claudete
PAULA COHEN – Rosicler
ZEZEH BARBOSA – Dália
JOSÉ RÚBENS CHACHÁ – Fradique
ILANA KAPLAN – Silvéria
LUANA MARTAU – Mirela
DANI ORNELLAS – Deodora
CAROLINA OLIVEIRA – Natasha
JULIANA LOHMANN – Neidinha
PRISCILA MARINHO – Omara
EDUARDO DUSEK – Armandinho Prado
FRANÇOISE FORTON – Isolda
RICARDO BLAT – Sabão
MÁRCIO ROSÁRIO – Bazunga
LEANDRO DANIEL – Sereno
DANIEL RIBEIRO – Itamar Timbó
ALICE BORGES – Tinoca
CLÁUDIO FONTANA – Dilson
CAROLINA PISMEL – Janice
DANILO MESQUITA – Máximo
GIULLIA BUSCADO – Bruna
THAINÁ DUARTE – Lilica
GIOVANNI GALLO – Tadeu
EDUARDO MELO – Joaquim
MAUREEN MIRANDA – Ester
CRISTINA LADO – Gilda
MARIA PAULA LIMA – Urbana
PATRÍCIA ELIZARDO – Monserrá
IURI KRUSCHEWSKY – Claudinei
MARIA ASSUNÇÃO – Juvenília
HILTON CASTRO – Totonho
as crianças
GREGOIRE BLANZAT – Lourenço (filho de Soraya e Gabo)
RAFFAEL PIETRO – Pedroca (filho de Soraya e Gabo)
e
ANDERSON MELLO – leiloeiro, quando a casa que Marizete comprou e não pagou vai a leilão
ANDRÉ SALVADOR – policial que prende Grego
ANTÔNIO ISMAEL – alfaiate
BETINA VIANNY – Rafaela (terapeuta de Soraya, no início)
BRÁULIO MOTTA – funcionário do Cebola Brava
CARLOS CASAGRANDE – Thiago (falecido marido de Soraya, pai de Ben, irmão de Gabo)
CARLOS FONTE BOA – office boy que recebe uma cantada de Ester e se revela gay
DIETER FHRICH – maquiador da Avon
EDA NAGAYAMA – juíza no caso em que Soraya foi acusada de racismo
ESTER JABLONSKI – Drª Mirtes (terapeuta indicada por Patricia para substituí-la no tratamento de Soraya)
FÁBIO GOZZI – Orlando (funcionário do Cebola Brava)
FRANCISCO CUOCO – Evaristo Mateus (pai de Júnior)
FREDY COSTA – Robélio (marido de Tairine)
GABRIEL CHADAN – da turma de Máximo, tenta dar um boa noite cinderela em Urbana
GUSTAVO PIASKOSKI – Tatu (menino de rua)
IGOR PAIVA – um dos presos que divide a cela com Jurandir
JITMAN VIBRANOVSKI – Dr. Ivan (geriatra de Izabelita)
LARISSA BRACHER – Delegada Dirce
LÉO WAINER – Dr. Osíris (médico que atende Izabelita)
LESLIANA PEREIRA – Tairine (comerciante de rua em Nova York que pega a bolsa de Mari e Danda)
LUCIANO PULLIG – oficial de justiça
LÚCIO FERNANDES – Antunes (da Pilartex)
MANOEL GOMES – cliente do Cebola Brava
MARCELO MELO – segurança do shopping que prende Jurandir
MÁRCIO ERLISCH – advogado de Izabelita
PATHY DEJESUS – Alceste (amante de Gabo, aliada de Dom Peppino)
PAULO ASCENÇÃO – Vidal (barbeiro de Paraisópolis)
RAFA DE MARTINS – mafioso que tenta matar Danda
RAUL BARRETO – Elias Baverraj (crítico gastronômico que avalia o restaurante Cebola Brava)
ROGÉRIO FABIANO – um dos acionistas da Pilartex
TATYANE MEYER – Shirley (funcionária do Cebola Brava)
THEO FOX – Guarujá
VINÍCIUS CARONI – um dos capangas de Dom Peppino
Alice Ishi (repórter nissei que entrevista Expedito)
Boracéia (mulher forçada a doar leite para a bebê de Margot, sequestrada por Gabo)
Estefânia (caça-talentos da Embeleze)
Grego (criança)
Henrique Córsega (falso fiscal da vigilância sanitária que interdita o Cebola Brava)
Jarbas Amaral (repórter que recebe informações de Sabão)
Marizete (criança)
Maria / Maricota (bebê de Margot)
Dr. Mauro Rassini (advogado de Ben)
Paulo Terada (delegado da polícia federal)
Com uma estreia promissora, I Love Paraisópolis prometia muito quando começou. O primeiro capítulo cravou 29 pontos no Ibope da Grande São Paulo e teve grande repercussão nas redes sociais. A novela fechou com uma média geral de 24 pontos, a mais alta dos últimos três anos (Sangue Bom, de 2013, fechou em 25).
Apesar dos números considerados bons, com o passar do tempo, a trama foi perdendo fôlego à medida que perdia público – quase 1 ponto por mês. Isso ajuda a explicar o seu desempenho.

A boa audiência e repercussão da novela se deveram, principalmente, à popularidade de Bruna Marquezine e Caio Castro (com uma legião de fãs nas redes sociais, que sempre alavancam o “buzz” sobre os atores) e à escalação do elenco de coadjuvantes, em tipos carismáticos e divertidos.
Não seria exagero afirmar que os personagens paralelos “carregaram a novela nas costas” – ainda que, muitas vezes, suas histórias não passassem de esquetes de humor.

I Love Paraisópolis foi originalmente concebida para o horário das seis e tinha o título provisório de Lady Marizete. Com a mudança de horário, investiu-se pesado nas tramas paralelas com comédia (mais condizentes com a faixa) e o título foi alterado sob a alegação de que eram duas protagonistas: além de Marizete (Bruna Marquezine), a sua irmã Danda (Tatá Werneck).

Todavia, com o desenrolar da novela, percebeu-se que 1) Danda não era protagonista, mas apenas mais uma personagem coadjuvante de humor, e 2) a trama central por si só (a história de amor de Mari e Ben) não rendia uma novela – nem das sete nem das seis! Mari e Ben começaram quentes, mas os conflitos entre o casal esgotaram-se na segunda metade da trama, com o casamento. Foi quando Grego e Margot (Caio Castro e Maria Casadevall, numa química já testada anteriormente) dominaram o interesse romântico.

Marizete, sempre de cara fechada, fez Marquezine parecer pouco à vontade na pele de sua personagem. Com Maurício Destri, formou um casal apático, com pouca química na tela.
Caio Castro, inicialmente vendido como o bandidão de Paraisópolis, acabou se tornando um personagem fofo com cara e fama de durão, mas que não metia medo nem em formiga.
Conclusão: a trama central foi se esvaindo com o passar do tempo. Ao final, já não se sabia mais do que a novela se tratava.

Sobrou para os coadjuvantes, na ausência de uma trama central cativante e forte. E aí I Love Paraisópolis mostrou o seu diferencial. Num elenco bem escalado, a novela foi recheada de momentos divertidos, com personagens carismáticos em situações engraçadas. Destaque para a direção (equipe de Wolf Maya), que abusou de clipagem com efeitos sonoros que remetiam a desenhos animados. E o roteiro criativo de Alcides Nogueira e Mário Teixeira.

Mérito também do elenco, principalmente Letícia Spiller (Soraya), Nicette Bruno (Izabelita), Fabíula Nascimento (Paulucha), Babu Santana (Javai), Tatá Werneck (Danda), André Loddi (Paletó), Paula Barbosa (Olga), Frank Menezes (Júnior), Olívia Araújo (Melodia), Eduardo Dusek (Armandinho), Paula Cohen (Rosicler), Zezeh Barbosa (Dália), José Dumont (Expedito), Tuna Dwek (Ramira), Mariana Xavier (Claudete), José Rúbens Chachá (Fradique), Ilana Kaplan (Silvéria), Luana Martau (Mirela) e Alice Borges (Tinoca).

Elogios para a performance de Letícia Spiller, numa personagem cheia de nuances, ora vilã, ora engraçada, ora humanizada. O sotaque paulistano exagerado do início incomodou, mas foi amenizado.
Nicette Bruno cativou com sua Izabelita, numa abordagem pertinente sobre o Alzheimer.
Caio Castro fez uma composição interessante de Grego, ainda que caricato.
Tatá Werneck, criticada pela dicção ruim, usou o problema a seu favor, quando Danda começou a enrolar no inglês (embromation).

A trilha sonora não se limitou ao funk ou rap de periferia, como se poderia imaginar.
Além de dois meninos cantores, a novela mostrou ainda o viés artístico da comunidade, como um núcleo com uma escola de balé.

Outro ponto positivo foi a forma como foi abordada a comunidade de Paraisópolis. Ainda que fantasiosa (seria impossível mostrar a realidade nua e crua no horário), a novela nunca deixou de reivindicar questões sociais pertinentes. Não escancarou violência ou problemas públicos como saúde ou transporte – mas foram citados. Também abordou o racismo e o preconceito social de forma inteligente e informativa.

Paraisópolis é uma das maiores comunidades de São Paulo. Localizada na zona sul da capital paulistana, tem cerca de 100 mil habitantes e um milhão de metros quadrados. Por lá tem, pelo menos, quatro linhas de transporte público e um comércio ativo, que inclui bancos, lojas de departamento, agências de viagem, dentre outros. Uma série de atividades culturais e esportivas é oferecida para as crianças matriculadas nas escolas, sendo o balé e a Orquestra Filarmônica de Paraisópolis as grandes referências, reconhecidos mundialmente por sua excelência, assim como artistas plásticos locais. Nas ruas, as festas chamadas de “pancadões” reúnem milhares de jovens com carros de som potentes e que embalam os grupos que dançam noite adentro.

Além de Paraisópolis, outros locais tradicionais de São Paulo, como o bairro do Morumbi, a Rua 25 de Março, a Avenida Paulista e a Rua Oscar Freire, também serviram de cenário para as cenas gravadas na cidade.
A equipe de produção também foi gravar em Nova York. Nos onze dias em que esteve em Manhattan, a equipe passou por locações como Grand Central, Washington Square, Central Park, Times Square, Gantry Plaza, Queens e Highline.

Uma cidade cenográfica de cerca de dez mil metros quadrados inspirada em Paraisópolis foi criada no Projac (RJ) para abrigar cenários como a padaria de Fradique (José Rubens Chachá), a escola de balé de Isolda (Françoise Forton), a casa de Eva (Soraya Ravenle), a loja de Dália (Zezeh Barbosa), dentre outros cenários.
Estevão Conceição, considerado o Gaudí brasileiro, e Berbela, artista plástico que trabalha com a sucata de carros, dois dos maiores ícones de Paraisópolis, também deram uma consultoria e emprestaram seus olhares especiais, a fim de inspirarem na construção final da cidade cenográfica.

Para a kombi de Rosicler (Paula Cohen) e para as motos da trupe de Grego (Caio Castro), a arte do grafite deu um olhar único para cada um dos veículos. Com trabalhos feitos por Gustavo e Otávio Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos, os veículos ganharam um colorido único que se assemelha à arte de Paraisópolis.

Para transformar Caio Castro em Grego, cortes de cabelo desenhados, acessórios pesados, camisetas e calças jeans, com tênis de marca, mostram o poder do chefe da comunidade. Só uma das tatuagens do personagem foi aplicada pela equipe: todas as outras são do próprio ator e aproveitadas para compor o visual.
A atriz Caroline Abras – a Ximena, braço direito de Grego – raspou a lateral do cabelo, escureceu os fios e alongou para ter um look mais forte, além de ganhar uma tatuagem aplicada no braço. Sua maquiagem era feita com técnicas de visagismo, aprofundando e afinando os traços do rosto da atriz para mudar as expressões e reforçar a linha andrógina.

A abertura, produzida em stop motion, com cenas fotografadas quadro a quadro, foi ilustrado com esculturas do mecânico Antônio Ednaldo da Silva, conhecido como Berbela, artista e morador de Paraisópolis. A Globo encomendou a ele peças que remetessem ao universo da trama, que foram produzidas com sucata e materiais reciclados. As peças de arte foram fotografadas ao longo de cinco dias de trabalho, originando uma sequência de cenas animadas e ilustradas com cores vibrantes.

Já o tema da abertura (A Cor do Brasil) foi composto e interpretado por Victor Kreutz, jovem de Paraisopolis. Kreutz foi descoberto pela própria produção da novela, quando se candidatou a um teste para o elenco de apoio. Nessa apresentação, ele mostrou a canção composta, que acabou agradando a direção e foi parar na abertura da novela.

Participação especial da apresentadora Fátima Bernardes, dos cantores Luan Santana, Tiê, Pablo, Vitor Kreutz, Ludmila, Levi Lima e Sandy, e da Banda Uó.

Trilha Sonora Volume 1
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01. A COR DO BRASIL – Victor Kreutz (tema de abertura)
02. COISAS – Ana Carolina (tema de Margot)
03. THINKING OUT LOUD – Ed Sheeran (tema de Ben e Mari)
04. SIGNS – Claudia Leitte
05. EU QUERO, EU GOSTO – Jamz (tema de Gabo e Soraya)
06. A NOITE (LA NOTTE) – Tiê (tema de Mari)
07. FOR YOUR BABIES – Simply Red (tema de Soraya)
08. ALL ABOUT THE BASS – Meghan Trainor
09. ELAS GOSTAM ASSIM – Projota participação Marcelo D2 (tema de Grego)
10. CATRACA – Banda Uó featuring Mr. Catra
11. NINGUÉM SEGURA ESSA MULHER – Tchê Garotos (tema de Danda)
12. I GET A KICK OUT OF YOU – Ronaldo do Canto e Mello (tema de Soraya)
13. BON VIVANT MANEIRO – Pretinho da Serrinha (tema de Jurandir)
14. NÃO ENCHE – Mosquito
15. A LOBA – Alcione (tema de Eva)
16. O AR QUE EU RESPIRO – Dienis

Trilha Sonora Volume 2
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01. BOOM CLAP – Charli XCX
02. CIRANDA DA BAILARINA – Sandy e Orquestra Filarmônica De Paraisópolis (tema de Lilica)
03. PATRICINHA DA FAVELA – MC Leozinho
04. SOLTA NA NOITE – Pollo (participação de Sorriso Maroto) (tema de Natasha)
05. TE ENSINEI CERTIN – MC Ludmila
06. PORQUE HOMEM NÃO CHORA – Pablo (tema de Lindomar)
07. SERIA TÃO FÁCIL (SO EASY) Tânia Mara (participação de Brian McKnight) (tema de Tomás e Paulucha)
08. NÃO TÔ VALENDO NADA – Henrique & Juliano (tema de Claudete)
09. UPTOWN FUNK – Mark Ronson featuring Bruno Mars
10. MINA FEIA – Seu Jorge
11. AQUELES OLHOS – Dom M (tema de Grego)
12. ESCREVE AÍ – Luan Santana (tema de Danda e Cícero)
13. VOCÊ É TUDO – Jammil
14. PRAZER, PARAISÓPOLIS – Atozero4 (tema de locação: Paraisopolis)
15. LOVE ME LIKE YOU DO – Ellie Goulding
16. WOMAN TING – Ce’Cile

Tema de Abertura: A COR DO BRASIL – Victor Kreutz

Negro branco
Pardo, colorido
Caucasiano
Todos em um grito de não
Ao preconceito
Viva a miscigenação!
Mistura de raças
Somos a cor do Brasil

Brasil, Brasil, Brasil!

Somos mistura, comunidade
Aceitamos todos
Então corre e chega aí
E somos gratos
Sorrisos fartos
A felicidade mora aqui

Lá lá lá lá…

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Sinopse

Arlete (Camila Queiroz), uma jovem do interior de São Paulo, chega à capital com um sonho: ser modelo. Ela conhece Visky (Rainer Cadete), um booker que se encanta imediatamente por ela e a convida para fazer parte do casting da agência comandada por Fanny Richard (Marieta Severo).

O novo trabalho vem a calhar. Arlete e a mãe, Carolina (Drica Moraes), vão morar com a avó, Hilda (Ana Lúcia Torre), mas as coisas não andam nada bem. Ela até consegue uma bolsa para estudar em um colégio excelente, mas falta dinheiro para as coisas básicas, como pagar a conta de condomínio. Arlete só pensa em ajudar em casa. Justamente por isso, Carolina aceita que a filha modele. Essa ideia nunca foi muito bem recebida por essa mãe, uma mulher simples e dedicada à família. Carolina abriu mão dos estudos muito cedo e nunca teve uma carreira. Futuro que ela não planeja para Arlete.

Os olhos de Fanny também brilham ao encontrar Arlete. Experiente e ambiciosa, ela vê na menina um caminho promissor. Angel, como ela é batizada artisticamente pela empresária, tem beleza e juventude. Mais do que estar nas passarelas e em campanhas publicitárias, Angel tem para ela outra serventia. Disfarçada de oportunidade, a garota é apresentada a um submundo: Fanny a convida para integrar outro tipo de catálogo, aquele que é conhecido como “book rosa”. Mas Angel só entende do que se trata quando as regras do jogo ficam claras: prostituição de luxo.

A princípio, Arlete fica receosa. Mas logo ela entende que o “book rosa” pode ser o meio mais rápido para multiplicar seus cachês e desafogar as finanças em sua casa. E é como prostituta que Arlete/Angel acaba vivendo uma intensa paixão com o rico empresário Alexandre Ticiano, o Alex (Rodrigo Lombardi), que, extasiado pelo sentimento que nutre pela jovem, se envolve com a mãe dela, Carolina, para ficar perto da garota e tê-la quando quiser, num jogo de amor e desejo arriscado que tem tudo para um final trágico.

Globo – 23h
de 8 de junho a 25 de setembro de 2015
64 capítulos

novela de Walcyr Carrasco
escrita por Walcyr Carrasco e Maria Elisa Berredo
colaboração de Bruno Lima Penido
direção de Allan Fiterman, André Barros e Mariana Richard
direção geral de André Felipe Binder, Natália Grimberg e Mauro Mendonça Filho
direção de núcleo de Mauro Mendonça Filho

Novela anterior no horário
O Rebu

CAMILA QUEIROZ – Arlete / Angel
RODRIGO LOMBARDI – Alex (Alexandre Ticiano)
DRICA MORAES – Carolina
MARIETA SEVERO – Fanny Richard (Rita de Cássia)
REYNALDO GIANECCHINI – Anthony Mariano
GRAZI MASSAFERA – Larissa
ÁGATHA MOREIRA – Giovanna
GABRIEL LEONE – Guilherme
RAINER CADETE – Visky
EVA WILMA – Fábia
ANA LÚCIA TORRE – Hilda
GUILHERMINA GUINLE – Pia Lovatelli
FERNANDO EIRAS – Maurice Argent
DIDA CAMERO – Lurdeca
JOÃO VITOR SILVA – Bruno
FLÁVIO TOLEZANI – Roy
FELIPE DE CAROLIS – Sam
GENÉZIO DE BARROS – Oswaldo
BEL KUTNER – Darlene
TARCÍSIO FILHO – Rogério
LARYSSA DIAS – Viviane
MOUHAMED HARFOUCH – Dr. Everaldo Ramirez
ADRIANO TOLOZA – Ígor
RAPHAEL SANDER – Léo
FELIPE HINTZE – Eziel
BELLA PIERO – Nina
MARIANA MOLINA – Patrícia
RAPHAEL GHANEM – Dudu
GIULIANO LAFAYETTE – Caco
JÉSSICA CÓRES – Lyris
PEDRO GABRIEL TONINI – Edgard
JOÃO CUNHA – Joel
GLÁUCIO GOMES – Robério Sá
NATHALIA RODRIGUES – Estela
ANA BARROSO – Divanilda
YASMIN BRUNET – Stephanie
RHAISSA BATISTA – Mayra
CHRISTIAN VILLEGAS – Daniel
ALESSANDRA AMBRÓSIO – Samia
YACANÃ MARTINS – Sabina
SYLBETH SORIANO – Leidiana
FERNANDA ERAS – Eunice
WERLES PAJERO – Raulino
a menina
MARIA EDUARDA MILIANTE – Yasmin
e
ÁLAMO FACÓ – Emanoel (evangélico que leva Larissa para a igreja)
ALEXANDRE MOFFATTI – pai de Carolina, nas cenas de flashback em que ele a ensinava a atirar, quando ela era criança
ALÉXIA DESCHAMPS – Líndice (amiga de Pia)
ANA PAULA BOTELHO – arrumadeira do hotel subornada por Fanny
ANDERSON MELLO – homem que tenta agarrar Arlete durante um churrasco quando ela estava morando com o pai
ANDREY LOPES – cabeleireiro de Pia
BETH ZALCMAN – enfermeira que vai pegar Fábia em casa para levá-la para o asilo
BIA MONTEZ – diretora do asilo onde Fábia é internada
BRENNO DE FELIPPO – policial que recebe Hilda quando ela vai à delegacia buscar Arlete
CAMILA MAYRINCK – Bel (garota com Guilherme flagrada por Arlete)
CHARLES FRICKS – médico da clínica onde Bruno é internado
CLÁUDIO GALVAN – médico que cuida do braço de Fábia
CLÁUDIO MENDES – pai de Nina, a favor da liberação da maconha
DANIELA CARVALHO – garota que dá um depoimento no grupo de terapia de Bruno
DAVID Y. W. POND – Ming (empresário cliente do book rosa da agência de Fanny)
GILBERTO MIRANDA – gerente do hotel vagabundo onde Larissa e Roy se hospedam
GIULIO LOPES – Renato (pai de Guilherme)
HENRIQUE TAXMAN – advogado de Alex
HILKA MARIA – corretora que mostra um flat para Anthony e dá em cima dele
JACK BERRAQUERO – drogado que vende drogas a Larissa e Roy
KIRIA MALHEIROS – Carolina (criança)
LÍLIAN BLANC – Ingrid (do grupo de amigas de Fábia)
MÁRCIO MACHADO – maquiador que implica com Larissa
MARCO MARCONDES – cliente de Larissa
MARCOS FRANÇA – delegado quando Arlete é presa após um cliente morrer com ela
MARTHA MEOLA – Silvia (mãe de Guilherme)
MAURÍCIO BRANCO – Dante (estilista que faz uma seleção com os modelos da agência de Fanny)
MYRIAN PÉRSIA – companheira de Fábia no asilo
PAULO CARVALHO – médico de Fábia
RICARDO PAVÃO – comprador de uma jóia de Fábia
SÉRGIO STERN – barman que conversa com Alex
SHIMON NAMIAS – advogado que Carolina contrata para ajudar o Dr. Everaldo quando ele vai preso
SIMON PETRACHI – cliente de Larissa
TESSY CALLADO – Mirtes Guerra (dona de um evento ridicularizada por Larissa)
THERESA AMAYO – do grupo de amigas de Fábia
– núcleo de ARLETE (Camila Queiroz), nascida e criada no interior, é uma jovem linda e sonhadora. Seu maior desejo é ser modelo profissional. Ao se mudar com a mãe para São Paulo, conhece uma empresária que a oferece a chance de realizar seu sonho e torna-se a modelo ANGEL. Mas descobre que a avó está em dificuldades financeiras e é apresentada a um lado obscuro do mundo da moda, o book rosa, um catálogo de prostituição de luxo:
a mãe CAROLINA (Drica Moraes), casou-se muito cedo e engravidou, interrompendo os estudos. Sua única filha é seu grande amor. Dedicou todo o seu tempo a cuidar da família, mas, ao descobrir que o marido era infiel, se separou e mudou-se com Arlete para São Paulo, para o apartamento de sua mãe. Muito ética, e um tanto inocente e ingênua, se preocupa com o sonho da filha de se tornar modelo, sem imaginar os desafios que a jovem enfrenta e os segredos que ela esconde
a avó HILDA (Ana Lúcia Torre), mulher de saúde frágil, possui princípios morais rígidos, com os quais educou a filha. Foi professora durante a vida toda e hoje tem que se sustentar com uma pequena aposentadoria, que não foi suficiente para pagar as contas do condomínio, que podem fazê-la perder seu apartamento
o professor aposentado OSWALDO (Genézio de Barros), melhor amigo de Hilda, apaixonado por ela, mas não correspondido, a princípio
o médico EVERALDO RAMIREZ (Mouhamed Harfouch), contrata Carolina para trabalhar como secretária em seu consultório e imediatamente se interessa por ela. Esconde fatos sobre sua vida profissional: sua clínica faz abortos ilegais.

– núcleo de ALEX (Rodrigo Lombardi), rico e poderoso empresário da indústria têxtil. Cínico e frio, usa seu dinheiro para comprar tudo o que quer, inclusive as pessoas. Gosta de se relacionar com mulheres bem mais jovens. Ao conhecer Angel através de um programa, apaixona-se perdidamente, mas rompem. Obcecado pela garota, decide casar-se com Carolina para tê-la por perto, conduzindo-a a um arriscado jogo de desejo:
a namorada, no início, SÂMIA (Alessandra Ambrósio), belíssima ex-modelo de sucesso
o assessor ROBÉRIO SÁ (Gláucio Gomes), seu braço direito, está sempre correndo para resolver seus problemas e lhe dar conselhos, mesmo não sendo escutado muitas vezes
a secretária ESTELA (Nathalia Rodrigues)
a empregada EUNICE (Fernanda Heras), passa a chantageá-lo ao descobrir seu caso com Arlete
o motorista RAULINO (Werles Pajero).

– núcleo de FANNY RICHARD (Marieta Severo), dona de uma agência de modelos, uma mulher elegante, experiente e ambiciosa, apaixonada por um homem bem mais jovem. Usa o negócio para conseguir aquilo que realmente lhe interessa: dinheiro e poder. Para dar a impressão de boa pessoa, mantém uma ONG que auxilia crianças. Amiga de Alex, será a responsável por introduzir Arlete no mundo da moda e no book rosa, a fim de ganhar dinheiro do empresário através da garota:
o booker VISKY (Rainer Cadete), homossexual afetado e escandaloso, responsável por trazer Arlete para a agência. Cúmplice de Fanny nos momentos difíceis, faz tudo que sua “absoluta” manda
a recepcionista e contadora na agência LURDECA (Dida Camero), prima de Fanny, gorda assumida que odeia as modelos “devoradoras de alface”. Sempre mal-humorada, vive implicando e trocando farpas com Visky, mas, curiosamente, acabam se envolvendo em segredo
as modelos que fazem book rosa : STEPHANIE (Yasmin Brunet), MAYRA (Rhaisa Batista) e LYRIS (Jéssica Córes)
os modelos LÉO (Raphael Sander), disputado de forma platônica por Visky e Lurdeca, e DANIEL (Christian Villegas)
SAM (Felipe de Carolis), veio do interior para tentar uma oportunidade como modelo, mas sua carreira nunca decolou, se sustenta vendendo drogas para as modelos
o noivo de Lyris, EDGARD (Pedro Gabriel Tonini), surta quando a noiva acusa Alex de tê-la estuprado e começa a arquitetar um plano para assassinar o empresário. Ao descobrir que a noiva fez book rosa por escolha própria, a mata.

– núcleo de ANTHONY MARIANO (Reynaldo Gianecchini), namorado de Fanny, ex-modelo. Vem de uma família tradicional que perdeu todo o dinheiro e banca os luxos da mãe. Para viver com conforto, se relaciona com Fanny, que é apaixonada por ele e o sustenta. Gosta dela, mas mantém o relacionamento por interesse nos negócios, e fora deles:
a mãe FÁBIA (Eva Wilma), foi rica e teve uma vida social intensa, circulando nas altas rodas, mas, na velhice, pouco lhe sobrou. É sustentada pelo filho, que sempre lhe dá dinheiro – que ela gasta em muito álcool e almoços em restaurantes caros com as amigas dos velhos tempos
o estilista francês MAURICE ARGENT (Fernando Eiras), de renome internacional, se encanta por ele e topa fazer um desfile de sua marca com a agência de Fanny em troca de uma noite com ele. Mas essa história não acaba por aí.

– núcleo de LARISSA (Grazzi Massafera), modelo veterana da agência de Fanny, envolve-se ocasionalmente com Sam. No passado, viveu bons momentos, mas hoje, na idade de se “aposentar” das passarelas, precisa de dinheiro para sustentar ela e a mãe, ainda que por meio do book rosa. As dificuldades da profissão a levam a entrar cada vez mais fundo no consumo de drogas:
a mãe DIVANILDA (Ana Barroso), que sabe de todas as verdades sobre a agência, pois precisa do dinheiro da filha. Entra em desespero ao ver a queda de Larissa no mundo das drogas, mas não tem forças para recuperá-la
o namorado ROY (Flávio Tolezani), ex-modelo que teve problemas com drogas, chegou a morar na rua, responsável por fazê-la se afundar cada vez mais no consumo de crack e levá-la para a Cracolândia.

– núcleo de PIA LOVATELLI (Guilhermina Guinle), ex-mulher de Alex, chique e consumista, nasceu rica, mas recebe dele uma gorda pensão. Namora seu personal trainer, bem mais jovem, a quem dá uma boa vida. Não leva o relacionamento a sério, até o momento em que fica grávida e em dúvida sobre abortar ou não:
os filhos com Alex: GIOVANNA (Agatha Moreira), menina arrogante, que gosta de chocar e incomodar para ser notada. Popular na escola, lidera um grupo de jovens ricos e preconceituosos que praticam bullying contra os colegas, como Arlete. Decide ser modelo e envolve-se com Anthony, tornando-se uma grande rival de Fanny,
e BRUNO (João Vítor Silva), ao contrário da irmã, não causa problemas, é estudioso e pretende ser o sucessor de Alex nos negócios. Apaixona-se pela modelo Stephanie sem saber que o pai a pagava para sair com ele. Ao descobrir a verdade, tem uma grande decepção e envolve-se com drogas
o sobrinho GUILHERME (Gabriel Leone), vive uma vida de luxo sustentada pelo pai fazendeiro. Diz que quer estudar medicina, mas na verdade não quer fazer nada. Ao conhecer Arlete, imediatamente se interessa por ela
o namorado IGOR (Adriano Toloza), personal trainer, sempre quis ter um relacionamento estável, mas ela foge da questão
a empregada LEIDIANA (Sylbeth Soriano), ajudou a criar Giovanna e Bruno.

– núcleo de ROGÉRIO (Tarcísio Filho), pai de Arlete. Durante anos viveu uma vida dupla, com outra família. Quando Carolina descobriu a verdade, o abandonou e se mudou:
a segunda mulher VIVIANE (Laryssa Dias), sua ex-secretária e amante. Mulher atraente, mas vulgar, vê Carolina e Arlete como rivais. Acaba descobrindo que a enteada faz book rosa
a filha pequena, com Viviane, YASMIN (Maria Eduarda Militante).

– núcleo de colégio onde Arlete e Giovanna estudam:
a diretora SABINA (Yaçanã Martins)
a professora DARLENE (Bel Kutner), aluga um quarto na casa de Hilda. Quando Carolina chega em São Paulo, a ajuda a conseguir emprego e uma bolsa para Arlete estudar no colégio. Desconfia da facilidade com que Arlete começa a ganhar dinheiro após se tornar modelo
o professor JOEL (João Cunha), noivo de Darlene
os alunos NINA (Bella Piero), a de cabelos roxos, amiga de Giovanna. Inteligente, é a melhor aluna da turma,
PATRÍCIA (Mariana Molina), também amiga de Giovanna, forma um trio com ela e Nina. Apaixonada por Guilherme, tem ciúmes dele com Arlete,
DUDU (Raphael Ghanem), engraçado e descompromissado,
CACO (Giuliano Lafayette), amigo de Guilherme e Caco, já se envolveu com Giovanna, assim como vários garotos do colégio
EZIEL (Felipe Hintze), sofre bullying por ser pobre e gordo. Ao conhecer Arlete, torna-se seu amigo e se apaixona por ela, mas não é correspondido.

Verdades Secretas foi a novela da faixa das onze horas da noite de maior repercussão do horário desde a sua implantação, em 2011. E a de maior audiência: terminou com média final de 20 pontos no Ibope da Grande São Paulo – anteriormente, os remakes de O Astro e Gabriela fecharam em 19.
O público vibrou com uma premissa pouco coerente, mas ousada: o homem que se casa com uma mulher apenas para ser amante da filha dela.

O submundo da moda serviu como pano de fundo. A novela discutiu prostituição de luxo – o chamado “book rosa” – e drogas. Sobre esses assunto, falou o diretor de núcleo Mauro Mendonça Filho:
“São assuntos que estão aí. Não existe um voyeurismo nesses temas, nem nenhuma bandeira para levantar. Tampouco há excesso de compaixão ou de crítica. Vamos mostrar que a barra pesada existe, e existe para todo mundo. Por mais que tenhamos uma história que trate do mundo da beleza, vamos mostrar que por trás deste universo há uma coisa muito dolorosa, doída. Há um preço para tudo. Tivemos a preocupação de fazer tudo com a elegância, que é a melhor forma de equilibrar assuntos delicados. Além de bom gosto, senso de ética e respeito.”

O autor, Walcyr Carrasco, um bom criador de histórias, fez de Verdades Secretas uma novela de voyeurismo e, do telespectador, a testemunha ocular de sua trama como aquele que espia a vida alheia pela fechadura da porta, sozinho, na calada da noite, ávido por uma sacanagenzinha.
Desta forma, quase tudo foi mostrado, como raras vezes mostrou-se antes em uma novela: drogas, homossexualidade e prostituição (tudo junto ou separado), com boa carga erótica e muita nudez. Este recheio, muitas vezes, soou gratuito, mas deu um tempero especial à produção e garantiu boa repercussão.

A trama envolvente e a ousadia das abordagens fizeram de Verdades Secretas uma das melhores novelas do autor. Carrasco, desta vez mais comedido nos diálogos e cauteloso no humor, apresentou-se bem mais sutil do que o usual, quando comparado com trabalhos anteriores. Isso é considerado já que sua peculiar falta de sutileza nos diálogos e no humor – característica do autor – poderia pôr a perder todo o excelente trabalho da direção. Mas não.

Ainda que a história central e seu desenrolar soasse pouco coerente ou crível. Ainda que os xingamentos entre o exagerado Viscky (Rainer Cadete) e sua amiga/inimiga/amante Lurdeca (Dida Camero) tenham preenchido a cota carrasquiana. E ainda que alguns diálogos, em momentos isolados, parecessem forçados – como aquele “acerto de contas” entre Alex e seu filho (Rodrigo Lombardi e João Vitor Silva) que levou o garoto a afundar-se nas drogas.

Ponto para a direção, que conseguiu driblar, ou mascarar, algumas falhas de roteiro. O que seria da história de Walcyr Carrasco não fosse a direção primorosa de Mauro Mendonça Filho e sua equipe. A proposta estética e a fotografia sofisticadas, o esmero nas tomadas, a trilha sonora escolhida a dedo para cada tipo de cena e a direção de atores contribuíram para um resultado final poucas vezes visto na televisão. Evidente que a seu favor, autor e diretor tiveram o horário e o formato (novela mais enxuta, com menos tramas e personagens), o que permitiu extrapolar o trivial e apresentar um trabalho mais bem acabado.

O elenco respondeu à altura da proposta. A estreante Camila Queiroz (Arlete/Angel) fez bonito, passando a naturalidade e a jovialidade exigidas pela personagem.
Drica Moraes se destacou com sua Carolina, uma personagem complexa que poderia beirar o ridículo (por conta de sua trajetória na trama) não fosse a dimensão dramática que a atriz lhe conferiu.
Marieta Severo exorcizou seu último trabalho. Fanny em nada lembrou Dona Nenê da série A Grande Família.
Eva Wilma emprestou toda a sensibilidade que sua personagem, Dona Fábia, demandava, num trabalho preciso e marcante. É outra atriz que consegue extrapolar o texto, lhe dando credibilidade.
Destaque também para Ágatha Moreira (Giovanna), João Vitor Silva (Bruno) e Rainer Cadete (Viscky), muito bem em seus papéis.
Outra que muito brilhou – tendo inclusive desviado os holofotes da trama central – foi Grazi Massafera, como a modelo drogada Larissa. Grazi surpreendeu não apenas com a caracterização e com as várias cenas difíceis exigidas, envolvendo drogas, prostituição e cracolândia. A atriz conseguiu passar a verdade nua e crua da personagem de forma visceral, arrancando elogios de toda parte.

As gravações aconteceram em diversos pontos da cidade de São Paulo, como Vila Madalena, Vila Leopoldina, Cidade Jardim, Praça Benedito Calixto, Centro, Avenida Faria Lima, Barra Funda, Parque Cândido Portinari, Parque Trianon e Parque do Povo.
O ponto alto das gravações na capital paulista foi a experiência vivida na São Paulo Fashion Week, a semana de moda da cidade. Elenco e produção circularam e gravaram pelos bastidores, sem interferir no ambiente real, nas dinâmicas dos desfiles e do backstage.

Grande parte da cidade cenográfica estava tomada pela escola onde estudavam as personagens Arlete (Camila Queiroz) e Giovanna (Ágatha Moreira), uma escola de classe média alta. O espaço contava com salas de aula, cantina, quadra, pátio, corredores e biblioteca. A equipe de cenografia optou por móveis mais contemporâneos – laptop eram usados em sala de aula.

Mauro Mendonça Filho falou sobre a fotografia da novela:
“A gente buscou na fotografia um ‘colorido dark’. Parece ser uma proposta estranha, porque quando se fala em dark, a pessoa normalmente pensa em preto e branco. Mas usamos cores expressionistas, bem jovens. Cores ácidas, tons de verde, azul, roxo, laranja. Eu acho que São Paulo é uma cidade bastante colorida, alegre. É uma cidade divertida. Um lugar para curtir. É o tom que a gente está dando a essa cidade, pulsante, cheia de guetos, becos e lugares diferentes, com atitudes diferentes. É um colorido dark de São Paulo.”

Trilha Sonora Instrumental Música original de João Paulo Mendonça

verdadessecretast
01. SP SOLAR
02. TURMA FELIZ
03. MELANCOLIA PAULISTANA 4
04. MELANCOLIA PAULISTANA 3
05. SP NUBLADO
06. SP NUBLADO (sem cordas)
07. ESTRANHA BELEZA
08. DARK DESIRE
09. DESARMADA 2
10. PINTURA PAULISTA
11. INTERIOR SOLAR
12. SELLING SEX
13. O TICIANO
14. AGÊNCIA SUSPEITA
15. PAULISTA LONER
16. EMPRESAS TICIANO
17. SILLEJON 2
18. AGENCIAMENTO
19. SLOWDOWN
20. TÁ MALUCO CARA?
21. PACTO INTERNO 2
22. BOM PARTIDO
23. EM EXPANSÃO
24. EM EXPANSÃO (piano solo)
25. SUTIL HOQUETO

músicas tocadas na novela:

SENTIMENTAL – Los Hermanos
CRIANÇA – Marina Lima
AINDA PENSO – Thais Alvarenga
MARIA 3 – Supercordas
O MUNDO É UM MOINHO – Cazuza
PEQUENA MORTE – Pitty
PRUMO – Tulipa Ruiz
SUA ESTUPIDEZ – Gal Costa
UM LUGAR DO CARALHO – Jupiter Maçã
UM SONHO – Nação Zumbi
EU AMO VOCÊ – Céu
ANGEL – Massive Attack
A LETTER TO ELISE – The Cure
ALL NIGHT LONG – SexyJazz
ARTIFICIAL NOCTURNE – Metric
GHOSTS AND CREATURES – Telekinesis
GOLDEN HOURS – Barbara Ohana
LOVE ME TENDER – Pato Fu
RACIONAL CULTURE – Tim Maia
SAINTS – Moby
SUNSET – KNTAK
THE LAST DAY – Moby featuring Skylar Grey
WHAT IF – Bianca

Tema de abertura: ANGEL – Massive Attack

You are my angel
Come from way above
To bring me love

Her eyes
She’s on the dark side
Neutralize
Every man in sight

Love you, love you, love you…

You are my angel
Come from way above

Love you, love you, love you…

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Morde e Assopra

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Amor à Vida

Cúmplices de um Resgate

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Sinopse

Dóris (Duda Wendling) entra em uma biblioteca e, ao abrir um livro mágico, é transportada para um reino distante no tempo. Esse livro narra a história do nascimento de Manuela (Larissa Manoela) e Isabela (Larissa Manoela). A camponesa Rebeca (Juliana Baroni) não sabe que deu à luz gêmeas e é levada a acreditar que apenas Manuela é sua filha. Enquanto isso, a mando da rainha má, Regina (Maria Pinna), o outro bebê recém-nascido, Isabela, é afastado da verdadeira mãe e criado como se fosse filha de Regina e do rei Orlando (Alexandre Barros). Passados alguns anos, Rebeca, que jamais descobriu ser mãe de gêmeas, conhece sua grande paixão, o duque Otávio (Duda Nagle). Após o conto, Dóris deixa a biblioteca e a história passa a ser contada nos dias atuais.

Isabela, que não sabe que possui uma irmã gêmea, se tornou uma garota rica e mimada que vive na cidade grande ao lado dos pais, Orlando e Regina. A garota, que sonha em ser uma estrela da música – embora seja muito desafinada -, insiste com frequência para que o pai convença o tio, Geraldo (Nando Pradho), diretor da gravadora Do-Ré-Music, a colocá-la como vocalista da banda “Cúmplices de um Resgate” (C1R), que será lançada com músicas pop-teen.

Manuela, por sua vez, vive feliz no Vilarejo dos Sonhos ao lado da mãe, Rebeca, da avó, Dona Nina (Mira Haar), e da tia, Helena (Thays Gorga). A garota não conhece e nem desconfia que Isabela seja sua irmã gêmea. Ela gosta muito de cantar e é vocalista da banda de sertanejo colegial “Manuela e Seus Amigos”. Rebeca conhece Otávio, presidente do grupo On-Enterprise, quando ele está prestes a fechar a confecção do Vilarejo dos Sonhos, onde ela trabalha. Porém, para a surpresa de Rebeca, o empresário se apaixona por ela. Mas, para ficarem juntos, o casal terá que lidar com muitos desafios, entre eles, a ex-namorada de Otávio, Safira (Dani Moreno), que fará de tudo para melar o romance.

A babá de Isabela, Marina (Tânia Bondezan), convida a garota para ir até um festival musical, onde se apresentará seu namorado, Ofélio (João Camargo). É nesse evento que acontece o inesperado e envolvente reencontro entre Isabela e Manuela. As gêmeas, que não sabem que são irmãs, ficam frente a frente e se impressionam por serem tão parecidas. Isabela percebe que pode tirar algum tipo de vantagem da descoberta para realizar seus sonhos e sugere para Manuela que troquem de lugar sempre que for preciso. A partir deste momento, começa uma divertida aventura onde as garotas se tornam cúmplices, começam a trocar de lugar com frequência e descobrem mundos diferentes da realidade que estão acostumadas.

SBT – 20h30
estreia: 3 de agosto de 2015

novela de Íris Abravanel
baseada no original mexicano de Rosy Ocampo
direção geral de Reynaldo Boury

Novela anterior no horário
Chiquititas

LARISSA MANOELA – Manuela Agnes / Isabela Junqueira
JULIANA BARONI – Rebeca Agnes
DUDA NAGLE – Otávio Neto
MARIA PINNA – Regina Junqueira
ALEXANDRE BARROS – Orlando Junqueira
DANI MORENO – Safira Meneses
MIRA NAAR – Nina Agnes
THAYS GORGA – Helena Agnes
TÂNIA BONDEZAN – Marina Lopes
JOÃO CAMARGO – Ofélio Batista
VICENTINI GOMEZ – Giuseppe Cavichioli
BÁRBARA BRUNO – Fiorina Cavichioli
AUGUSTO GARCIA – Pastor Augusto
EDSON MONTENEGRO – Padre Lutero
NILTON BICUDO – Damião da Fonseca
PEDRO GARCIA NETTO – Vicente Alencar
BIA LANUTTI – Lola Alencar
CAMILA DOS ANJOS – Alícia Alencar
ELAM LIMA – Pedro Cavichioli
LIPE VOLPATO – Mateus Jardim
NINA MORENO – Flora Cruz
VALÉRIA SÂNDALO – Meire Borba Gato
DUDA WENDLING – Dóris Jardim
SOPHIA VALVERDE – Dóris Jardim
FHELIPE GOMES – Téo Cavichioli
RENATO CAVALCANTI – André Alencar
JOÃO GUILHERME – Joaquim Vaz
BIA JORDÃO – Júlia Vaz
KEVIN VECCHIATTO – Felipe Vaz
CLÉO VENTURA – Aurora Meneses
GIOVANNA CHAVES – Priscila Meneses
JAIME LEIBOVITCH – Fortunato Meneses
RENATA CALMON – Lurdinha Passos
NANDO PRADHO – Geraldo Saldanha
MARIA EDUARDA MACHADO – Letícia Flores
GUSTAVO RODRIGUES – Arthur Torres
DIEGO MONTEZ – Tomás Gomes
THIAGO AMARAL – Frederico Pereira
MURILO MEOLA – Luiz Jardim
OHANA HOMEM – Clara Jardim
MARCELO GALDINO – Joel Ferraz
LUCKAS MOURA – Omar Ferraz
GRAÇA BERMAN – Nair Luz
LUIZ CARLOS FELIZ – Ermínio Pimenta
RODRIGO DORADO – Dinho Borba Gato
MIGUEL NADER – Sandro Cavanhaque
CARLOS DE NIGGRO – Vargas Houdini
LUCIANO VIANNA – Navarro Peixeira
THAÍS LAGO – Professora Flávia
CAMILA DEMAMAN – Laura Antunes
RONALDO OLIVA – Raul Fernandes
MAURÍCIO RIBEIRO – Fausto Ramos
GRACIELY JUNQUEIRA – Chloé
JÚLIA SIMOURA – Sabrina
GIOVANNI VENTURI – Nico Sardinha
GABRIEL MOURA – Benjamim
VITÓRIA DOS SANTOS – Yasmim
Versão do SBT da novela infantil mexicana Cómplices al Rescate, produzida por Rosy Ocampo para a Televisa, em 2002 (exibida no Brasil no mesmo ano, pelo SBT).

Entre as opções de novelas infantis que o SBT tinha disponíveis para adaptação, a autora Íris Abravanel comentou sobre a escolha por Cúmplices de um Resgate:
“Tive a ideia, a partir do momento em que percebi que já tínhamos no SBT a atriz perfeita para fazer as personagens das gêmeas, Manuela e Isabela. Cúmplices de um Resgate foi a novela escolhida para que a Larissa Manoela fosse a protagonista, sem dúvida nenhuma.”

Para a adaptação, Íris criou novas tramas e personagens.
“Dramaturgicamente demos mais agilidade ao ritmo da novela, criamos mais conflitos, além dos que já existem na original e, sim, adaptamos boa parte das situações usando recursos tecnológicos atuais. Não dá para ignorar que a tecnologia faz parte da vida dos jovens hoje. Celulares, tablets e computadores serão utilizados no decorrer da novela.”

Em comparação com as novelas infantis anteriores da emissora (Carrossel e Chiquititas), esta possui mais tramas adultas.
“Nosso público é a família. A novela tem história e conflitos para todas as idades. (…) Cúmplices possui um elenco mais adulto e aborda temas um pouco mais delicados do que as tramas anteriores. Mas tomamos o cuidado de manter a leveza da novela, expondo esses dramas sem agredir a ninguém e sempre mantendo o bom humor. Outra medida tomada para equilibrar a parte infantil da novela, foi crescer as tramas desses núcleos”, esclareceu a autora.

Para o bem-estar do elenco mirim, as crianças gravam no máximo seis horas por dia e, para qualificar o desenvolvimento desses novos profissionais, o SBT disponibiliza uma equipe especializada para acompanhar o dia a dia delas. Pedagoga, fonoaudióloga, psicóloga, preparador de elenco (o ator Ariel Moshe), professora de canto e instrumentos musicais e pediatra estabelecem um diálogo diário com o elenco e também com os pais dos atores mirins.

Inicialmente, a novela iria estrear em julho de 2015, mas um acidente com Larissa Manoela atrasou o cronograma, já que ela precisou ficar em repouso. A atriz caiu de um cavalo numa gravação em Atibaia, São Paulo.

Outro diferencial da novela é a presença de animais fixos no elenco: o cão Manteiguinha (raça Golden Retriever), o rato Tuntum (raça Twister), a peixe Beijoca (raça Qingio) e o gato Bartolomeu (raça Maine Coon), personagens que pensam e interagem com os humanos.

A trama apresenta algumas cenas e videoclipes filmados com uma tecnologia inédita na dramaturgia do SBT, o 4K, que traz para a trama uma qualidade de cinema. O 4K é uma tecnologia que apresenta uma combinação de fatores, sensação de imersão, com alta resolução, realismo e amplo espaço de cores, que faz com que as imagens sejam fiéis à realidade, com maior impacto visual e sensorial.

Para o desenvolvimento da criação visual da novela, mais de 20 profissionais trabalharam na concepção dos projetos que atendem aos conceitos da trama aplicados no pacote gráfico, na abertura, chamadas de lançamento e no logo. Dentro desses resultados, está a criação de emoticons para ilustrar o pensamento e os sentimentos dos animais da história. São 88 emoticons diferentes no pacote básico. Já na abertura da novela, atores interagem em meio a cenários criados em computação gráfica e 3D.
Para as passagens de tempo e de algumas cenas da novela, a equipe de criação visual apresenta uma linguagem com ícones de tablets e smartphones, onde um toque permite regular a imagem, mudar uma foto ou tirar uma fotografia.
Na elaboração das primeiras cenas da novela, que retrata a história mais lúdica, filmada em 4K, além das imagens em 3D, foi preciso um trabalho de pós-produção de aproximadamente dois meses.

Mais musical que as tramas infantis anteriores, Cúmplices de um Resgate tem duas bandas. O telespectador vai acompanhar todo o processo de formação dessas bandas, com ensaios, shows e gravação de videoclipes.

A direção musical da novela é assinada por Arnaldo Saccomani e Laércio Ferreira, que prepararam uma mescla de versões de musicas da trilha mexicana, com algumas canções inéditas, que foram compostas especialmente para a novela, além de algumas regravações.

A construção de toda parte cenográfica é inspirada no movimento artístico do Expressionismo Alemão.
“Começamos discutindo sobre o que é ser gêmeo e então surgiram vários termos, como: igual, indivisível, simetria, complementares, diferentes e dois. A partir daí, nós associamos essas ideias a ótica da arte. Essas noções nos levaram aos conceitos encontrados dentro de trabalhos presentes no Expressionismo Alemão”, contou a diretora de arte Paula Utimura.
A novela traz formas poligonais nos cenários, com trabalho de simetria e dualidade nos objetos e na arte gráfica.

Em novembro de 2015, a atriz-mirim Duda Wendling foi demitida da produção de Cúmplices de um Resgate por conta de sucessivos atrasos nas gravações. Em seu lugar, entrou outra menina para interpretar a personagem Dóris: Sophia Valverde. Sophia entrou em cena exatamente no ponto em que Duda parou. Não houve explicação na trama para a troca.

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Os Dez Mandamentos

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Sinopse

A trama se inicia no ano de 1300 a.C. na cidade egípcia de Pi-Ramsés. Naquele tempo, o poderoso faraó Seti I (Zé Carlos Machado), que nunca escondeu seu ódio pelos hebreus, determina a morte de todos os bebês de origem israelita do sexo masculino. Para cumprir a ordem, muitos recém-nascidos tiveram suas vidas interrompidas ao serem jogados no rio Nilo. No entanto, um deles foi salvo por sua família, que o colocou dentro de um cesto no rio, confiando que Deus o guiaria a um local seguro.

O menino do cesto acabou sendo acolhido pela princesa Henutmire (Mel Lisboa) que, em um ato de piedade, resolveu cuidar da criança. Ela o batizou de Moisés e o criou como um verdadeiro príncipe egípcio, ao lado de seu tio-irmão Ramsés (Edu Pinheiro) e da bela Nefertari (Giovanna Maluf). A beleza dela despertará o amor dos dois, que viverão muitos conflitos.

Moisés, já adulto (Guilherme Winter), se envolve com o sofrimento de seu povo e passa a enfrentar o temível faraó. Após desavenças, ele se vê obrigado a fugir e vai para a terra de Midiã, onde se casa com a rebelde Zípora (Giselle Itié) e passa a trabalhar como pastor de ovelhas. É lá que, durante o pastoreio de seu rebanho, a vida de Moisés muda para sempre. Ele recebe um chamado de Deus, que se revela ao hebreu e o manda de volta ao Egito, para libertar seu povo da escravidão.

De volta ao Egito, Moisés encontra seus irmãos Arão (Petrônio Gontijo) e Miriã (Larissa Maciel), além de sua mãe Joquebede (Denise Del Vecchio). Para cumprir o que Deus ordenou, o profeta precisa enfrentar um grande inimigo, seu tio-irmão Ramsés (Sérgio Marone), herdeiro do trono do Egito, que fará de tudo para impedir Moisés de retirar seu povo de lá.

E é nesse cenário que a insistência de Ramsés fará o povo egípcio enfrentar dez pragas enviadas por Deus: águas virarão sangue; rãs, piolhos, moscas e gafanhotos invadirão a região; doenças atingirão os animais; fogo e granizo cairão do céu; as trevas ocuparão o lugar da luz; e, por fim, a morte dos primogênitos egípcios.

Apenas após a décima praga, que custou a morte de seu herdeiro primogênito, Ramsés permitirá ao povo hebreu abandonar o Egito. No entanto, a decisão durará pouco tempo. Ele decide voltar atrás e manda seu exército perseguir os hebreus no deserto. E é durante essa perseguição que irá ocorrer um dos mais famosos milagres bíblicos: Deus abrirá o Mar Vermelho, permitindo ao povo hebreu atravessá-lo a pés secos. Quando seu povo chega ao outro lado, Deus fecha o mar, afogando e matando todo o exército egípcio.

No deserto, o hebreus passarão por muitas provações e desavenças. Liderado por Moisés, eles caminharão cerca de 40 anos para chegarem à terra prometida por Deus. Alguns seguirão os preceitos passados por Moisés. Já outros questionarão as reais intenções do líder bíblico e ficarão pelo caminho.

Record – 20h30
de 23 de março a 23 de novembro de 2015
176 capítulos

novela de Vívian de Oliveira
escrita com Alexandre Teixeira, Emílio Boechat, Gabriel Carneiro, Joaquim Assis, Maria Cláudia Oliveira e Paula Richard
direção de Alexandre Avancini, Vivianne Jundi, Hamsa Wood, Armê Manente, Rogério Passos e Daniel Ghivelder
direção geral de Alexandre Avancini

Novela anterior
Vitória

GUILHERME WINTER – Moisés
DENISE DEL VECCHIO – Joquebede
PAULO GORGULHO – Anrão
PETRÔNIO GONTIJO – Arão
LARISSA MACIEL – Miriã
SÉRGIO MARONE – Ramsés
ZÉCARLOS MACHADO – Seti I
VERA ZIMMERMANN – Henutmire
CAMILA RODRIGUES – Nefertari
ADRIANA GARAMBONE – Yunet
GIUSEPPE ORISTÂNIO – Paser
EDUARDO LAGO – Disebek
ANGELINA MUNIZ – Tuya
GISELE ITIÉ – Zípora
PAULO FIGUEREDO – Jetro
GABRIELA DURLO – Eliseba
FLORIANO PEIXOTO – Hur
SIDNEY SAMPAIO – Oséias / Josué
TAMMY DI CALAFIORI – Ana
HEITOR MARTINEZ – Apuki
NANDA ZIEGLER – Judite
ERICH PELITZ – Jairo
RENATO LIVERA – Simut
BERNARDO VELASCO – Eleazar
BRENDHA HADDAD – Inês
MARCO ANTÔNIO GIMENEZ – Nadabe
DANIEL SIWEK – Abiú
HENRIQUE GOTTARDO – Itamar
LICURGO SPÍNOLA – Num
LISANDRA SOUTO – Amália
RODRIGO VIDIGAL – Calebe
RAFAEL SARDÃO – Uri
JULIANA DIDONE – Leila
ÍGOR COSSO – Bezalel
BINHO BELTRÃO – Aoliabe
PÉROLA FARIA – Deborah
FELIPE CARDOSO – Zelofeade
BIANKA FERNANDES – Abigail
VICTOR HUGO – Corá
KÁTIA MORAES – Bina
JENIFFER SETTI – Safira
BRUNO PADILHA – Datã
SANDRO ROCHA – Abirão
LUCIANO SZAFIR – Meketre
BABI XAVIER – Taís
CARLOS BONOW – Ahmós
FERNANDO SAMPAIO – Gahijii
JÚLIO OLIVEIRA – Chibali
PAULO REIS – Eldade
RAYANA CARVALHO – Adira
MARCELA BARROZO – Betânia
CAMILA SANTANIONI – Ada
THAÍS MULLER – Jerusa
FRAN MAIA – Jaque
TALITA YOUNAN – Damarina
JOSÉ VICTOR PIRES – Amenhotep
MARIA CEIÇA – Nailah
ROCCO PITANGA – Jahi
AISHA JAMBO – Radina
ROBERTA SANTIAGO – Karoma
VICTOR PECORARO – Ikeni
KIKO PISSOLATO – Bakenmut
BEMVINDO SEQUEIRA – Baruk
JORGE PONTUAL – Menahem
THIERRY FIGUEIRA – Aníbal
ANITA AMIZO – Karen
MATHEUS LUSTOSA – Bak
as crianças
GUSTAVO HENZEL- Eliezer (filho de Moisés e Zípora)
LUIZ EDUARDO OLIVEIRA – Gerson (filho de Moisés e Zípora)
LEONARDO BRAGA – Assir (filho de Corá e Bina)
JOÃO PEDRO FRANCO – Elcana (filho de Corá e Bina)
NIKKY MENEGHEL – Meryt (filha de Taís e Meketre)
KAUÃ TORRES – Hori (filho de Taís e Meketre)
PIETRO BUANNAFINA – Finéias (filho de Eleazar e Inês)
ÍTTALO PAIXÃO – Pepy (filho de Karoma e Ikeni)
fases anteriores
PEDRO PUPAK – Moisés
ENZO SIMI – Moisés
SAMARA FELIPPO – Joquebede
ROGER GOBETH – Anrão
VICTÓRIO GHAVA – Arão
KADU SCHONS – Arão
PEDRO HENRIQUE CARMINATTI – Arão
ISABELA KOPPEL – Miriã
ARIELA MASSOTTI – Miriã
MEL LISBOA – Henutmire
CARLOS AUGUSTO SALES – Ramsés
EDU PINHEIRO – Ramsés
DANIEL AGUIAR – Disebek
DAY MESQUITA – Yunet
PAULO NIGRO – Paser
GIOVANNA MALUF – Nefertari
MILHEM CORTAZ – Bomani
IRAN MALFITANO – Bennu
VICENTE TUCHINSKY – Num
MARINA MOSCHEN – Amália
LUIZ FELIPE MELO – Bezalel
HIGOR CASTRO – Nabade
KAIK BRUM – Abiú
RAFAEL SAN – Eleazar
RAFAELA SAMPAIO – Jaque
GABRIEL QUARESMA – Jairo
STELA FREITAS – Sifrá
VALÉRIA ALENCAR – Puá
participações
ADRIANO PETERMANN – Janes (um dos sacerdotes contratados por Ramsés para contaminarem a fonte dos hebreus com sangue)
ADRIANO TOLOZA – Zuri (guerreiro de Amaleque)
ANDREA AVANCINI – Joana (mulher de Nabor)
ARIANNY CARVALHO – mulher do arém de Seti
BÁRBARA FRANÇA – Maya (filha do sumo sacerdote do Egito, ex-noiva de Ramsés, morre envenenada por Yunet e Disebek)
BÁRBARA QUERCETTI – Anippe (uma das amantes de Disebek)
DANIEL SATTI – Panahasi (feitor egípcio assassinado por Moisés para defender um hebreu)
FERNANDA NIZZATO – Téti (uma ex-noiva de Ramsés)
JANDIR FERRARI – Amir (guerreiro de Amaleque)
JULIANA KIELLING – mulher do arém de Seti
KAREN BERINGHS – mulher do arém de Ramsés
RAYMUNDO DE SOUZA – Nabor (recebe Moisés e sua familia em sua estalagem durante seu caminho ao Egito)
RENATA PIRILLO – mulher do arém de Seti
RICARDO PETRÁGLIA – Amaleque (rei dos amalequitas)
WILLIAM VITA – Jambres (um dos sacerdotes contratados por Ramsés para contaminarem a fonte dos hebreus com sangue)
Após a produção de minisséries bíblicas, entre 2010 e 2014 (A História de Ester, Sansão e Dalila, Rei Davi, José do Egito e Milagres de Jesus), a Record apostou pela primeira vez em uma história bíblica como enredo de uma novela. E, para isso, escolheu um dos personagens bíblicos mais famosos: Moisés.

Apesar de vendida pela emissora como “a primeira telenovela bíblica do mundo”, não é! A novela O Rouxinol da Galiléia, exibida pela TV Tupi em 1968, já apresentava uma trama bíblica, que acontecia durante a Paixão de Cristo.

Livre adaptação dos livros do Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. A novela narrou a saga bíblica protagonizada por Moisés, passando por importantes fatos históricos, como o nascimento do profeta, as pragas lançadas sobre o Egito, a fuga pelo Mar Vermelho, o encontro de Moisés com Deus no Monte Sinai e a revelação dos mandamentos.

Os Dez Mandamentos foi, de longe, a produção de maior sucesso e repercussão da Record desde a retomada da dramaturgia da emissora em 2004 – fechou com uma média geral de 16 pontos no Ibope da Grande São Paulo.
A novela estreou e já começou bem: nos dois primeiros meses, marcou uma média de 12 a 13 pontos no Ibope, desbancando o segundo lugar do SBT no horário.
E a audiência foi crescendo. Encostou na Globo com as pragas do Egito, já em sua segunda metade. E bateu a concorrente com a travessia no Mar Vermelho, na reta final (no capítulo exibido em 10/11/2015): média de 28 pontos na Grande São Paulo, abrindo uma vantagem de 8 pontos sobre a Globo. Curiosamente, essa curva ascendente parou neste dia: nos dias seguintes até o final, a novela foi perdendo audiência – principalmente quando passou a dividir o horário com os primeiros capítulos da reprise de Rei Davi

Os Dez Mandamentos chamou a atenção até mesmo de quem era alheio a temas bíblicos, curioso com os efeitos especiais que a Record mandou fazer nos Estados Unidos, tanto para as pragas quanto para a travessia – a maioria, bons e eficientes.

Um sucesso não esperado pela emissora, muito menos pelos profissionais envolvidos na produção. A maior prova disto foi a falta de planejamento da Record e a “má administração desse sucesso”.
A novela foi sendo espichada à medida que o Ibope aumentava, o que prejudicou seu bom andamento. A edição abusou dos flashbacks, o que aumentou a sensação de embromação e chegou a irritar alguns telespectadores.
Sem uma substituta à altura (talvez outra trama bíblica inédita), a emissora preferiu protelar a estreia da sucessora (Escrava-Mãe, uma história ambientada no Rio de Janeiro do século 19) e pôs a reprise de uma minissérie bíblica em seu lugar (Rei Davi).

Pode-se dizer que Os Dez Mandamentos foi a novela certa no momento certo. Frente à crise econômica pela qual o país atravessa, com notícias desagradáveis diariamente nos telejornais, e a insistência da Globo em apostar em tramas ditas “realistas”, com violência, impunidade e favelas (Babilônia e A Regra do Jogo), parte do público preferiu o escapismo de uma história bem distante da dura realidade brasileira.

No auge do sucesso de Os Dez Mandamentos, a fim de evitar um confronto direto com a novela das nove, a Globo foi aumentando a duração do Jornal Nacional. Isso ficou evidente com a estreia de A Regra do Jogo, muito prejudicada pela concorrência. Na guerra pela audiência, tanto a Globo esticava o quanto podia o JN, quanto a Record esticava Os Dez Mandamentos. Em agluns dias, a novela da Globo iniciou perto das 22 horas.

Acima de tudo, Os Dez Mandamentos conseguiu um feito notável, destes que raramente acontecem na televisão brasileira. Conquistou o público com uma opção de entretenimento fora da Globo, no horário de maior faturamento da concorrente.

Como forma de alongar a repercussão, a história da novela não terminou. O último capítulo foi finalizado com “continua”. A Record promete para 2016 uma “segunda temporada”, com a saga dos personagens rumo à Terra Prometida.
Também chegará aos cinemas a versão “filme”, com a edição da novela em duas horas para ser exibida na telona.

Foram mais de cem anos de história retratados e divididos em quatro fases. Em meio à história bíblica, Os Dez Mandamentos também contou com elementos clássicos dos folhetins brasileiros, ao retratar conflitos familiares, luta pelo poder, traições, invejas, ódio e amores proibidos.
A autora, Vívian de Oliveira, conseguiu desenvolver um bom trabalho ao dosar o texto bíblico com uma linguagem mais próxima da telenovela (inclusive com boas tramas paralelas cômicas).
O tom teatral da Bíblia era até de se esperar em uma produção do gênero – estranho seria se fosse tudo coloquial ou realista demais.

Na adaptação, o personagem bíblico Moisés teve menos pompa que as versões apresentadas em filmes – como o Moisés de Charlton Heston em Os Dez Mandamentos, de Cecil B. DeMille (1956).
“O cinema o vê como grande herói. O nosso é mais humanizado. Ele batalha, sofre, descobre o amor e depois Deus. É uma grande virada”, afirmou o diretor Alexandre Avancini em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.

A pirotecnia chamou a atenção da audiência, mas disfarçou um desajuste ao desviar os olhos do público para os efeitos especiais deixando a desejar na direção de atores. Um texto bíblico, repleto de frases feitas e doutrinação, requer excelentes atores, bem dirigidos, para que tudo não soe como um jogral de igreja. Diante de um elenco numeroso, poucos nomes se destacaram, enquanto vários não passaram da declamação empostada. Faltou uma direção de atores mais criativa e menos preguiçosa, que fugisse do lugar comum, inclusive para tornar convincentes algumas interpretações do difícil texto bíblico.

No elenco, destacaram-se os excelentes Samara Felippo, Zé Carlos Machado, Denise Del Vecchio, Adriana Garambone, Giuseppe Oristânio e Petrônio Gontijo. Larissa Maciel, Vera Zimmermann, Heitor Martinez, Paulo Gorgulho e Floriano Peixoto também estiveram bem em seus personagens.

O mesmo não se pode dizer de Guilherme Winter e Sérgio Marone, que interpretaram os protagonistas Moisés, o herói, e Ramsés, o vilão. Sem carisma, Winter viveu um Moisés frio e robótico, enquanto Marone foi a outro extremo, exagerando e pisando na falta de sutileza. Faltou da direção uma orientação para o meio termo correto entre os dois antagonistas.

A Record atingiu um bom patamar com sua experiência em minisséries bíblicas. A produção de Os Dez Mandamentos foi caprichada. Os cenários e figurinos ficaram mais coerentes após uma correção na fotografia, que deixou a novela menos iluminada, com efeito, menos colorida e carnavalesca.

Cada capítulo custou cerca de 700 mil reais, entre diversos custos, como o uso de efeitos especiais e contratação de profissionais de Hollywood. As cenas em que o Mar Vermelho se abriu para a passagem dos hebreus e uma das pragas que acontecem no Egito foram encomendadas em um estúdio em Los Angeles.
Com aproximadamente 80 atores no elenco, a novela contou com uma cidade cenográfica de sete mil metros quadrados com 28 cenários, retratando a vida da população do Egito Antigo da forma mais real possível.

Uma equipe foi ao Egito captar imagens (no Mar Vermelho, Monte Sinai e Rio Nilo) usadas em meio à cidade cenográfica erguida no Rio de Janeiro. Já as cenas que mostraram a travessia do povo hebreu pelo deserto em busca da terra prometida foram gravadas no deserto do Atacama, no Chile, onde o Rio Loa representou o Rio Nilo, local onde a mãe de Moisés deixou o filho dentro de um cesto para protegê-lo dos egípcios. Para aproximar ainda mais a vegetação do local ao da região do Rio Nilo, foram plantados cerca de mil metros quadrados de totora e junco. Outros lugares próximos ao vilarejo de São Pedro do Atacama também foram usados como cenários.

Chamando a atenção do público para o lançamento da novela, a Record sorteou, durante os primeiros capítulos, dez carros ao público mais fiel. Como em uma antiga Sessão Premiada do SBT, apresentadores da emissora telefonaram para telespectadores previamente inscritos perguntando quantas vezes uma vinheta gráfica apareceu durante o capítulo.
Desta forma, a Record repetiu a promoção que realizou em 2011 na estreia de Rebelde. A justificativa interna para o investimento em um sorteio foi a de que a emissora estaria em novo horário de telenovelas (a partir das 20h30).

Não confundir com a novela O Décimo Mandamento, de Benedito Ruy Barbosa (quem nem bíblica era), exibida pela TV Tupi em 1968.

por Daniel Figueiredo
dezmandamentost
01. NO POÇO TE ENCONTREI
02. TIGRES
03. RITCATORZE
04. ESCALDANTE
05. TEARS
06. ARABESQUE
07. ANASONG
08. MAR
09. BIG
10. MIKLAT
11. DEDI
12. RITQUINZE
13. DIMMER
14. GIGA
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A Regra do Jogo

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Sinopse

Romero Rômulo (Alexandre Nero) é um ex-vereador que tem uma vida menos óbvia do que parece – isso porque ele sabe como ninguém camuflar quem é de verdade. O que a maioria das pessoas vê é um homem altruísta e corajoso, disposto a ajudar ex-detentos em busca de reintegração. Mas será que existe outra camada escondida por debaixo? Romero se envolverá com a sensual e perigosa Atena (Giovanna Antonelli).

A princípio, Romero não sabe, mas Atena não deixa passar nenhuma oportunidade sem tirar proveito. Impulsiva e imoral, ela não dá ponto sem nó, o que vale é identificar alguém para aplicar algum golpe que lhe renda grana no bolso. Ela é surpreendida por Victor (João Baldasserini), um comparsa do passado que volta para um belo acerto de contas e a quem vai permanecer presa.

Um dos maiores desafetos de Romero Rômulo é Zé Maria (Tony Ramos), homem misterioso que está foragido. Ele é pai de Juliano (Cauã Reymond) e companheiro de Djanira (Cassia Kis), moradora do Morro da Macaca e quem mais conhece Romero – talvez a única que saiba do que a sua essência é feita. Desde que Zé foi obrigado a fugir por causa de um crime que ele jura não ter cometido, Djanira, que dedica ao amado uma confiança incondicional, ficou encarregada da criação de Juliano.

Djanira tem ainda outro amor em sua vida: sua segunda filha adotiva, Maria Vitória, a Tóia (Vanessa Giácomo), jovem que sempre correu atrás dos seus sonhos, nunca recebeu nada na vida de bandeja e cujo caráter não levanta suspeitas. Ela cresceu ao lado de Juliano na casa de Djanira, e os dois começaram a namorar desde cedo. O desejo deles, e da mãe de criação, é de se casarem e viverem felizes para sempre. Mas os planos de vingança de Juliano podem acabar atrapalhando esse destino.

Juliano decidiu abrir mão da sua carreira como lutador de MMA para se tornar professor de artes marciais. E tudo seguia na mais perfeita ordem até ele ser vítima de uma armação e acabar atrás das grades, acusado injustamente por tráfico de drogas. A prisão foi muito nociva para o rapaz, e muita gente passou a olhar para ele com desconfiança, principalmente no Morro da Macaca. Agora, o jovem está livre, mas só tem uma coisa na cabeça: vingança. Quem não gosta nada dessa história é a sua amada Tóia.

Outro personagem que também nutre um desejo vingativo é Dante (Marco Pigossi), policial e filho adotivo de Romero Rômulo. Mas o seu alvo é justamente Zé Maria, quem ele acredita ter matado seu pai biológico, e isso o torna inimigo também de Juliano, filho do foragido. Sobre seu pai de criação, o policial acredita que ele é um homem corajoso e que vive para ajudar o próximo, ou seja, um verdadeiro herói.

Djanira (Cássia Kis Magro) tem uma amizade rompida com Adisabeba (Susana Vieira), mulher do passado de Zé Maria (Tony Ramos). A rixa, porém, é discreta, até porque Tóia é sua gerente de confiança na Caverna da Macaca, uma boate que faz com que a galera do asfalto suba o Morro da Macaca. Adisabeba manda e todos no morro obedecem. É como se ela fosse a dona da comunidade.

Uma das atrações mais disputadas da Caverna da Macaca é o MC Merlô (Juliano Cazarré), filho de Adisabeba. Super protetora com o rapagão, ela é aquela mãe que tenta expulsar todas as mulheres que ele quer. Como Ninfa (Roberta Rodrigues) e Alisson (Letícia Lima), com quem ele sobe ao palco como o trio de funk “MC Merlô e suas Merlozetes”. Além de administrar outras confusões da comunidade, Adisabeba mantém uma relação com Abner (Douglas Tavares), seu funcionário. Um novinho que faz de tudo para agradar “Bebinha”.

Do outro lado da trama, está a rica e infeliz família Stewart, alvo da cobiça de uma mente criminosa: Orlando (Eduardo Moscovis), um homem que não vê nada nem ninguém a sua frente quando tem um objetivo a alcançar. Frio e calculista, ele passa por cima de qualquer coisa. O cara já é rico, mas isso não o impede de querer sempre mais. Da noite para o dia, Orlando passou de cientista medíocre a referência no mercado farmacêutico. Fato muito mal explicado, cujas respostas se escondem em seu passado obscuro.

Orlando trabalha na empresa do riquíssimo Gibson Stewart (José de Abreu), mas parece que isso ainda é muito pouco. Com uma precisão quase milimétrica, Orlando vai se aproximar cada vez mais da família Stewart e usará o seu ponto mais frágil, Nelita (Bárbara Paz), para conseguir, de fato, se tornar um membro do clã. Nelita é bipolar e terá problemas com a filha, Belisa (Bruna Linzmeyer), uma rebelde cheia de causas, mas vai ter uma boa relação com o filho Cesário (Johnny Massaro) e com a mãe, a calma e centrada Nora (Renata Sorrah).

A vida já foi muito generosa com Feliciano Stewart (Marcos Caruso), primo de Gibson. Mas, como ele não é muito chegado ao trabalho e nunca soube administrar suas posses, a única coisa que tem hoje em dia é seu apartamento, uma cobertura decadente na zona sul do Rio de Janeiro. Mas isso nunca lhe roubou o bom humor e a leveza na forma como leva a vida.

Se tem uma coisa que Feliciano adora é ter a família reunida. Ele é pai de Vavá (Marcello Novaes), Dalila (Alexandra Richter) e Úrsula (Julia Rabelo). Por enquanto, somente Dalila lhe deu netos: Luana (Giovanna Lancelotti) e Kim (Felipe Roque). Ele é um pai e avô carinhoso, mas o clima na casa não é tranquilo, principalmente quando Mel (Fernanda Souza) aparece. Ela é amante de Vavá e faz o personal trainer rebolar para que sua esposa, Janete (Suzana Pires), não descubra esse caso.

Globo – 21h
estreia: 31 de agosto de 2015

novela de João Emanuel Carneiro
colaboração de Alessandro Marson, Thereza Falcão, Antônio Prata, Cláudio Simões, Paula Amaral e Fábio Mendes
direção de Marcelo Travesso, Henrique Sauer, Enrique Diaz e Guto Arruda Botelho
direção geral de Amora Mautner, Joana Jabace e Paulo Silvestrini
direção de núcleo de Amora Mautner

Novela anterior no horário
Babilônia

ALEXANDRE NERO – Romero Rômulo
GIOVANNA ANTONELLI – Atena (Francineide dos Santos)
VANESSA GIÁCOMO – Tóia (Maria Vitória)
TONY RAMOS – Zé Maria
CAUÃ REYMOND – Juliano
CÁSSIA KIS MAGRO – Djanira
SUSANA VIEIRA – Adisabeba
MARCO PIGOSSI – Dante
BRUNA LINZMEYER – Belisa
EDUARDO MOSCOVIS – Orlando
CAROLINA DIECKMANN – Lara
BÁRBARA PAZ – Nelita
JOSÉ DE ABREU – Gibson Stewart
RENATA SORRAH – Nora
DEBORAH EVELYN – Kiki (Cristiana Stewart)
JACKSON ANTUNES – Tio
TONICO PEREIRA – Ascânio
JULIANO CAZARRÉ – Merlô
MARCOS CARUSO – Feliciano Stewart
MARCELLO NOVAES – Vavá (Valtércio Stewart)
SUZANA PIRES – Janete
FERNANDA SOUZA – Mel
ALEXANDRA RICHTER – Dalila
OTÁVIO MÜLLER – Breno
BRUNO MAZZEO – Rui
MONIQUE ALFRADIQUE – Tina
FÁBIO LAGO – Oziel
CRIS VIANNA – Indira
OSVALDO MIL – Juca
MAEVE JINKINGS – Domingas
LETÍCIA LIMA – Alisson
ROBERTA RODRIGUES – Ninfa
GIOVANNA LANCELOTTI – Luana
JOHNNY MASSARO – Cesário
FELIPE ROQUE – Kim
CARLA CRISTINA CARDOSO – Dinorá
JÚLIA RABELLO – Úrsula
GISELE BATISTA – Duda
MARIA PADILHA – Clodine
ILYA SÃO PAULO – Nonato
SÉFORA RANGEL – Conceição
THAÍSSA CARVALHO – Andressa Turbinada
ALLAN SOUZA LIMA – Nenenzinho
DANILO FERREIRA – Iraque
DOUGLAS TAVARES – Abner
PEDRO MAYA – Bola
MAKSIN OLIVEIRA – Inspetor Guerra
CRISTIANE AMORIM – Camila
as crianças
ALICE SIGMARINGA – Sárvia (filha de Oziel e Indira)
ANDREW VIEIRA – Juninho (filho de Oziel e Indira)
CAUÃ ANTUNES – Jordão (filho de Oziel e Indira)
STEPHANY LEITE – filha de Oziel e Indira
e
ADRIANA ZATTAR – Carol (moça do assalto no restaurante mediado por Romero)
ALCEMAR VIEIRA – Dario (jornalista assassinado pela facção)
ALEXANDRE BARBALHO – mordomo de Orlando
ALEXANDRE BARROS – Carlos Eduardo (quer comprar a cobertura de Feliciano)
ALEXANDRE DAMASCENA – segurança do hospital onde Tóia leva um golpe do falso médico
ALEXANDRE LIUZZI – Milton (policial que é ferido no assalto ao restaurante)
ALEX TEIX – Valdir
AMAURI OLIVEIRA – Dênis (bandido solto por Romero, morto pela facção, no início)
ANA JANSEN – vizinha de Sumara que desmascara Atena
ANJA BITTENCOURT – Marlene (empregada na pensão de Sueli)
BEATRIZ NOGUEIRA JUNQUEIRA – Olga (esposa de Oscar, também refém no assalto)
BETTY ERTHAL – mulher do casal que discute com Atena na garagem do prédio de Romero
BRUNO PACHECO – policial da equipe Dante
CARLOS SIMÕES – Oswaldo (vizinho de Rui e Tina na reunião de condomínio do prédio, no início)
CARMO DALLA VECCHIA – César
CHICO MELLO – policial da equipe Dante
CHICO TERRAH – Delegado Vasconcelos
CICO CASEIRA – mendigo que vende cachaça pra Nelita
CRISTIANE ALVES – Lígia (amante rica de Kim)
CRISTÓVAN NETTO – Caniço (capanga de Zé Maria que deixa Tóia no barco para morrer)
DANIEL ZETTEL – Pilão (membro da facção)
DJHA MARTINS – tia de Bola
ESTER JABLONSKI – Zilca Albuquerque (mulher de uma ONG procurada por Tóia)
FELIPE TITTO – MC Limão
GABRIELA PETRY – Jessica Ursinha (prostituta que atende Romero)
GERMANO PEREIRA – capanga da facção que ajuda Orlando a aterrorizar Lara
GILRAY COUTINHO – Delegado Martinho
GLICÉRIO ROSÁRIO – membro da facção
GUSTAVO TRESTINI – médico que dá o diagnóstico de Romero
HUGO RESENDE – amante de Alisson
J. FARIAS – assaltante do banco no início da novela
JOÃO BALDASSERINI – Victor (comparsa de Atena passado para trás por ela)
JOÃO GEVAERD – Jorjão (tenta matar o Delegado Faustini)
JOELSON MEDEIROS – delegado que prende Tóia pelo roubo na Caverna da Macaca
JONATHAN AZEVEDO – Zulu (membro da facção)
JONE BRABO – policial que revista Juliano
JÚLIA LUND – Rebeca (mulher de Milton)
KARINA TELES – Sumara (vítima de Atena, no início)
KARLA TENÓRIO – Priscila (jornalista amiga de Tina que a encontra no Morro da Macaca)
LEONARDO JOSÉ – Oscar (refém do assalto a banco mediado por Romero)
LETÍCIA COLIN – Paty (namorada de Romero, no início)
LORENA DA SILVA – mulher misteriosa que informa a todos da facção que Zé Maria é o novo Tio
MANUEL GOMES – capanga que chega na cobertura de Romero com Zé Maria
MARCELO GONÇALVES – capitão da PM que comanda o cerco ao banco assaltado no início da novela
MARCELO MELO – tenente-coronel que comanda a ação no assalto ao restaurante
MARCELO PORTINARI – Joca (homem que ajuda Sueli na pensão contra Ascânio)
MARCELO SOUTO MAIOR – capanga de Zé Maria que ajuda a perseguir Tóia na mata
MÁRCIO MACHADO – Figueira (amigo de Rui que lhe arranja um emprego mas ele é demitido no primeiro dia)
MARCOS SUCHARA – médico que atende Djanira e diz que ela precisa ser operada
MIWA YANAGISAWA – falsa refém do assalto a banco mediado por Romero, no início da novela
MÔNICA ROSSI – secretária de Orlando
OSCAR MAGRINI – Régis (segurança de Nora)
PAULA BURLAMAQUI – Sueli (amiga de Atena morta pela facção)
PEDRO SOL – Romero Rômulo (adolescente)
RAFAELA AMADO – Helena (amiga de Romero que se faz passar por Zilca e engana Tóia)
RAFAEL LOGAM – assaltante do banco no início da novela
RANIERI GONZALEZ – Dr. Paulo (médico membro da facção)
RAUL LABANCA – homem do casal que discute com Atena na garagem do prédio de Romero
RÉGIS DE SORIS – coveiro do cemitério onde Romero enterra o dinheiro
RICARDO PEREIRA – Lucas Faustini (delegado da equipe de Dante morto pela facção)
RONALDO PAULA – policial da equipe Dante
SAULO RODRIGUES – Goulart (funcionário do laboratório)
SÉRGIO MOX – falso refém no assalto ao banco, no início da novela
SÔNIA ZAGURY – aluna de Vavá
VINÍCIUS CARONI – turista no hostel de Adisabeba
VINÍCIUS DE OLIVEIRA – Genivaldo (assaltante que faz Romero e outras pessoas de reféns)
Beto Formiga (morador do Morro da Macaca)
Camargo
Dalminho (morador do Morro da Macaca)
Delegado Fonseca (atua na delegacia de Dante)
Firmino (porteiro do prédio de Tóia)
Jana (mulher que ajuda Domingas)
Jonas (marchand que informa a Feliciano que seu quadro é falso)
Josivaldo (porteiro do prédio de Romero)
Maria Eduarda (filha de Faustini)
Mariana (enfermeira que pede autógrafo a Romero)
Maribel (síndica do prédio de Rui e Tina, no início)
Mirrado (morador do Morro da Macaca)
Noé (membro da facção que persegue Tóia em Parati)
Pedrinho (filho de Faustini)
Salazar (traficante ajudado pela facção)
Tobias
Vera (mulher de Faustini)
Dr. Wagner Soares (médico que opera Djanira)
Dr. Wagner Soares (o falso, homem que se faz passar por médico e dá um golpe em Tóia)
Wallace (morador do Morro da Macaca que se associa a Juca)
Novela posterior da dupla João Emanuel Carneiro (roteiro) e Amora Mautner (direção) após o estrondoso sucesso de Avenida Brasil (2012). Daí a responsabilidade de seus idealizadores em apresentar um trabalho à altura. E a grande expectativa do público, carente de uma novela que gere a mesma comoção. E expectativa da emissora, que, desde o fim de Avenida Brasil, viu o horário nobre penar na audiência numa sequência de novelas medianas: Salve Jorge, Amor à Vida, Em Família, Império e Babilônia (esta última, responsável por afundar o Ibope do horário, com 25 pontos de média geral na Grande São Paulo, quando se espera um mínimo de 35 – Avenida Brasil fechou com 39).

Sobre a inspiração para sua história, falou João Emanoel Carneiro:
A Regra do Jogo nasceu de um personagem, do Romero Rômulo. A ideia de fazer esse homem veio da minha mãe, que sempre disse que eu precisava escrever a história de um santo. Ela era muito católica. A minha mãe morreu faz pouco tempo e eu pensei em realizar esse seu desejo. Fiz um santo, mas um santo torto. Afinal, ele é alguém que gosta da ideia de ser bom.”

À primeira vista, salta aos olhos a semelhança com Avenida Brasil. Vingança é novamente um dos alicerces da trama. A fotografia continua escura, em tons quentes (vermelho, amarelo, marrom). De novo, investe-se na “novela de pegada popular”, seja na trilha sonora, seja no perfil dos personagens centrais, de origem humilde. Desta vez, a ação principal não está no subúrbio, mas no morro: a fictícia comunidade do Morro da Macaca.

Entretanto, percebe-se também elementos de A Favorita, sucesso de João Emanuel Carneiro de 2008. As chamadas são embaladas por um tango. E a dualidade bem-mal é explorada: a princípio, o público não sabe se os personagens são tão bons quanto eles afirmam.

A caixa cênica, um ambiente que permite que os atores tenham mais liberdade na hora de atuar, é um dos novos conceitos trazidos para a novela pela diretora Amora Mautner. Com cenários 360 graus e a boca de cena fechada, tem uma logística que permite gravar a novela na velocidade em que ela acontece.
“Desde que eu comecei a ler o texto do João Emanuel (Carneiro), eu quis fazer uma novela cada vez mais orgânica. E eu fiquei durante dois anos tentando estruturar como a gente poderia captar essa imagem de uma maneira também reality. Sem ser marcada, sem ser como a gente está acostumado a fazer em dramaturgia”, explicou a diretora em um vídeo de divulgação.
O espaço dentro de um cenário, portanto, fica livre para que os atores possam circular sem a preocupação de se posicionarem para as câmeras, já que elas também podem estar ocultas. Amora conta ainda que consultou Boninho, “um expert de reality da Globo”. Ele dirigiu todas as edições do Big Brother Brasil.
O novo conceito também agrada o elenco, que comprou a ideia desde o início.
“A gente vai poder trabalhar com mais liberdade e fazer umas coisas que eu gosto: dar as costas para a câmera, ficar na sombra, falar por trás do outro”, comentou Juliano Cazarré.
Vanessa Giácomo completoua: “A caixa cênica vem para mudar completamente a atuação!”.

Valorizando cada vez mais a experiência multiplataformas, o Gshow (site de entretenimento da Globo) pegou carona no conceito da “caixa cênica” e oferece ao público uma versão alternativa das cenas assistidas na TV. Pela primeira vez, é possível ver por outros ângulos toda a movimentação dos personagens em ação e fora dela.

Questionado sobre a comunidade ficcional do Morro da Macaca ser uma “favela idealizada”, o autor respondeu:
“Um morro que deu certo na zona sul do Rio de Janeiro. Os personagens mais emblemáticos desta história são Rui e Tina (interpretados por Bruno Mazzeo e Monique Alfradique). São dois personagens de classe média, que moram na zona sul e se apaixonam pela ideia de viver “la vida loca”. Não ter carro e não pagar IPTU, IPVA. É a aventura de classe média na favela. É essa a ideia central que eu quero mostrar. Aqui, as pessoas estão indo para o morro, o morro ideal. É uma comunidade que está se transformando. É um pouco esse espelho desta “nação em transe”. Eu vejo que as classes sociais, aqui no Rio, estão se amalgamando, estão trocando de lugar. A diferença entre a classe média e o habitante da comunidade já não é mais tão avassaladora. Há uma troca muito maior hoje em dia. (…) Eu não tenho nenhum compromisso sociológico. É dramaturgia.”

Erguida no Projac, a cidade cenográfica do Morro da Macaca tem cerca de 4 mil metros quadrados e quase 40 construções, entre casas, comércio e escolas (uma delas é de artes marciais), além de muitos becos e vielas – conforme indica o texto de João Emanuel Carneiro. México, Itália, Grécia e Brasil são inspirações para a concepção desta comunidade.
“A Macaca é um lugar que deu certo. Aqui não há tanta sujeira, tantos defeitos. As casas e o comércio foram decorados e construídos com base na espontaneidade dos seus moradores”, contou Rafael Ronconi, que divide a supervisão da produção de arte com Ana Magalhães.
E isso aconteceu porque as pessoas se organizaram e fizeram tudo funcionar bem. A cidade cenográfica foi um desafio para as equipes de cenografia e produção de arte, pois o objetivo foi construir um lugar crível e vivo.

Além dos cenários de estúdio e da cidade cenográfica, a produção conta ainda com um estúdio fixo construído também no Projac, onde são montadas várias locações. No espaço existem a facção criminosa, os interiores de casas do Morro da Macaca, a sede Darco (academia de polícia) e ruas ermas.
“É como se tivesse uma cidade cenográfica dentro de um estúdio, onde é possível controlar tudo, luz, áudio e outras variáveis”, esclareceu João Irênio, o cenógrafo da novela.

A maioria dos objetos de cena foi comprada de segunda mão, como as bicicletas e todo o material da barbearia. Em alguns casos, a produção comprou mobília de moradores de comunidades ou trocou algumas peças usadas por novas, como roupa de cama. Todos esses detalhes pra tornar tudo mais próximo do real.

Do elenco de Avenida Brasil, estão em A Regra do Jogo: Tony Ramos, Cauã Reymond, Juliano Cazarré, José de Abreu, Marcos Caruso, Marcello Novaes e Paula Burlamaqui.

Murilo Benício (também do elenco de Avenida Brasil) estava inicialmente escalado para viver o protagonista Romero Rômulo. Pediu para sair alegando incompatibilidade de agenda. Foi substituído por Alexandre Nero que, praticamente, emendou dois protagonistas, já que deixou o elenco de Império em março de 2015.

Favela Chique era o título provisório de A Regra do Jogo.

Trilha Sonora Nacional
regradojogot
01. JUÍZO FINAL – Alcione
02. SER HUMANO – Zeca Pagodinho
03. O AMOR MANDOU DIZER – Xande de Pilares
04. QUANDO O MORCEGO DOAR SANGUE – Péricles
05. EU TE AMO, TE AMO, TE AMO – Roberto Carlos
06. CORAÇÃO SELVAGEM – Ana Carolina
07. DIA CLAREAR – Banda do Mar
08. PARA UM AMOR NO RECIFE – Paulinho da Viola
09. PAPEL D BOBÃO – Mosquito
10. SAFADIM – Aviões do Forró
11. CASADO TAMBÉM NAMORA – Frank Aguiar
12. A DONA DO BARRACO – Calcinha Preta
13. DE LADIM – Dream Team do Passinho
14. SÓ NO CHARMINHO – Gang do Eletro
15. NUVEM DE LÁGRIMAS – Fafá de Belém
16. TÔ NA VIDA – Ana Cañas
17. DANSE MACABRE – Scalene

Trilha Sonora Internacional
regradojogot3
01. ALWAYS ALRIGHT – Alabama Shakes
02. DON´T WAIT – Mapei
03. LIKE I CAN – Sam Smith
04. POTOGRAPH – Ed Sheeran
05. BE MY SIN – Kathryn Dean
06. RENEGADES – X-Ambassadors
07. RIVER FULL OF LIQUOR – Leon Else
08. CHANDELIER – Sia
09. TROUBLE – Elvis Presley
10. COME FLY WITH ME – Michael Bublé
11. FIRESTONE – Kygo featuring Conrad Sewell
12. HANDCUFFS – Prince Royce
13. POWERFUL – Major Lazer featuring Ellie Goulding and Tarrus Riley
14. FORGIVENESS (EL PERDÓN) – Nick Jam featuring Enrique Iglesias
15. WANT TO WANT ME – Jason Derulo
16. COME TOGETHER – Echosmith

Trilha sonora volume 3
regradojogot4
01. VOU VOLTAR PRO ROLÊ – Thiaguinho
02. TÁ ME DANDO MOLE – Sorriso Maroto
03. PENTE E RALA – Turma do Pagode
04. FULMINANTE – Mumuzinho
05. LIVRE, LEVE E SOLTA – Hellen Caroline
06. AQUELE 1% – Marcos e Belutti (participação de Wesley Safadão)
07. MISS FAVELA – Gabriel Moura (participação de Seu Jorge)
08. WORTH IT – Fifth Harmony featuring Kid Ink
09. DIGGIN´ON YOU – Elekfantz
10. WANNA BE – Mister Jam (participação de Wanessa)
11. SELFIE COLADO – Karol Ka
12. MOLEQUE TRANSANTE – Dannie, Mc Sabará
13. PEGAÇÃO – Dienis
14. SOU DESSAS – Valesca Popozuda
15. SUAVE – MC Merlô

ainda
BUDAPEST – George Ezra
DEAR FUTURE HUSBAND – Meghan Trainor

Trilha Sonora Instrumental: música original de Eduardo Queiroz, Guilherme Rios e Felipe Alexandre

regradojogot2
01. ATENA – Eduardo Queiroz e Guilherme Rios
02. ROMERO – Eduardo Queiroz
03. TÓIA – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
04. JULIANO – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
05. MON AMOUR BLUES – Eduardo Queiroz e Guilherme Rios
06. LAS VEGAS – Eduardo Queiroz
07. NELITA – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
08. FALLING – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
09. FACÇÃO – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
10. NÃO ME DEIXE SÓ – Eduardo Queiroz e Guilherme Rios
11. UM HOMEM BOM – Eduardo Queiroz
12. ORLANDO – Eduardo Queiroz
13. PENUMBRA – Eduardo Queiroz
14. UNO – Eduardo Queiroz
15. RED LIPS – Eduardo Queiroz e Guilherme Rios
16. DJANIRA – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
17. VERTIGEM – Eduardo Queiroz
18. STUART – Eduardo Queiroz
19. BLACK CORPORATION – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
20. A CELA – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
21. VERONA – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
22. EMPTY HEART – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
23. PICKPOCKET – Eduardo Queiroz e Guilherme Rios
24. DIRT GAMES – Eduardo Queiroz e Guilherme Rios
25. CÉU – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
26. SEM VOCÊ – Eduardo Queiroz e Felipe Alexandre
27. FALIDOS – Eduardo Queiroz e Guilherme Rios

Tema de Abertura: JUÍZO FINAL – Alcione

O sol há de brilhar mais uma vez
A luz há de chegar aos corações
Do mal será queimada a semente
O amor será eterno novamente

É o juízo final
A história do bem e do mal
Quero ter olhos pra ver
A maldade desaparecer

O amor será eterno novamente
O amor será eterno novamente…

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Da Cor do Pecado

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Cobras e Lagartos

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Além do Tempo

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Sinopse

Século XIX, sul do Brasil. Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso) não sabem, mas nasceram um para o outro e há muitas passagens por aqui vêm tentando viver juntos esse amor. Felipe é membro de uma família nobre e está prestes a se casar com Melissa (Paolla Oliveira), uma jovem de caráter duvidoso. Lívia, de origem humilde, em breve vai voltar para o convento por imposição da mãe, Emília (Ana Beatriz Nogueira). Os dois se encontram em Campobello, no sul do país, região que começa a se desenvolver graças à colonização italiana e ao cultivo de uvas.

Entretanto, o casal vai enfrentar muitos obstáculos e muitas provações. A principal é a Condessa Vitória Castellini (Irene Ravache), tia-avó do rapaz e mãe Bernardo (Felipe Camargo), o amor do passado de Emília, pai de Lívia. A condessa nunca aceitou a mulher do filho e tem ódio dela. Numa emboscada que Vitória armou para a nora, Bernardo foi a vítima e acabou dado como morto. Na verdade, Vitória o internou num manicômio e sustentou a farsa da morte do filho. Emília, achando que perdeu o marido, tornou-se uma mulher amargurada, e quer manter a filha no convento. Enquanto isso, a Condessa Vitória não descansa quando não ver o sobrinho Felipe casado com Melissa.

O amor perdura além do tempo. Cerca de 150 anos depois, acontece um novo encontro entre Lívia, Felipe e as pessoas que conviveram com eles no século XIX. Já nos dias atuais, eles não se reconhecem fisicamente e vivem de outra forma. Eles têm nas mãos a oportunidade de se redimir, escrever uma história diferente e acertar as contas com o passado. É a chance de cada um de ter uma nova vida, colhendo o que plantou um dia.

Vitória (Irene Ravache) ressurge na atualidade como uma camponesa orgulhosa, dona de uma vinícola falida. Já Emília (Ana Beatriz Nogueira), é uma empresária de sucesso, disposta a comprar a vinícola de Vitória, que, de sogra no passado, agora é sua mãe.

O casal de mocinhos também troca de posição social de uma vida para a outra. Lívia (Alinne Moraes) é uma empresária e enóloga, que ajuda a família a fazer bons negócios. Felipe (Rafael Cardoso) é um produtor de vinhos artesanais que luta para que a vinícola não seja comprada pela empresa de Lívia, ou mesmo fechada de vez. O triângulo amoroso com Melissa (Paolla Oliveira) vai se repetir. E, mais uma vez, Felipe e Lívia terão que enfrentar as barreiras sociais e as armações de Melissa.

Globo – 18h
estreia: 13 de julho de 2015

novela de Elizabeth Jhin
colaboração de Eliane Garcia, Lilian Garcia, Duba Elia, Renata Jhin, Vinícius Vianna e Wagner de Assis
direção de Luciana Oliveira, Roberta Richard e Davi Lacerda
direção geral de Pedro Vasconcelos
direção de núcleo de Rogério Gomes

Novela anterior no horário
Sete Vidas

ALINNE MORAES – Lívia
RAFAEL CARDOSO – Felipe
IRENE RAVACHE – Condessa Vitória Castellini
ANA BEATRIZ NOGUEIRA – Emília Diffiori
PAOLLA OLIVEIRA – Melissa
JÚLIA LEMMERTZ – Dorotéia
FELIPE CAMARGO – Bernardo
NÍVEA MARIA – Zilda
LOUISE CARDOSO – Gema
EMÍLIO DANTAS – Pedro
RÔMULO ESTRELA – Roberto
LUIZ CARLOS VASCONCELOS – Bento
LUÍS MELLO – Mássimo
INÊS PEIXOTO – Salomé
FLORA DIEGUES – Bianca
MICHEL MELAMED – Ariel
LETÍCIA PERSILLES – Anita
CAIO PADUAN – Afonso
CAROLINA KASTING – Rosa
DANIELA FONTAN – Rita
DANI BARROS – Severa
VAL PERRÉ – Raul
CARLOS VEREZA – Padre Luiz
ANA FLÁVIA CAVALCANTI – Carola
MARCELO TORREÃO – Dr. Botelho
WAGNER SANTISTEBAN – Pérsio
NICA BONFIM – Neném
CASSIANO CARNEIRO – Walmir
NORMA BLUM – Irmã Lúcia
MARIA MÔNICA – Hemengharda
as crianças
MEL MAIA – Felícia
KADU SCHONS – Alex
JOÃO GABRIEL D´ALELUIA – Chico
e
BERNARDO MARINHO – Bernardo (jovem)
ELISA BRITES – Berenice (falecida mulher de Felipe)
FELIPE FAGUNDES – Bento (jovem)
GABRIELA DI GRECCO – Emília (jovem) / Allegra
JUCA DE OLIVEIRA – Alberto Castellini (marido de Vitória)
OTHON BASTOS – Mestre (mentor de Ariel)
ROBERTO PIRILO – Genaro (produtor de vinho em Campobello)
SAULO ARCOVERDE – Cícero (anjo aprendiz, amigo de Ariel)
2ª fase
ZÉ CARLOS MACHADO – Queiroz
MARIA JOANA – Michele
CADU LIBONATI – Mateus
KLARA CASTANHO – Alice
Matilde
Além do Tempo são duas novelas em uma. A primeira parte foi ambientada no século 19, teve 87 capítulos e foi uma história completa, com começo, meio e fim. Um salto de 150 anos marca o início da segunda parte, com uma nova história, mas com os mesmos personagens do passado (mesmos nomes, inclusive), só que reencarnados na atualidade e em situações diferentes, com outras relações familiares e classes sociais.

Com a mudança de fase, os personagens têm uma segunda chance para corrigir os erros cometidos na primeira vida, para resolver as pendências que ficaram para trás. A ideia é mostrar que as pessoas podem ser boas ou más também de acordo com o estilo de vida que levam, como é o caso do embate entre Emília e Vitória (Ana Beatriz Nogueira e Irene Ravache), uma vítima da outra nas duas vidas. O público poderá ficar dividido entre sentir raiva e compaixão, por saber o que cada personagem sofreu em sua vida passada e a mágoa que carrega.

Originalmente concebida para 70 capítulos, a primeira fase foi espichada para 87. Os últimos capítulos desta fase chegaram a ser reeditados por conta de um atraso nas gravações ocorridos por causa de uma crise renal sofrida pela atriz Alinne Moraes.

Além do Tempo encerrou sua primeira parte com saldo positivo, audiência em alta e ótima receptividade do público. A trama de época não trouxe nada de novo além do bom e velho folhetim clássico, com todos os ingredientes indispensáveis para os amantes do gênero: uma história de amor, com mocinhos virtuosos e vilões terríveis, em meio a segredos do passado e muitos obstáculos para a felicidade. Entretanto, uma trama muito bem moldada e conduzida pela ótima carpintaria da autora Elizabeth Jhin.

As qualidades da novela estavam não apenas na trama cativante, mas também na ótima direção (equipe de Rogério Gomes e Pedro Vasconcelos), na produção requintada e no elenco, com destaque às interpretações de Irene Ravache (Condessa Vitória), Ana Beatriz Nogueira (Emília), Júlia Lemmertz (Dorotéia), Paolla Oliveira (Melissa), Nívea Maria (Zilda), Luiz Carlos Vasconcelos (Bento), Luís Mello (Mássimo), Inês Peixoto (Salomé) e Dani Barros (Severa).

Uma produção de época, ambientada no fim do século 19, mas que não se restringiu a uma década específica nem esteve atrelada a acontecimentos históricos específicos. Isso acabou causando uma pequena confusão de ordem cronológica, já que a segunda parte foi vendida como ambientada 150 anos após a primeira e alguns dados históricos não batiam com o que foi apresentado (não haviam escravos na história, citação à Freud, etc).

Essa relativa atemporalidade da novela deixou a equipe de figurino mais livre, permitindo um exercício maior da criatividade.
“Está sendo maravilhoso porque a gente está tendo a oportunidade de fazer uma época romântica sem ser datada. Você fecha o olho e imagina uma história de amor de época. Não chega a ser lúdico, mas a gente está trabalhando com os arquétipos românticos: o príncipe, a menina pobre que se apaixona pelo príncipe, a menina rica e má, a viúva perversa”, explicou a figurinista Natalia Duran.

Natalia Duran contou ainda que as principais referências para os figurinos vieram de pinturas antigas e filmes. Produções como Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade, baseadas em obras da escritora inglesa Jane Austen (1775-1817), serviram como fonte de inspiração para as roupas da Lívia (Alinne Moraes), protagonista da trama. Cores claras e tecidos orgânicos como o linho refletem a simplicidade e a leveza da personagem.
Felipe (Rafael Cardoso), grande amor de Lívia, tem o figurino inspirado nos príncipes europeus, com muitos tons de azul e vermelho.
Melissa (Paolla Oliveira), a moça que vem da cidade grande e noiva de Felipe, usa peças de vanguarda, assim como a Condessa Vitória (Irene Ravache). O guarda-roupa poderoso da personagem é baseado nas criações do estilista inglês Charles Frederick Worth (1825-1895), considerado o pai da alta-costura.

A equipe da novela visitou quatro cidades para gravar as cenas iniciais da trama. A primeira viagem foi para Vassouras e Rio das Flores, na região sul fluminense. As lembranças dos tempos áureos do café estão preservadas nas duas cidades, conhecidas pelas construções coloniais que abrigaram os maiores fazendeiros do Brasil no século 19.

A equipe ainda se deslocou para o sul do Brasil, para as cidades de São José dos Ausentes e Garibaldi (RS). Desenhada pelos Campos de Cima da Serra e cânions dos Aparados da Serra, São José dos Ausentes é conhecida por seu inverno rigoroso para os padrões brasileiros. É nesta região que foi gravada boa parte do cotidiano dos moradores de Campobello, a cidade fictícia da história. Em Garibaldi, cidade próxima a Bento Gonçalves, conhecida como a capital nacional do vinho, foi gravada a sequência da festa da colheita, uma das mais importantes do início da novela, além de outras cenas.

Para o casarão da Condessa Vitória (Irene Ravache), as referências vieram principalmente das fazendas da época áurea do café. Azulejos portugueses, portas azuis e paredes brancas são complementados por móveis, objetos e tecidos clássicos. Vinte e um ambientes, entre eles quatro salas e seis quartos, foram criados em estúdio. Na cozinha, um espaço de 170 metros quadrados que inclui copa, despensa e lavanderia, a cenografia utilizou materiais como cerâmicas, pedras e fornos verdadeiros.
As externas foram gravadas em uma fazenda em Vassouras. O jardim do casarão recebeu cerca de mil rosas vermelhas artificiais, que remetem aos belos jardins franceses. Outra fazenda no município vizinho de Rio das Flores serviu de locação para as cenas do convento.

Trilha Sonora
alemdotempot
01. PALAVRAS AO VENTO – Cássia Eller (tema de abertura)
02. PRA VOCÊ GUARDEI O AMOR – Nando Reis participação Ana Cañas
03. O SILÊNCIO DAS ESTRELAS – Lenine (tema de Gema e Raul)
04. A LUA QUE EU TE DEI – Ivete Sangalo participação Herbert Vianna
05. FELICIDADE – Marcelo Jenici
06. DE JANEIRO A JANEIRO – Roberta Campos
07. VOCÊ É LINDA – Caetano Veloso
08. CORAÇÃO VAGABUNDO – Ana Cañas (tema de Rosa)
09. OUTRA VIDA – Armandinho (tema de Livia)
10. A IDADE DO CÉU (La Edad Del Cielo) – Paulinho Moska
11. DEVOLVA-ME – Adriana Calcanhoto (tema de Afonso)
12. EU AMO VOCÊ – Tim Maia
13. DO AMOR – Tulipa Ruiz
14. TOCANDO EM FRENTE – Almir Sater (tema de locação)
15. SINÔNIMOS – Zé Ramalho (tema de Livia e Felipe)
16. NÓS DOIS – Layla e Gabriel Sater (tema de Anita)
17. NERVOS DE AÇO – Paulinho da Viola
18. AS ROSAS NÃO FALAM – Cartola (tema de Emilia e Bernardo)

Tema de Abertura: PALAVRAS AO VENTO – Cássia Eller

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina, paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva, minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momentos
Palavras, palavras, palavras, palavras
Palavras ao vento…

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Totalmente Demais

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Sinopse

Eliza (Marina Ruy Barbosa) é uma jovem que vive no interior do Rio de Janeiro com a família. Depois de se envolver em uma confusão, decide fugir para a capital e passa a viver pelas ruas da cidade. Apesar da aparência descuidada, Eliza chama atenção por sua beleza. Ela corre riscos nas ruas e quem percebe o perigo e se propõe a protegê-la é Jonatas (Felipe Simas), um rapaz que se intitula “empresário das ruas”. Durante a semana, ele ganha a vida vendendo balas e guardando carros na noite. Para economizar dinheiro, só volta para a casa da família, que mora longe, nos finais de semana. Eliza é desconfiada e de início não aceita a ajuda de Jonatas. Mas percebe que não conseguirá se virar sozinha e assim começa uma grande amizade com ele, que depois evolui para uma história de amor. Eliza e Jonatas vivem em um cinema abandonado, no Bairro de Fátima, e ele a ensina também a ganhar dinheiro nas ruas vendendo flores.

Enquanto alguns moram nas ruas e usam a criatividade para conseguir se sustentar, outros vivem em um mundo completamente diferente. É o caso da poderosa diretora da revista “Totalmente Demais”, Carolina (Juliana Paes), e do bon vivant e dono da agência de modelos Excalibur, Arthur (Fábio Assunção). Amigos de longa data e amantes nas horas vagas, carregam nesse relacionamento íntimo o mesmo comportamento competitivo da vida jurídica. A combinação da dupla não poderia ser mais explosiva: ela capaz de tudo para conseguir o que quer, e ele que só quer se divertir sem medir as consequências de seus atos. Com a criação do concurso “Garota Totalmente Demais”, eles estabelecem mais uma disputa que acaba levando Arthur até Eliza. Ele é responsável por trazê-la das ruas para o mundo fashionista e não tem dúvidas: fará de tudo para que ela seja campeã desse concurso. Mas a proximidade entre eles se torna uma obsessão para Arthur.

De moradora de rua e vendedora de flores para um dos nomes mais cotados ao título de “Garota Totalmente Demais”, Eliza chega a um patamar que nunca imaginou. A nova vida lhe distancia de Jonatas, que não desiste da amada e sempre dá um jeito de encontrá-la. O sentimento de Eliza por Jonatas é genuíno, mas Arthur é como um “príncipe” e ela vai se envolvendo. Mas no meio do caminho há Carolina, que tem um grande sonho e vê em Arthur a pessoa ideal pra ajudá-la a realizá-lo. Ela quer ser mãe. Só que a aparição de Eliza atrapalha seus objetivos, e ela não vai fazer economia para sabotá-la.

Globo – 19h
estreia: 9 de novembro de 2015

novela de Rosane Svartman e Paulo Halm
escrita com Mário Viana, Cláudia Sardinha, Fabrício Santiago e Felipe Cabral
revisão de texto de Charles Peixoto
direção de Marcus Figueiredo, Noa Bressane, Luis Felipe Sá, Thiago Teitelroit
direção geral de Luiz Henrique Rios

Novela anterior no horário
I Love Paraisópolis

MARINA RUY BARBOSA – Eliza
FÁBIO ASSUNÇÃO – Arthur
JULIANA PAES – Carolina
FELIPE SIMAS – Jonatas
HUMBERTO MARTINS – Germano
VIVIANNE PASMANTER – Lili
DANIEL ROCHA – Rafael
LEONA CAVALLI – Gilda
PAULO ROCHA – Dino
JULIANA PAIVA – Cassandra (Sandra)
MARAT DESCARTES – Pietro
JULIANNE TREVISOL – Lu (Maria Luiza)
PABLO SANÁBIO – Max
SAMANTHA SCHMUTZ – Dorinha
HÉLIO DE LA PEÑA – Zé Pedro
REGINALDO FARIA – Maurice
GLÓRIA MENEZES – Stelinha
MALU GALLI – Rosângela
AÍLTON GRAÇA – Florisval
DANIEL BLANCO – Fabinho
CARLA SALLE – Leila
GIOVANNA RISPOLI – Jojô
ORÃ FIGUEIREDO – Hugo
OLÍVIA TORRES – Débora
LAVÍNIA VLASAK – Natasha
ADRIANA BIROLLI – Lorena Domingos
SÉRGIO MALHEIROS – Jacaré
GABRIEL RELF – Jamaica
MARCELO ARNAL – Marcão
GUIDA VIANNA – Aparecida
ALINE FANJU – Maristela
ALINE BORGES – Kátia
CAROLYNA AGUIAR – Lurdinha
LEONARDO CARVALHO – Wilson
TONY GARRIDO – Montanha
JÉSSICA ELLEN – Adele
RAPHAEL SANDER – Charles
LELLEZINHA – Jenifer
JUAN PAIVA – Wesley
FELIPE SILCLER – Cascudo
CADU PASCHOAL – Riscado
RODRIGO RANGEL – Delegado Peçanha
DHONATA AUGUSTO – Braço
PALLY SIQUEIRA – Bárbara
VALENTINA BANDEIRA – Janaína
ANA PAULA BOTELHO – Mirtes
REGINA SAMPAIO – Euzébia
WENDEL BENDELACK – Silas
PATRICIA COSTA – Cleide
LANA GUELERO
as crianças
KAIK BRUM – Carlinhos (filho de Gilda e Dino)
ISABELLA KOPPEL – Dayse (filha de Gilda e Dino)
LEONARDO LIMA CARVALHO – João (filho de Dorinha e Zé Pedro)
JULIANA LOUISE – Maria (filha de Dorinha e Zé Pedro)
CAUÊ CAMPOS – Bola (Antony, filho de Rosângela, irmão de Jonatas)
e
CAROL CASTRO como ela mesma
FERNANDA MOTTA – Danielle (modelo que teve um caso com Arthur, no início)
PRISCILA STEINMAN – Sofia (filha falecida de Germano e Lili)
A equipe de Totalmente Demais iniciou as filmagens na Austrália, no arquipélago Hamilton Island, onde fica a tradicional Grande Barreira de Corais. Depois, elenco e produção seguiram para Sydney. Foram 11 dias de gravação no país, em 14 locações, entre elas o Opera House, Botanical Garden, Solis House, Bondi Beach, Quay Restaurant, Argyle Bar.
Trilha Sonora Nacional
totalmentedemaist1
01. TOTALMENTE DEMAIS – Anitta (tema de abertura)
02. FALTA DE AR – Céu
03. PASSARINHOS – Emicida participação Vanessa da Mata
04. TRANQUILA – Projota e J. Balvin
05. SERPENTE – Pitty
06. PRA TUDO ACONTECER – Suricato
07. SÓ VOCÊ – Frejat
08. ENCONTRAR-TE – Djavan
09. JURA-ME (JURAME) – Julio Iglesias
10. MUDANDO DE ASSUNTO – Henrique e Juliano
11. FELICIDADE – Seu Jorge
12. A MIL POR HORA – Diogo Nogueira
13. ACREDITAR – Beth Carvalho
14. FOGO E PAIXÃO – Michel Teló
15. TÔ VALENDO QUASE NADA – Banda Porto
16. CONVOCAÇÃO – Koringa

ainda
DRAG ME DOWN – One Direction
DREAMS – Tony Sway
HOME – Gabrielle Aplin
LIPS ARE MOVIN’ – Meghan Trainor
I’VE GOT YOU UNDER MY SKIN – Ronaldo Canto Mello
FIGHT SONG – Rachel Platten

Tema de Abertura: TOTALMENTE DEMAIS – Anitta

Linda como um neném
Que sexo tem? Que sexo tem?
Namora sempre com gay
Que nexo faz? Tão sexy gay
Rock’n’roll?
Pra ela é jazz
Já transou
Hi-life, society
Bancando o jogo alto

(Totalmente demais)

Esperta como ninguém
Só vai na boa
Só se dá bem
Na lua cheia tá doida
Apaixonada, não sei por quem
Agitou um broto a mais
Nem pensou
Curtiu, já foi
Foi só pra relaxar

(Totalmente demais)
Totalmente demais (totalmente demais)
Demais…

Sabe sempre quem tem
Faz avião, só se dá bem
Se pensa que tem problema
Não tem problema
Faz sexo bem

Vai, vai!
Seu carro é do ano
Seu broto é lindo
Seu corpo tapete, do tipo que voa
É toda fina
Modelito design
Se pisca, hello
Se não dá, bye-bye
Seu cheque é novinho, ela adora gastar
Transou um Rolling Stone no Canadá
Fazendo manha
Bancando o jogo
(Que mulher!)

Totalmente demais (totalmente demais)
Demais…

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Malhação Sonhos (2014)

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Geração Brasil

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Alto Astral

Além Muito Além do Além

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Bastidores

A primeira série de TV do Zé do Caixão (José Mojica Marins).

Apresentadas por Mojica, as histórias foram o primeiro sucesso da recém-inaugurada Bandeirantes, conseguindo o primeiro lugar em audiência com frequência.

O elenco era composto, além de Mojica, por alunos da sua escola de interpretação.

O tom de Além, Muito Além do Além era bem popularesco, bastante criticado na época mas com bastante sucesso popular.

Em 1968, Mojica foi para a Tupi, sem avisar ninguém, deixando a Bandeirantes “na mão”.

Havia inclusive um projeto de uma novela que estava sendo escrita por Rúbens Lucchetti, O Homem Que Apareceu, com Mojica. A sinopse e vários elementos dessa novela foram reaproveitados no filme Finis Hominis, de 1970.

Depois, na Tupi, Mojica estreou O Estranho Mundo de Zé do Caixão, com qualidade superior, atores consagrados (como Lima Duarte e Irene Ravache) e direção de Antônio Abujamra. Mas nesse caso, não houve sucesso popular.

Quase todas as fitas foram reaproveitadas e/ou destruídas em incêndio e não há mais nenhum registro do programa.

Bandeirantes – 23h
de 15 de setembro de 1967
a 26 de julho de 1968

argumento de José Mojica Marins
roteiros de Rúbens Francisco Lucchetti
direção de José Mojica Marins

pesadelo macabro
a voz do coveiro
o médico
noite negra
procissão dos mortos
magia negra
casa do demônio
o olho
seu último espetáculo
a maldição de um morto
o quadro de jesus
a boneca de natal
a praga
aconteceu na passagem de ano
prisioneiro do terror
olho por olho
mais forte que a morte
o fantasma do ciúme
a chaga do leproso
alucinação
quarta-feira de cinzas
dívida de jogo
o guardião dos mortos
o agiota
o estranho
o advogado da alma
trinta anos depois
sexta-feira 13
madame belle
poltrona 29
o maldito
o cirurgião
e agora
doutor?
preconceito
episódios inéditos não filmados
mesa branca
a incógnita
a papoula negra

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O Estranho Mundo de Zé do Caixão

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Bastidores

O Estranho Mundo de Zé do Caixão (também o nome de um filme de Mojica na época) foi um seriado exibido sempre aos sábados na Tupi. José Mojica Marins (o Zé do Caixão) era contratado pela emissora devido ao sucesso de seu programa Além, Muito Além do Além na Bandeirantes.

Aqui, o Zé do Caixão narrava várias histórias de terror.

Foi curiosa a mistura do “trash” de Mojica com a sofisticação do diretor Antônio Abujamra, que bolou uma espécie de teleteatro em que Zé do Caixão entrava no cenário durante a história e fazia intervenções.

Ao contrário do tom realista usado na Bandeirantes, na Tupi o programa tinha um tom mais onírico e surreal. A iluminação destacava os personagens e criava o clima desejado; os cenários eram muitas vezes estilizados, como no teatro.

O programa chegou a fazer sucesso no início, mas a audiência foi começando a cair. Os telespectadores que curtiam as histórias realistas da Bandeirantes reprovaram a sofisticação de Abujamra. Mas o estopim para o fim do programa foi a sugestão de botar Zé do Caixão recitando Pablo Neruda. Mojica, diante da sugestão, disse: “Poesia? Isso é coisa de viado!” Poucos meses depois, o programa sairia do ar.

Várias histórias do seriado foram aproveitadas nas revistas em quadrinhos de Zé do Caixão.

Nos anos 2000, Mojica aproveitaria o título do programa – O Estranho Mundo de Zé do Caixão – em outra atração sua, desta vez no Canal Brasil.

Tupi – 23h
de 13 de julho a 16 de novembro de 1968

roteiros de Rúbens F. Luchetti
argumento de José Mojica Marins
direção de Antônio Abujamra

o açougueiro
a lei do talião
a incógnita
cartas a um desconhecido
o maldito
o dedo acusador
o passageiro do km 13
o marginal
a vingança do além
as mulheres do sr. a
o medo
o poder da verdade
a casa que o diabo habitou
episódios inéditos não filmados
feitiçaria (censurado)
o fabricante de abat-jours (censurado)
a testemunha (censurado)
o homem da capa preta (censurado)
neurose
o morfético
a última oportunidade

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