
Sinopse
Um grupo de onze montanhistas se juntou para escalar a Agulha do Diabo, na Serra dos Órgãos, perto de Teresópolis, no Rio de Janeiro. Os montanhistas, com idades entre 16 e 50 anos e com graus de atividade variados, tinham a intenção de embarcar em uma aventura, onde iriam se divertir, desafiar suas habilidades e, quem sabe, crescer um pouco com a experiência. O que eles não esperavam é que, por conta de uma série de erros e de uma tromba d’água avassaladora, acabariam perdidos, e tendo que passar por uma verdadeira prova de sobrevivência.
Logo após a enxurrada, o montanhista mais experiente sofre um acidente e morre. O guia contratado para escalada descobre que quebrou a perna durante a tromba d’água. Assim, o grupo vai ter que se virar sem um líder. Além disto, eles vão descobrir que um dos integrantes – um homem misterioso – está lá por razões dúbias e suas atitudes são, no mínimo, desconfiáveis.
Uma equipe de busca é acionada para resgatar os montanhistas em uma missão de altíssimo risco. Mas como o guia, por suas próprias razões, deu informações equivocadas antes da escalada, os socorristas não têm a localização correta dos desaparecidos. Por isso, o resgate procura pelo grupo nos lugares errados e perdem tempo precioso para conseguir chegar até os escaladores. Eles não conseguirão salvá-los a tempo de evitar algumas tragédias.
Durante o período em que estão perdidos, os personagens vão testar seus limites físicos, mentais, morais e de caráter. Sofrendo as intempéries do clima, da natureza e da geografia, eles terão que lutar contra o pânico e a vontade de desistir, ao mesmo tempo que vão ter que decidir quando o interesse do grupo deve prevalecer sobre o do indivíduo – e vice-e-versa.
HEITOR MARTINEZ – João
CLÁUDIA MAURO – Claire
JULIANA SCHALCH – Suzana
EDUARDO MELO – Carlinhos
RHAISA BATISTA – Malena
GUILHERME DELLORTO – Dogui
MARIANA MOLINA – Lulli
GUSTAVO LEÃO – Sapo
ROGER GOBETH – Solis
SILVIO GUINDANE – Yordi
FLÁVIA MONTEIRO – Inês
ÂNGELO PAES LEME – Salomão
CAMILA RODRIGUES – Juliana
NICOLA SIRI – Veredas
Com clara referência na série norte-americana Lost, Sem Volta apresenta um grupo de montanhistas que se perde em meio a uma expedição na floresta e que sofre com as intempéries de uma região perigosa.
“A série nasceu porque acredito que descobrimos a verdadeira natureza das pessoas quando as jogamos numa situação extrema. Aí vemos quem é egoísta, solidário, corajoso e covarde”, explicou o criador Gustavo Lipsztein, em entrevista ao jornal O Globo.
Assim como a própria Lost, a trama também aposta em flashbacks para contextualizar os personagens para o público, uma narrativa não tradicional, em que cada episódio não segue um tempo cronológico, mas entra na história pessoal de cada personagem.
Explicou Carina Schulze, da Chatrone, uma das produtoras responsáveis pelo projeto, em entrevista ao blog Natelinha:
“Tanto em Lost quanto em Sem Volta, o perigo pode surgir de qualquer lugar – da natureza, de alguma força externa, dos personagens que não conseguem lidar adequadamente com conflitos, ou até de alguma coisa interna de cada personagem. Isto faz com que o público sempre esteja em estado de constante alerta.”
Além da capital fluminense, a equipe de Sem Volta ficou três meses gravando nos municípios de Teresópolis, Casimiro de Abreu e Petrópolis, em lugares como a Agulha do Diabo, formação rochosa com 2.050 metros localizada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis.
A produção promoveu um workshop de escalada para todos os atores do elenco e seus respectivos dublês.