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Channel: Nilson Xavier – Teledramaturgia
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Os Dez Mandamentos

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Sinopse

A trama se inicia no ano de 1300 a.C. na cidade egípcia de Pi-Ramsés. Naquele tempo, o poderoso faraó Seti I (Zé Carlos Machado), que nunca escondeu seu ódio pelos hebreus, determina a morte de todos os bebês de origem israelita do sexo masculino. Para cumprir a ordem, muitos recém-nascidos tiveram suas vidas interrompidas ao serem jogados no rio Nilo. No entanto, um deles foi salvo por sua família, que o colocou dentro de um cesto no rio, confiando que Deus o guiaria a um local seguro.

O menino do cesto acabou sendo acolhido pela princesa Henutmire (Mel Lisboa) que, em um ato de piedade, resolveu cuidar da criança. Ela o batizou de Moisés e o criou como um verdadeiro príncipe egípcio, ao lado de seu tio-irmão Ramsés (Edu Pinheiro) e da bela Nefertari (Giovanna Maluf). A beleza dela despertará o amor dos dois, que viverão muitos conflitos.

Moisés, já adulto (Guilherme Winter), se envolve com o sofrimento de seu povo e passa a enfrentar o temível faraó. Após desavenças, ele se vê obrigado a fugir e vai para a terra de Midiã, onde se casa com a rebelde Zípora (Giselle Itié) e passa a trabalhar como pastor de ovelhas. É lá que, durante o pastoreio de seu rebanho, a vida de Moisés muda para sempre. Ele recebe um chamado de Deus, que se revela ao hebreu e o manda de volta ao Egito, para libertar seu povo da escravidão.

De volta ao Egito, Moisés encontra seus irmãos Arão (Petrônio Gontijo) e Miriã (Larissa Maciel), além de sua mãe Joquebede (Denise Del Vecchio). Para cumprir o que Deus ordenou, o profeta precisa enfrentar um grande inimigo, seu tio-irmão Ramsés (Sérgio Marone), herdeiro do trono do Egito, que fará de tudo para impedir Moisés de retirar seu povo de lá.

E é nesse cenário que a insistência de Ramsés fará o povo egípcio enfrentar dez pragas enviadas por Deus: águas virarão sangue; rãs, piolhos, moscas e gafanhotos invadirão a região; doenças atingirão os animais; fogo e granizo cairão do céu; as trevas ocuparão o lugar da luz; e, por fim, a morte dos primogênitos egípcios.

Apenas após a décima praga, que custou a morte de seu herdeiro primogênito, Ramsés permitirá ao povo hebreu abandonar o Egito. No entanto, a decisão durará pouco tempo. Ele decide voltar atrás e manda seu exército perseguir os hebreus no deserto. E é durante essa perseguição que irá ocorrer um dos mais famosos milagres bíblicos: Deus abrirá o Mar Vermelho, permitindo ao povo hebreu atravessá-lo a pés secos. Quando seu povo chega ao outro lado, Deus fecha o mar, afogando e matando todo o exército egípcio.

No deserto, o hebreus passarão por muitas provações e desavenças. Liderado por Moisés, eles caminharão cerca de 40 anos para chegarem à terra prometida por Deus. Alguns seguirão os preceitos passados por Moisés. Já outros questionarão as reais intenções do líder bíblico e ficarão pelo caminho.

Record – 20h30
de 23 de março a 23 de novembro de 2015
176 capítulos

novela de Vívian de Oliveira
escrita com Alexandre Teixeira, Emílio Boechat, Gabriel Carneiro, Joaquim Assis, Maria Cláudia Oliveira e Paula Richard
direção de Alexandre Avancini, Vivianne Jundi, Hamsa Wood, Armê Manente, Rogério Passos e Daniel Ghivelder
direção geral de Alexandre Avancini

Novela anterior
Vitória

GUILHERME WINTER – Moisés
DENISE DEL VECCHIO – Joquebede
PAULO GORGULHO – Anrão
PETRÔNIO GONTIJO – Arão
LARISSA MACIEL – Miriã
SÉRGIO MARONE – Ramsés
ZÉCARLOS MACHADO – Seti I
VERA ZIMMERMANN – Henutmire
CAMILA RODRIGUES – Nefertari
ADRIANA GARAMBONE – Yunet
GIUSEPPE ORISTÂNIO – Paser
EDUARDO LAGO – Disebek
ANGELINA MUNIZ – Tuya
GISELE ITIÉ – Zípora
PAULO FIGUEREDO – Jetro
GABRIELA DURLO – Eliseba
FLORIANO PEIXOTO – Hur
SIDNEY SAMPAIO – Oséias / Josué
TAMMY DI CALAFIORI – Ana
HEITOR MARTINEZ – Apuki
NANDA ZIEGLER – Judite
ERICH PELITZ – Jairo
RENATO LIVERA – Simut
BERNARDO VELASCO – Eleazar
BRENDHA HADDAD – Inês
MARCO ANTÔNIO GIMENEZ – Nadabe
DANIEL SIWEK – Abiú
HENRIQUE GOTTARDO – Itamar
LICURGO SPÍNOLA – Num
LISANDRA SOUTO – Amália
RODRIGO VIDIGAL – Calebe
RAFAEL SARDÃO – Uri
JULIANA DIDONE – Leila
ÍGOR COSSO – Bezalel
BINHO BELTRÃO – Aoliabe
PÉROLA FARIA – Deborah
FELIPE CARDOSO – Zelofeade
BIANKA FERNANDES – Abigail
VICTOR HUGO – Corá
KÁTIA MORAES – Bina
JENIFFER SETTI – Safira
BRUNO PADILHA – Datã
SANDRO ROCHA – Abirão
LUCIANO SZAFIR – Meketre
BABI XAVIER – Taís
CARLOS BONOW – Ahmós
FERNANDO SAMPAIO – Gahijii
JÚLIO OLIVEIRA – Chibali
PAULO REIS – Eldade
RAYANA CARVALHO – Adira
MARCELA BARROZO – Betânia
CAMILA SANTANIONI – Ada
THAÍS MULLER – Jerusa
FRAN MAIA – Jaque
TALITA YOUNAN – Damarina
JOSÉ VICTOR PIRES – Amenhotep
MARIA CEIÇA – Nailah
ROCCO PITANGA – Jahi
AISHA JAMBO – Radina
ROBERTA SANTIAGO – Karoma
VICTOR PECORARO – Ikeni
KIKO PISSOLATO – Bakenmut
BEMVINDO SEQUEIRA – Baruk
JORGE PONTUAL – Menahem
THIERRY FIGUEIRA – Aníbal
ANITA AMIZO – Karen
MATHEUS LUSTOSA – Bak
as crianças
GUSTAVO HENZEL- Eliezer (filho de Moisés e Zípora)
LUIZ EDUARDO OLIVEIRA – Gerson (filho de Moisés e Zípora)
LEONARDO BRAGA – Assir (filho de Corá e Bina)
JOÃO PEDRO FRANCO – Elcana (filho de Corá e Bina)
NIKKY MENEGHEL – Meryt (filha de Taís e Meketre)
KAUÃ TORRES – Hori (filho de Taís e Meketre)
PIETRO BUANNAFINA – Finéias (filho de Eleazar e Inês)
ÍTTALO PAIXÃO – Pepy (filho de Karoma e Ikeni)
fases anteriores
PEDRO PUPAK – Moisés
ENZO SIMI – Moisés
SAMARA FELIPPO – Joquebede
ROGER GOBETH – Anrão
VICTÓRIO GHAVA – Arão
KADU SCHONS – Arão
PEDRO HENRIQUE CARMINATTI – Arão
ISABELA KOPPEL – Miriã
ARIELA MASSOTTI – Miriã
MEL LISBOA – Henutmire
CARLOS AUGUSTO SALES – Ramsés
EDU PINHEIRO – Ramsés
DANIEL AGUIAR – Disebek
DAY MESQUITA – Yunet
PAULO NIGRO – Paser
GIOVANNA MALUF – Nefertari
MILHEM CORTAZ – Bomani
IRAN MALFITANO – Bennu
VICENTE TUCHINSKY – Num
MARINA MOSCHEN – Amália
LUIZ FELIPE MELO – Bezalel
HIGOR CASTRO – Nabade
KAIK BRUM – Abiú
RAFAEL SAN – Eleazar
RAFAELA SAMPAIO – Jaque
GABRIEL QUARESMA – Jairo
STELA FREITAS – Sifrá
VALÉRIA ALENCAR – Puá
participações
ADRIANO PETERMANN – Janes (um dos sacerdotes contratados por Ramsés para contaminarem a fonte dos hebreus com sangue)
ADRIANO TOLOZA – Zuri (guerreiro de Amaleque)
ANDREA AVANCINI – Joana (mulher de Nabor)
ARIANNY CARVALHO – mulher do arém de Seti
BÁRBARA FRANÇA – Maya (filha do sumo sacerdote do Egito, ex-noiva de Ramsés, morre envenenada por Yunet e Disebek)
BÁRBARA QUERCETTI – Anippe (uma das amantes de Disebek)
DANIEL SATTI – Panahasi (feitor egípcio assassinado por Moisés para defender um hebreu)
FERNANDA NIZZATO – Téti (uma ex-noiva de Ramsés)
JANDIR FERRARI – Amir (guerreiro de Amaleque)
JULIANA KIELLING – mulher do arém de Seti
KAREN BERINGHS – mulher do arém de Ramsés
RAYMUNDO DE SOUZA – Nabor (recebe Moisés e sua familia em sua estalagem durante seu caminho ao Egito)
RENATA PIRILLO – mulher do arém de Seti
RICARDO PETRÁGLIA – Amaleque (rei dos amalequitas)
WILLIAM VITA – Jambres (um dos sacerdotes contratados por Ramsés para contaminarem a fonte dos hebreus com sangue)
Após a produção de minisséries bíblicas, entre 2010 e 2014 (A História de Ester, Sansão e Dalila, Rei Davi, José do Egito e Milagres de Jesus), a Record apostou pela primeira vez em uma história bíblica como enredo de uma novela. E, para isso, escolheu um dos personagens bíblicos mais famosos: Moisés.

Apesar de vendida pela emissora como “a primeira telenovela bíblica do mundo”, não é! A novela O Rouxinol da Galiléia, exibida pela TV Tupi em 1968, já apresentava uma trama bíblica, que acontecia durante a Paixão de Cristo.

Livre adaptação dos livros do Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. A novela narrou a saga bíblica protagonizada por Moisés, passando por importantes fatos históricos, como o nascimento do profeta, as pragas lançadas sobre o Egito, a fuga pelo Mar Vermelho, o encontro de Moisés com Deus no Monte Sinai e a revelação dos mandamentos.

Os Dez Mandamentos foi, de longe, a produção de maior sucesso e repercussão da Record desde a retomada da dramaturgia da emissora em 2004 – fechou com uma média geral de 16 pontos no Ibope da Grande São Paulo.
A novela estreou e já começou bem: nos dois primeiros meses, marcou uma média de 12 a 13 pontos no Ibope, desbancando o segundo lugar do SBT no horário.
E a audiência foi crescendo. Encostou na Globo com as pragas do Egito, já em sua segunda metade. E bateu a concorrente com a travessia no Mar Vermelho, na reta final (no capítulo exibido em 10/11/2015): média de 28 pontos na Grande São Paulo, abrindo uma vantagem de 8 pontos sobre a Globo. Curiosamente, essa curva ascendente parou neste dia: nos dias seguintes até o final, a novela foi perdendo audiência – principalmente quando passou a dividir o horário com os primeiros capítulos da reprise de Rei Davi

Os Dez Mandamentos chamou a atenção até mesmo de quem era alheio a temas bíblicos, curioso com os efeitos especiais que a Record mandou fazer nos Estados Unidos, tanto para as pragas quanto para a travessia – a maioria, bons e eficientes.

Um sucesso não esperado pela emissora, muito menos pelos profissionais envolvidos na produção. A maior prova disto foi a falta de planejamento da Record e a “má administração desse sucesso”.
A novela foi sendo espichada à medida que o Ibope aumentava, o que prejudicou seu bom andamento. A edição abusou dos flashbacks, o que aumentou a sensação de embromação e chegou a irritar alguns telespectadores.
Sem uma substituta à altura (talvez outra trama bíblica inédita), a emissora preferiu protelar a estreia da sucessora (Escrava-Mãe, uma história ambientada no Rio de Janeiro do século 19) e pôs a reprise de uma minissérie bíblica em seu lugar (Rei Davi).

Pode-se dizer que Os Dez Mandamentos foi a novela certa no momento certo. Frente à crise econômica pela qual o país atravessa, com notícias desagradáveis diariamente nos telejornais, e a insistência da Globo em apostar em tramas ditas “realistas”, com violência, impunidade e favelas (Babilônia e A Regra do Jogo), parte do público preferiu o escapismo de uma história bem distante da dura realidade brasileira.

No auge do sucesso de Os Dez Mandamentos, a fim de evitar um confronto direto com a novela das nove, a Globo foi aumentando a duração do Jornal Nacional. Isso ficou evidente com a estreia de A Regra do Jogo, muito prejudicada pela concorrência. Na guerra pela audiência, tanto a Globo esticava o quanto podia o JN, quanto a Record esticava Os Dez Mandamentos. Em agluns dias, a novela da Globo iniciou perto das 22 horas.

Acima de tudo, Os Dez Mandamentos conseguiu um feito notável, destes que raramente acontecem na televisão brasileira. Conquistou o público com uma opção de entretenimento fora da Globo, no horário de maior faturamento da concorrente.

Como forma de alongar a repercussão, a história da novela não terminou. O último capítulo foi finalizado com “continua”. A Record promete para 2016 uma “segunda temporada”, com a saga dos personagens rumo à Terra Prometida.
Também chegará aos cinemas a versão “filme”, com a edição da novela em duas horas para ser exibida na telona.

Foram mais de cem anos de história retratados e divididos em quatro fases. Em meio à história bíblica, Os Dez Mandamentos também contou com elementos clássicos dos folhetins brasileiros, ao retratar conflitos familiares, luta pelo poder, traições, invejas, ódio e amores proibidos.
A autora, Vívian de Oliveira, conseguiu desenvolver um bom trabalho ao dosar o texto bíblico com uma linguagem mais próxima da telenovela (inclusive com boas tramas paralelas cômicas).
O tom teatral da Bíblia era até de se esperar em uma produção do gênero – estranho seria se fosse tudo coloquial ou realista demais.

Na adaptação, o personagem bíblico Moisés teve menos pompa que as versões apresentadas em filmes – como o Moisés de Charlton Heston em Os Dez Mandamentos, de Cecil B. DeMille (1956).
“O cinema o vê como grande herói. O nosso é mais humanizado. Ele batalha, sofre, descobre o amor e depois Deus. É uma grande virada”, afirmou o diretor Alexandre Avancini em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.

A pirotecnia chamou a atenção da audiência, mas disfarçou um desajuste ao desviar os olhos do público para os efeitos especiais deixando a desejar na direção de atores. Um texto bíblico, repleto de frases feitas e doutrinação, requer excelentes atores, bem dirigidos, para que tudo não soe como um jogral de igreja. Diante de um elenco numeroso, poucos nomes se destacaram, enquanto vários não passaram da declamação empostada. Faltou uma direção de atores mais criativa e menos preguiçosa, que fugisse do lugar comum, inclusive para tornar convincentes algumas interpretações do difícil texto bíblico.

No elenco, destacaram-se os excelentes Samara Felippo, Zé Carlos Machado, Denise Del Vecchio, Adriana Garambone, Giuseppe Oristânio e Petrônio Gontijo. Larissa Maciel, Vera Zimmermann, Heitor Martinez, Paulo Gorgulho e Floriano Peixoto também estiveram bem em seus personagens.

O mesmo não se pode dizer de Guilherme Winter e Sérgio Marone, que interpretaram os protagonistas Moisés, o herói, e Ramsés, o vilão. Sem carisma, Winter viveu um Moisés frio e robótico, enquanto Marone foi a outro extremo, exagerando e pisando na falta de sutileza. Faltou da direção uma orientação para o meio termo correto entre os dois antagonistas.

A Record atingiu um bom patamar com sua experiência em minisséries bíblicas. A produção de Os Dez Mandamentos foi caprichada. Os cenários e figurinos ficaram mais coerentes após uma correção na fotografia, que deixou a novela menos iluminada, com efeito, menos colorida e carnavalesca.

Cada capítulo custou cerca de 700 mil reais, entre diversos custos, como o uso de efeitos especiais e contratação de profissionais de Hollywood. As cenas em que o Mar Vermelho se abriu para a passagem dos hebreus e uma das pragas que acontecem no Egito foram encomendadas em um estúdio em Los Angeles.
Com aproximadamente 80 atores no elenco, a novela contou com uma cidade cenográfica de sete mil metros quadrados com 28 cenários, retratando a vida da população do Egito Antigo da forma mais real possível.

Uma equipe foi ao Egito captar imagens (no Mar Vermelho, Monte Sinai e Rio Nilo) usadas em meio à cidade cenográfica erguida no Rio de Janeiro. Já as cenas que mostraram a travessia do povo hebreu pelo deserto em busca da terra prometida foram gravadas no deserto do Atacama, no Chile, onde o Rio Loa representou o Rio Nilo, local onde a mãe de Moisés deixou o filho dentro de um cesto para protegê-lo dos egípcios. Para aproximar ainda mais a vegetação do local ao da região do Rio Nilo, foram plantados cerca de mil metros quadrados de totora e junco. Outros lugares próximos ao vilarejo de São Pedro do Atacama também foram usados como cenários.

Chamando a atenção do público para o lançamento da novela, a Record sorteou, durante os primeiros capítulos, dez carros ao público mais fiel. Como em uma antiga Sessão Premiada do SBT, apresentadores da emissora telefonaram para telespectadores previamente inscritos perguntando quantas vezes uma vinheta gráfica apareceu durante o capítulo.
Desta forma, a Record repetiu a promoção que realizou em 2011 na estreia de Rebelde. A justificativa interna para o investimento em um sorteio foi a de que a emissora estaria em novo horário de telenovelas (a partir das 20h30).

Não confundir com a novela O Décimo Mandamento, de Benedito Ruy Barbosa (quem nem bíblica era), exibida pela TV Tupi em 1968.

por Daniel Figueiredo
dezmandamentost
01. NO POÇO TE ENCONTREI
02. TIGRES
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