
Sinopse
Há quase 200 anos, uma travessia grandiosa do Atlântico trouxe a arquiduquesa austríaca Leopoldina (Letícia Colin) ao Brasil para se tornar a esposa de Dom Pedro (Caio Castro) e personagem fundamental no processo de independência do país. Nesta viagem, em meio a oficiais, marujos, artistas, cientistas, criados e aventureiros, dois jovens se apaixonam. Esta é a história do romance ficcional entre a professora de português Anna Millman (Isabelle Drummond) e o ator Joaquim Martinho (Chay Suede), que se entrelaça à luta do Brasil pela construção de uma nação independente.
Ela, uma escritora inglesa, linda, inteligente e culta, que tem a missão de acompanhar Leopoldina e ensinar a língua da colônia para a futura princesa. Ele, um atrevido ator de comédia dell’arte, que embarcou no navio por acaso para não ser preso injustamente. Ao cruzarem seus destinos, eles terão que lutar contra muitos obstáculos. No seu encalço, o oficial inglês Thomas Johnson (Gabriel Braga Nunes), que vê em Anna o melhor cartão de visita para suas ambições. Também está na viagem o irmão de criação de Anna, o índio Piatã (Rodrigo Simas), criado como um europeu. Ele espera encontrar no Brasil as suas verdadeiras origens.
Anna e Joaquim se envolverão intensamente nos acontecimentos que culminam na separação do Brasil de Portugal, ao lado de Dom Pedro e Leopoldina. Já no Brasil, à espera da mulher que será imperatriz ao seu lado após se casar por procuração, Dom Pedro segue em meio a muitas mulheres e casos proibidos. Frustradas foram as tentativas de sua mãe, Carlota Joaquina (Débora Olivieri), e o pai, Dom João VI (Léo Jaime), para colocarem-lhe um cabresto. Consigo, o futuro príncipe regente do Brasil carrega um fiel amigo e confidente: Chalaça (Rômulo Estrela).
CHAY SUEDE – Joaquim Martinho
ISABELLE DRUMMOND – Anna Millman
CAIO CASTRO – Dom Pedro
AGATHA MOREIRA – Domitila (Marquesa de Santos)
LETÍCIA COLIN – Leopoldina
GABRIEL BRAGA NUNES – Thomas Johnson
DÉBORA OLIVIERI – Carlota Joaquina
LÉO JAIME – Dom João VI
RODRIGO SIMAS – Piatã
INGRID GUIMARÃES – Elvira Matamouros
FELIPE CAMARGO – José Bonifácio
GIULLIA BUSCACCIO – Jacira
JÚLIA LEMMERTZ – Greta
JONAS BLOCH – Wolfgang
SHERON MENEZES – Diara
VANESSA GERBELLI – Maria Amália
LEPOLDO PACHECO – Fred Sem-Alma
DANIEL DANTAS – Padre Olinto
RÔMULO ESTRELA – Chalaça
MÁRCIA CABRITA – Germana
GUILHERME PIVA – Licurgo
RICARDO PEREIRA – Ferdinando
MARIA JOÃO
CACO CIOCLER – Dr. Peter
PAULO ROCHA – General Avilez
LARISSA BRACHER – Benedita
LUÍSA MICHELETTI – Noémie
FELIPE SILCLER – Libério
ISABELLA DRAGÃO – Cecília
ROBERTO CORDOVANI – Sebastião
ALLAN SOUZA LIMA – Ubirajara
THIAGO TOMÉ – Hassan
JUREMA REIS – Jurema
BABU SANTANA
DHU MORAES
BRUCE GOMLEVSKY
JOANA SOLNADO
RUBEN GABIRA
RENAN MONTEIRO
BIA GUEDES
ANDRÉ DIAS
MURILO GROSSI
RONEY VILELA
LUANA TANAKA
VIÉTIA ZANGRANDI
DANIEL RANGEL
CAROLINA PISMEL
CHAO CHEN
CÁSAR CARDADEIRO
ALICE MORENA
ALEX MORENO
MARIANA CONSOLI
THEO DE ALMEIDA LOPES
Novo Mundo vai retratar a construção deste país que acabou formando o Brasil de hoje. Ali, o público poderá ver como foi construído o famoso jeitinho brasileiro, no que resultaram as influências europeias, africanas e indígenas, a mistura de povos e a formação desta sociedade. Na novela, uma mulher que era escrava se envolve com um austríaco afortunado, um índio branco não consegue se adaptar à vida na mata, um branco torna-se índio, um monarca transmite seus ideais através de mensagens anônimas na imprensa e muito além.
Uma aventura romântica ambientada no Brasil do início do século 19, entre 1817 e 1822. Para os autores – Alessandro Marson e Thereza Falcão – uma época de personagens heroicos cujas causas são maiores que a própria vida.
“Pensamos em falar sobre a formação do povo brasileiro. Como a gente vê esse país de hoje. De onde ele veio? Como foi? As pessoas que vieram de fora. O que elas queriam de bom ou de ruim?”, declarou Thereza.
A equipe de cenografia construiu nos Estúdios Globo uma embarcação de 25 metros que serve para muitas cenas de ação dos primeiros capítulos da trama. O navio passa por três etapas durante o processo. Tem as funções de cargueiro, pirata e por último, é transformado na nau que transporta Leopoldina (Letícia Colin) para o Brasil. Para a construção, o cenógrafo da novela, Paulo Renato, conta com uma equipe de 100 profissionais.
“A gente buscou reproduzir uma nau do século 19, embarcação que vem desde as caravelas portuguesas e comporta 74 canhões com capacidade de 700 pessoas, entre tripulação fixa e as comitivas que transporta. O projeto é tão específico que demandou ser construído para essa situação. Trabalhamos as madeiras de uma forma mais natural, crua, surrada”, detalhou o cenógrafo Paulo Renato. Ao final das gravações, a embarcação ficará fixa nos Estúdio Globo para uso de outras produções.
O elenco tem recebido uma preparação bastante diversa, com aulas de viola, violino, piano, balé, lundu (dança africana), luta com espada, equitação, prosódia, alemão, pintura, tiro, etiqueta, carruagem e canto. A equipe também participou de um workshop com o professor de história Francisco Vieira, que também é consultor dos autores, falando sobre o contexto histórico em que se passa a novela.